Cem Anos de Solidão: Algumas Chaves de Leitura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade |
Texto Completo: | http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/934 |
Resumo: | Demonstrar vieses de leitura da obra Cem anos de solidão (1967), de Gabriel García Márquez, é o que se propõe neste artigo. Para isso, explora-se o modo como o escritor utilizou na fábula contrapontos, inversões e oposições, construídas a fim de operacionalizar, no entrelace dos tempos histórico e mítico, certo ar de encantamento – comum ao estilo em que se inscreve o livro, o realismo maravilhoso. Dessa forma, foi possível identificar dois níveis de trabalho em Márquez: um externo, que lida diretamente com a apreensão do leitor; e um interno, relacionado à conduta de suas próprias personagens. Dialoga-se, aqui, especialmente, com os textos de Chiampi (2012), quando esta discute o realismo maravilhoso como gênero, Josefina Ludmer (1972) e Ángel Rama (1987), cujas análises permitem a compreensão dos jogos opostos internos da obra. |
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Cem Anos de Solidão: Algumas Chaves de LeituraLiteraturaMárquez; realismo maravilhoso; solidãoDemonstrar vieses de leitura da obra Cem anos de solidão (1967), de Gabriel García Márquez, é o que se propõe neste artigo. Para isso, explora-se o modo como o escritor utilizou na fábula contrapontos, inversões e oposições, construídas a fim de operacionalizar, no entrelace dos tempos histórico e mítico, certo ar de encantamento – comum ao estilo em que se inscreve o livro, o realismo maravilhoso. Dessa forma, foi possível identificar dois níveis de trabalho em Márquez: um externo, que lida diretamente com a apreensão do leitor; e um interno, relacionado à conduta de suas próprias personagens. Dialoga-se, aqui, especialmente, com os textos de Chiampi (2012), quando esta discute o realismo maravilhoso como gênero, Josefina Ludmer (1972) e Ángel Rama (1987), cujas análises permitem a compreensão dos jogos opostos internos da obra.Editora CLAEC - Centro Latino-Americano de Estudos em CulturaCiarlini, Daniel Castello Branco2019-06-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/93410.23899/relacult.v5i1.934RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade; v. 5, n. 1 (2019)2525-787010.23899/relacult.v5i1reponame:RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedadeinstname:Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)instacron:CLAECporhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/934/1080Direitos autorais 2019 Daniel Castello Branco Ciarlinihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-10-05T23:05:26Zoai:ojs.periodicos.claec.org:article/934Revistahttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/oai2525-78702525-7870opendoar:null2020-06-25 22:16:14.193RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade - Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)true |
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Demonstrar vieses de leitura da obra Cem anos de solidão (1967), de Gabriel García Márquez, é o que se propõe neste artigo. Para isso, explora-se o modo como o escritor utilizou na fábula contrapontos, inversões e oposições, construídas a fim de operacionalizar, no entrelace dos tempos histórico e mítico, certo ar de encantamento – comum ao estilo em que se inscreve o livro, o realismo maravilhoso. Dessa forma, foi possível identificar dois níveis de trabalho em Márquez: um externo, que lida diretamente com a apreensão do leitor; e um interno, relacionado à conduta de suas próprias personagens. Dialoga-se, aqui, especialmente, com os textos de Chiampi (2012), quando esta discute o realismo maravilhoso como gênero, Josefina Ludmer (1972) e Ángel Rama (1987), cujas análises permitem a compreensão dos jogos opostos internos da obra. |
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