Segurança e eficácia de extratos obtidos de Pouteria mammosa (L.) Cronquist para o controle de dípteros muscoides

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dutok Sánchez, Carlos Manuel
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14074
Resumo: O uso comum como alimento e na medicina etnobotânica do Zapote ou Mamey, classificado taxonomicamente como Pouteria mammosa (L.) Cronquist (Sapotaceae), tem demonstrado um baixo ou ausente nível de toxicidade como fruta e nos extratos preparados a partir das suas sementes. Entretanto é essencial que sejam feitos ensaios que demonstrem a sua segurança para sustentar cientificamente seu uso na terapia com dorgas e outras aplicações. O presente estudo teve como objetivo: avaliar a segurança e a eficácia dos extratos, aquoso e hidroalcoólico a 25%, de sementes de P. mammosa (L.) Cronquist para o controle alternativo de dípteros muscoides da família Calliphoridae e da espécie Musca domestica (Diptera: Muscidae). Foi feita a triagem fitoquímica dos extratos e foram usadas as Diretrizes 402, 404 e 405 que preconizam os estudos de Toxicidade Dérmica Aguda e Irritação Aguda Dérmica e Oftálmica, assim como foi usada a diretriz 423 Toxicidade Aguda Oral segundo o método das classes de toxicidade emitidas pela Organização para o Desenvolvimento e a Cooperação Econômica (OECD). Foi determinado em ambos os extratos (aquoso e hidroalcoólico a 25%) a presença em intensidades similares de cumarinas, saponinas, fenóis e taninos, sugerindo quantidades similares destes. Os metabólitos que marcaram as maiores diferenças entre os dois extratos foram os lipídeos e/ou óleos essenciais, aminoácidos, e açúcares redutores que estavam unicamente contidos no extrato aquoso. Alcaloides, quinonas, triterpenos e esteroides foram evidentes somente no extrato hidroalcoólico a 25% of Pouteria mammosa O extrato aquoso foi classificado na categoria: \201Cnão classificado como tóxico\201D (CTA 5), entretanto o extrato hidroalcoólico a 25% foi classificado como \201Cperigoso\201D (CTA 4). Ambos os extratos podem ser utilizados sem que reações colaterais apareçam quando colocados em contato com a pele, o que permitiu classificá-los como \201Cpotencialmente não irritantes\201D. Os dois extratos de P. mammosa provocaram uma irritação reversível e leve dos olhos, sendo classificados como \201Cligeiramente irritantes\201D. Os resultados, além disso, demonstraram que o tratamento tópico com P. mammosa pode alterar o desenvolvimento pós-embrionário de todas as espécies de dípteros testadas, gerando diminuição na massa larval das espécies Chrysomia megacephala, Chrysomya putoria e M. domestica. Houve um aumento do período pós-embrionário em três das espécies testadas, por até três dias em uma delas, sem variar o período total de Chrysomya albiceps e Cochliomyia macellaria e reduzindo o tempo de desenvolvimento de C. putoria. Foram alcançadas porcentagens de mortalidade acima de 40% sendo as espécies C. macellaria (72%) e M. domestica (61%) as mais sensíveis. Malformações após emergência foram observadas em quatro das seis espécies testadas. Não houve efeito sobre a razão sexual dos muscoides tratados com P. mammosa
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spelling Dutok Sánchez, Carlos ManuelMello, Rubens Pinto deMaleck, MariseAmaral, Ana Claudia FernandesBraga, Marina Viannad’Almeida, José MarioQueiroz, Margareth Maria de CarvalhoReyes Tur, Bernardo2016-05-02T13:13:34Z2015DUTOK SÁNCHEZ, C. M. Segurança e eficácia de extratos obtidos de Pouteria mammosa (L.) Cronquist para o controle de dípteros muscoides. 2015. 125f. Tese (Doutorado em Biodiversidade e Saúde) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2015https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14074O uso comum como alimento e na medicina etnobotânica do Zapote ou Mamey, classificado taxonomicamente como Pouteria mammosa (L.) Cronquist (Sapotaceae), tem demonstrado um baixo ou ausente nível de toxicidade como fruta e nos extratos preparados a partir das suas sementes. Entretanto é essencial que sejam feitos ensaios que demonstrem a sua segurança para sustentar cientificamente seu uso na terapia com dorgas e outras aplicações. O presente estudo teve como objetivo: avaliar a segurança e a eficácia dos extratos, aquoso e hidroalcoólico a 25%, de sementes de P. mammosa (L.) Cronquist para o controle alternativo de dípteros muscoides da família Calliphoridae e da espécie Musca domestica (Diptera: Muscidae). Foi feita a triagem fitoquímica dos extratos e foram usadas as Diretrizes 402, 404 e 405 que preconizam os estudos de Toxicidade Dérmica Aguda e Irritação Aguda Dérmica e Oftálmica, assim como foi usada a diretriz 423 Toxicidade Aguda Oral segundo o método das classes de toxicidade emitidas pela Organização para o Desenvolvimento e a Cooperação Econômica (OECD). Foi determinado em ambos os extratos (aquoso e hidroalcoólico a 25%) a presença em intensidades similares de cumarinas, saponinas, fenóis e taninos, sugerindo quantidades similares destes. 