Alterações anatomopatológicas na região nasal de gatos domésticos com esporotricose lesões sem tratamento e lesões refratárias
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9077 |
Resumo: | A esporotricose é uma enfermidade causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii. Gatos com esporotricose geralmente apresentam lesões cutâneas ricas em estruturas leveduriformes, encontradas com maior frequência na cabeça. Verifica-se que em alguns casos, as lesões podem ser refratárias ao tratamento, principalmente quando localizadas na região nasal. Este estudo teve por objetivo descrever as alterações anatomopatológicas na região nasal de gatos com esporotricose que não receberam tratamento antifúngico e de gatos com lesões refratárias. Utilizou-se uma amostra de conveniência composta por 50 gatos com diagnóstico micológico de esporotricose que apresentavam lesões na região nasal, atendidos no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC) entre os anos de 2007 e 2009. Destes, 27 não receberam tratamento e 23 foram tratados com itraconazol isoladamente ou associado à anfotericina B. Foi coletado um fragmento de lesão nasal por biopsia ou toda a região nasal nos gatos submetidos à necropsia. As amostras de tecido foram processadas pelas técnicas de hematoxilina-eosina, de ácido periódico de Schiff e de impregnação pela prata de Grocott Os casos, independentemente do tratamento, apresentaram predomínio de acentuado infiltrado inflamatório e semelhança quanto aos tipos de células inflamatórias envolvidas. Intensidade acentuada de estruturas leveduriformes de S. schenckii foi predominante com brotamentos frequentes, inclusive em lesões refratárias, o que demonstra a falha dos agentes antifúngicos. A frequência de granulomas bem organizados foi maior nos casos refratários, que apresentaram menor intensidade de infecção. Elementos fúngicos intracelulares estiveram presentes em macrófagos, neutrófilos, células gigantes e osteoclastos. Houve diferença estatisticamente significativa entre a presença de hifas e os casos refratários (30,4%) (p=0,019). A profundidade e a gravidade das lesões associadas a S. schenckii na região nasal dos gatos avaliados, sugerem a elevada virulência do fungo. O tratamento antifúngico no presente estudo não impediu a gravidade das lesões e a presença de elementos fúngicos na região nasal dos gatos avaliados |
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Cavalcanti, Maíra Cruz de HolandaBarros, Monica Bastos de LimaBorba, Cintia de MoraesTortelly, RogerioMenezes, Rodrigo CaldasPacheco, Tânia Maria Valente2014-12-05T18:36:48Z2014-12-05T18:36:48Z2010CAVALCANTI, Maíra Cruz de Holanda. Alterações anatomopatológicas na região nasal de gatos domésticos com esporotricose lesões sem tratamento e lesões refratárias. 2010. 72 f. Dissertação (Mestrado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas) - Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, 2010.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9077A esporotricose é uma enfermidade causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii. Gatos com esporotricose geralmente apresentam lesões cutâneas ricas em estruturas leveduriformes, encontradas com maior frequência na cabeça. Verifica-se que em alguns casos, as lesões podem ser refratárias ao tratamento, principalmente quando localizadas na região nasal. Este estudo teve por objetivo descrever as alterações anatomopatológicas na região nasal de gatos com esporotricose que não receberam tratamento antifúngico e de gatos com lesões refratárias. Utilizou-se uma amostra de conveniência composta por 50 gatos com diagnóstico micológico de esporotricose que apresentavam lesões na região nasal, atendidos no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC) entre os anos de 2007 e 2009. Destes, 27 não receberam tratamento e 23 foram tratados com itraconazol isoladamente ou associado à anfotericina B. Foi coletado um fragmento de lesão nasal por biopsia ou toda a região nasal nos gatos submetidos à necropsia. As amostras de tecido foram processadas pelas técnicas de hematoxilina-eosina, de ácido periódico de Schiff e de impregnação pela prata de Grocott Os casos, independentemente do tratamento, apresentaram predomínio de acentuado infiltrado inflamatório e semelhança quanto aos tipos de células inflamatórias envolvidas. Intensidade acentuada de estruturas leveduriformes de S. schenckii foi predominante com brotamentos frequentes, inclusive em lesões refratárias, o que demonstra a falha dos agentes antifúngicos. A frequência de granulomas bem organizados foi maior nos casos refratários, que apresentaram menor intensidade de infecção. Elementos fúngicos intracelulares estiveram presentes em macrófagos, neutrófilos, células gigantes e osteoclastos. Houve diferença estatisticamente significativa entre a presença de hifas e os casos refratários (30,4%) (p=0,019). A profundidade e a gravidade das lesões associadas a S. schenckii na região nasal dos gatos avaliados, sugerem a elevada virulência do fungo. O tratamento antifúngico no presente estudo não impediu a gravidade das lesões e a presença de elementos fúngicos na região nasal dos gatos avaliadosSporotrichosis is a disease caused by the d imorphi c fungus Sporothrix schenckii . Cats with sporotrichosis usuall y have skin lesions rich in yeast forms, found more frequently on the head. In some cases, the lesions may be refractory to treatment, especially when located in the nasal region. This study aim ed to describe the pathological changes in the nasal region of cats with sporotrichosis that did not receive antifungal treatment and cats with refractory lesions. We used a convenience sample consisting of 50 cats with mycological diagnosis of sporotricho sis that had lesions in the nasal region, examinated at Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC) between the years 2007 and 2009. Of these, 27 did not receive treatment and 23 were treated with itraconazole alone or in combination with amphoteri cin B. A fragment of nasal lesion by biopsy or the entire nasal region in cats subjected to necropsy was collected . Tissue samples were processed by the techniques of hematoxylin - eosin, periodic acid - Schiff and Grocott silver impregnation. Cases, regardles s of treatment, showed a predominance of high inflammatory infiltrate and similarity in the types of inflammatory cells involved. Higher intensity of the yeast cells of S. schenckii was predominant with frequent budding forms, including refractory lesions, which demonstrates the failure of antifungal agents. The frequency of well organized granulomas was higher in refractory cases, which had lower intensity of infection . Intracellular fungal elements were present in macrophages, neutrophils, giant cells and osteoclasts. There was a significant statistical difference between the presence of hyphae and refractory cases (30.4%) (p = 0.019). The depth and severity of injuries associated with S. schenckii in the nasal region of cats evaluated, demonstrated the hi gh virulence of the fungus. The antifungal treatment in this study did not prevent the severity of lesions and the presence of fungal elements in the nasal region of cats evaluatedFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porEsporotricose RefratáriaEsporotricoseGatos/anatomia & histologiaMucosa Nasal/lesõesFerimentos e Lesões/terapiaAlterações anatomopatológicas na região nasal de gatos domésticos com esporotricose lesões sem tratamento e lesões refratáriasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2010Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças InfecciosasFundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro ChagasRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9077/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALmaira_cavalcanti_ipec_mest_2010.pdfapplication/pdf1825072https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9077/2/maira_cavalcanti_ipec_mest_2010.pdf071c4b3e2c65411ad2130a14fec693aeMD52TEXTmaira_cavalcanti_ipec_mest_2010.pdf.txtmaira_cavalcanti_ipec_mest_2010.pdf.txtExtracted texttext/plain134713https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9077/3/maira_cavalcanti_ipec_mest_2010.pdf.txt7903894b2217c0da08fff8de6709c756MD53icict/90772018-07-05 14:40:39.062oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9077Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-07-05T17:40:39Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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