Sistemas de informação em vigilância sanitária: um diagnóstico das capitais brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Daniela Barros
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Oliveira, Fabrício Carneiro de, Lima, Gláucia Ribeiro, Santos, Nelci dos, Nelli, Reinaldo Tavares
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52880
Resumo: As informações em saúde são fundamentais para a tomada de decisões eficazes. No âmbito da vigilância sanitária, um sistema de informação deve permitir, por exemplo, a análise e o monitoramento de fatores de risco à saúde relacionados a produtos, serviços e ambientes. No que diz respeito ao desenvolvimento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), definido pela Lei nº. 9.782/1999, é fundamental o estabelecimento de um Sistema Nacional de Informação (SNI) com base em informações coletadas em todo o país. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi classificar os sistemas de informação estadual, distrital e municipal quanto a aspectos tecnológicos, de comunicação de dados e de recursos humanos e diagnosticar situaçõesproblema, identificando potencialidades a serem aplicadas no SNVS. Foi realizada uma análise documental retrospectiva onde os dados analisados foram obtidos a partir de entrevistas semiestruturadas elaboradas e realizadas pela Gerência Geral de Gestão de Tecnologia da Informação (GGTIN) junto às vigilâncias estaduais e municipais das capitais brasileiras no período de setembro a novembro de 2007. Foram identificados e analisados 97 sistemas de informação nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios das capitais brasileiras, sendo 33 referentes à região Nordeste, 20 à Sudeste, 19 à Norte, 16 à Centro-Oeste e 9 à Sul. Cerca de oito vigilâncias sanitárias estaduais e três municipais relataram não possuir sistemas de informação informatizados. Dos 97 sistemas de informação, foram identificadas funcionalidades relacionadas ao cadastro de pessoas físicas, jurídicas; ao controle de processos e de documentos administrativos; a atividades administrativas de apoio, como controle de férias e diárias de funcionários; ao apoio de atividades de inspeção e fiscalização; à concessão de alvarás e licenças; ao controle de arrecadação de taxas e comunicação de sanções sanitárias, notificações e infrações; a atividades especiais executadas pelas vigilâncias; e ao registro de informações georeferenciadas. A arquitetura Web foi a mais relatada (43%), seguida da cliente-servidor (32%). A tecnologia ASP foi a mais utilizada para a construção dos sistemas (mais de 27%). O software MS SQL Server representou cerca de 42% dos Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) utilizados, sendo o mais utilizado pelas vigilâncias sanitárias, com exceção das regiões Norte e Sul. Em relação à presença de uma rede de comunicação de dados, 92% das instituições analisadas possuem tal tecnologia de comunicação, sendo que cerca de 47% não são proprietárias e 85% possuem firewall instalado visando a proteção e controle de acesso sobre a rede. Além disso, 74% das vigilâncias consultadas não possuem um quadro próprio de analistas de sistemas; 79% não possuem uma equipe de banco de dados própria; 75% não possuem um quadro de programadores próprio; e 49% não têm uma equipe de suporte própria. A maioria das vigilâncias sanitárias (87%) não utiliza ferramentas de educação à distância, nem tecnologias baseadas em software livre (64%). Quanto à disponibilização de assuntos no seu âmbito de atuação, 74% possuem um site institucional para tal fim. Os sistemas de informação analisados são significativos e relevantes, na medida em que auxiliam grande parte das atividades sanitárias desenvolvidas no país. O progresso das vigilâncias quanto à utilização de tecnologias que permitem o acesso e o compartilhamento de dados e propiciam maior agilidade às comunicações pessoais representa um ganho significativo em se tratando do desenvolvimento do SNVS. Todavia ainda existem diversos fatores limitantes, como os custos envolvidos nesses processos e a falta de padronização de dados e informações.