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Os resultados, além disso, demonstraram que o tratamento tópico com P. mammosa pode alterar o desenvolvimento pós-embrionário de todas as espécies de dípteros testadas, gerando diminuição na massa larval das espécies Chrysomia megacephala, Chrysomya putoria e M. domestica. Houve um aumento do período pós-embrionário em três das espécies testadas, por até três dias em uma delas, sem variar o período total de Chrysomya albiceps e Cochliomyia macellaria e reduzindo o tempo de desenvolvimento de C. putoria. Foram alcançadas porcentagens de mortalidade acima de 40% sendo as espécies C. macellaria (72%) e M. domestica (61%) as mais sensíveis. Malformações após emergência foram observadas em quatro das seis espécies testadas. Não houve efeito sobre a razão sexual dos muscoides tratados com P. mammosaCommon use in food and ethnobotanic medicine of Zapote or Mamey taxonomically classified as Pouteria mammosa (L.) Cronquist (Sapotaceae), shows its low or absent toxicity as fruit extracts prepared from seeds. However, it is essential to conduct security trials to scientifically support their use in drug therapy and other applications. This study aimed to evaluate the safety and efficacy of the aqueous and hydroalcoholic extract at the concentration of 25% from the seeds of P. mammosa (L.) Cronquist for alternative control of muscoid flies of the family Calliphoridae and of the species Musca domestica (Diptera: Muscidae). Phytochemical screening of the extracts was carried out and the 402, 404 and 405 Acute Dermal Toxicity, Acute Dermal and Eye Irritation/Corrosion guidelines were used, as well as the 423 Acute Oral Toxicity guideline, Acute Toxic Class Method of the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD). It was determined that both extracts (aqueous and hydroalcoholic at 25%) contained, in similar intensities, coumarins, saponins, phenols, and tannins, suggesting similar amounts. Metabolites which caused most differences between the two extracts were lipids and/or essential oils, amino acids, and reducing sugars that are only contained in the aqueous extract. Alkaloids, quinones, and triterpenes, and steroids were evident only in the hydroalcoholic extract at 25% of P. mammosa. The aqueous extract was located in the category: “not classified as toxic” (CTA 5), while the hydroalcoholic extract at 25% was classified as “dangerous” (CTA 4). Both extracts can be used without irritation of the the skin which permitted its classification as “potentially not irritant”. Both extracts of P. mammosa caused mild and reversible eye irritation, and were classified as slightly irritating. The results also demonstrated that topic treatment with P. mammosa can alter the post embryonic development of all tested species. Decrease in the body weigth of the species Chrysomia megacephala, Chrysomya putoria e M. domestica was observed. There was an increase in the post-embryonic development in three of the studied species, for up to three days in one of them. There was no change in the total development period of Chrysomya albiceps and Cochliomyia macellaria, but a reduction in the development time of C. putoria. Mortality percentages were over 40%, beings the species C. macellaria (72%) and M. domestica (61%) were the most sensitive. Malformations after emergence were observed in four of the six tested species. There was no effect on the sex ratio of muscoids treated with P. mammosa2017-11-05Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporSegurança e eficácia de extratos obtidos de Pouteria mammosa (L.) Cronquist para o controle de dípteros muscoidesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2015-Nov-16Pós-Graduação em Biodiversidade e SaudeFundação Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo CruzRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Biodiversidade e SaudeDípterosControle de VetoresExtratos VegetaisMuscidaeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALcarlos_sanchez_ioc_dout_2015.pdfapplication/pdf6263497https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14074/1/carlos_sanchez_ioc_dout_2015.pdf608eb7b22606db423eae1fff1e873727MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14074/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTcarlos_sanchez_ioc_dout_2015.pdf.txtcarlos_sanchez_ioc_dout_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain299564https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/14074/3/carlos_sanchez_ioc_dout_2015.pdf.txt61f541674b77a56eb9d93a4519006852MD53icict/140742022-06-24 13:02:57.257oai:www.arca.fiocruz.br:icict/14074Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-24T16:02:57Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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