Riscos no trabalho em olarias e seu entendimento por parte dos trabalhadores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade |
Texto Completo: | http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/719 |
Resumo: | Por se tratar muitas vezes de um labor em condições precárias e com recursos humanos com níveis de escolaridade geralmente baixos, o trabalho desenvolvido em olarias merece atenção no que tange à adequada informação dos trabalhadores sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho. Em alguns casos, observam-se condições extremamente precárias com relação à segurança e saúde no trabalho, sem a devida proteção das máquinas e dos trabalhadores ou instalações elétricas inadequadas. O mapa de riscos, representação gráfica dos fatores capazes de acarretar prejuízos à saúde do trabalhador, foi instituído no Brasil no ano de 1992 pelo Ministério do Trabalho. Entretanto, o modelo convencional é fonte de polêmicas em relação à sua efetividade, sendo evidente a necessidade de alternativas que contribuam para mapas de qualidade, que auxiliem concretamente em matéria de prevenção, diminuindo acidentes e agravos à saúde do trabalhador. Neste sentido, o presente estudo aponta os riscos existentes em uma olaria no município de Caçapava do Sul/RS, apresentando uma metodologia alternativa visando propor a implementação de um mapa de riscos no empreendimento, em conjunto com os trabalhadores. Foram verificados riscos físicos como ruído, calor, vibrações e radiações não ionizantes, riscos químicos como poeira e gases no ambiente de trabalho ou resultantes de tarefas de manutenção, e, ainda, riscos ergonômicos e de acidentes, variando de acordo com o setor. Pôde-se identificar que o modelo de mapa em tela apresenta como vantagem facilitar o entendimento e a reflexão dos colaboradores sobre a existência dos diferentes riscos no exercício de suas atividades. |
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