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No que diz respeito ao desenvolvimento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), definido pela Lei nº. 9.782/1999, é fundamental o estabelecimento de um Sistema Nacional de Informação (SNI) com base em informações coletadas em todo o país. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi classificar os sistemas de informação estadual, distrital e municipal quanto a aspectos tecnológicos, de comunicação de dados e de recursos humanos e diagnosticar situaçõesproblema, identificando potencialidades a serem aplicadas no SNVS. Foi realizada uma análise documental retrospectiva onde os dados analisados foram obtidos a partir de entrevistas semiestruturadas elaboradas e realizadas pela Gerência Geral de Gestão de Tecnologia da Informação (GGTIN) junto às vigilâncias estaduais e municipais das capitais brasileiras no período de setembro a novembro de 2007. Foram identificados e analisados 97 sistemas de informação nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios das capitais brasileiras, sendo 33 referentes à região Nordeste, 20 à Sudeste, 19 à Norte, 16 à Centro-Oeste e 9 à Sul. Cerca de oito vigilâncias sanitárias estaduais e três municipais relataram não possuir sistemas de informação informatizados. Dos 97 sistemas de informação, foram identificadas funcionalidades relacionadas ao cadastro de pessoas físicas, jurídicas; ao controle de processos e de documentos administrativos; a atividades administrativas de apoio, como controle de férias e diárias de funcionários; ao apoio de atividades de inspeção e fiscalização; à concessão de alvarás e licenças; ao controle de arrecadação de taxas e comunicação de sanções sanitárias, notificações e infrações; a atividades especiais executadas pelas vigilâncias; e ao registro de informações georeferenciadas. A arquitetura Web foi a mais relatada (43%), seguida da cliente-servidor (32%). A tecnologia ASP foi a mais utilizada para a construção dos sistemas (mais de 27%). O software MS SQL Server representou cerca de 42% dos Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) utilizados, sendo o mais utilizado pelas vigilâncias sanitárias, com exceção das regiões Norte e Sul. Em relação à presença de uma rede de comunicação de dados, 92% das instituições analisadas possuem tal tecnologia de comunicação, sendo que cerca de 47% não são proprietárias e 85% possuem firewall instalado visando a proteção e controle de acesso sobre a rede. Além disso, 74% das vigilâncias consultadas não possuem um quadro próprio de analistas de sistemas; 79% não possuem uma equipe de banco de dados própria; 75% não possuem um quadro de programadores próprio; e 49% não têm uma equipe de suporte própria. A maioria das vigilâncias sanitárias (87%) não utiliza ferramentas de educação à distância, nem tecnologias baseadas em software livre (64%). Quanto à disponibilização de assuntos no seu âmbito de atuação, 74% possuem um site institucional para tal fim. Os sistemas de informação analisados são significativos e relevantes, na medida em que auxiliam grande parte das atividades sanitárias desenvolvidas no país. O progresso das vigilâncias quanto à utilização de tecnologias que permitem o acesso e o compartilhamento de dados e propiciam maior agilidade às comunicações pessoais representa um ganho significativo em se tratando do desenvolvimento do SNVS. Todavia ainda existem diversos fatores limitantes, como os custos envolvidos nesses processos e a falta de padronização de dados e informações.The information in health are basic for taking efficient decisions. In the scope of sanitary surveillance, an information system must allow, for example, the analysis and monitoring of risk factors in health related to products, services and environments. For the development of the National System of Health Surveillance (SNVS), defined by Law nº. 9.782/1999, it’s necessary the establishment of a National Information System (SNI) on the basis of information collected all over the country. The objective of this study was to classify the information systems of state, district and municipal sanitary surveillances for technological aspects, data communication and human resources and to diagnosis situations that could mean problems, identifying potentialities that could be applied in the SNVS. For in such a way, a retrospective study was carried on by a documentary analysis, where the analyzed data understand to interviews drew up in state, district and municipal sanitary surveillances by the General Management of Information Technology (GGTIN) in the period of September to November 2007. The research identified and analyzed 97 information systems in the state, district and municipal sanitary surveillances, being 33 referring to the Northeast region, 20 to the Southeast, 19 to the North, 16 to Center-West and nine to the South. About eight state and three municipal sanitary surveillances had told not to possess any information systems informated. Of the 97 information systems identified, there was functionalities related to the register of physical and legal people; to activities of processes control and administrative documents; to administrative activities of support, such as control of daily vacations and employees; to support of activities that involved inspection and fiscalization; to the concession of licenses; to activities of taxes control and sanitary sanctions, notifications and infractions communication; to special activities executed by the sanitary surveillance; and to the register of georeferred information. The Web architecture was the most used (43%), followed by the customer-server (32%). Technology ASP was the most used for the construction of the systems (more than 27%). Software MS SQL Server represented about 42% of the Data Base Management System (SGBD) used, being the most used by the sanitary surveillances, with exception for the regions North and South. In relation to the presence of a data communication net, 92% of the analyzed institutions possess such technology of communication and about 47% of them are not proprietors and 85% have firewall installed aiming the protection and control of access on the net. Beyond that 74% of the consulted surveillances don’t have an own team of systems analysts, 79% don’t have an own team of data base, 75% don’t have an own team of programmers and 49% don’t have an own team of support. The majority of the sanitary surveillances (87%) do not use tools of long-distance education, neither technologies based on free software (64%). About 74% of the sanitary surveillances have an institucional site to show its scope and performance. The analyzed systems of information are significant and important and assist to great part of the developed sanitary activities in the country. The progress of the sanitary surveillances can be seen in the use of technologies that allow access and data sharing and enable greater agility in personal communications. This also represents a significant benefit in the development of the SNVS. However adverse factors, such as the costs involved in these processes and the lack of standardization of data and information, still exist.Fundação Oswaldo Cruz. Diretoria Regional de Brasília. Brasília, DF, Brasil.porVigilância sanitáriaSistemas de informação em saúdeSistema Nacional de Vigilância SanitáriaTecnologia de informação em saúdeHealth surveillanceInformation systems in heathNational System of Health SurveillanceHealth information tecnologyVigilância SanitáriaSistemas de Informação em SaúdeSistema Nacional de Vigilância SanitáriaSistemas de informação em vigilância sanitária: um diagnóstico das capitais brasileirasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2009-07-15Fundação Oswaldo Cruz. 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