Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mello, Vanessa Pereira da Silva e
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53679
Resumo: A partir de 1930, o governo brasileiro começou a tentar estabelecer uma única e grande instituição de pesquisa em âmbito nacional que fosse capaz de coordenar e executar todos os estudos ligados à agropecuária. No entanto, apesar de diversas tentativas, os órgãos criados para exercer essas funções, não conseguiram proporcionar um aumento da produtividade agrícola da terra e do trabalho como se esperava. Por esse motivo, em 1972, o Ministério da Agricultura instituiu um Grupo de Trabalho que elaborou um relatório indicando as limitações da pesquisa agropecuária no país e propondo algumas sugestões, como a criação de uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura que promovesse e realizasse a pesquisa agropecuária no Brasil. Com base nesse documento, foi apresentado ao presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, uma exposição de motivos para a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Criada em dezembro de 1972, seus objetivos principais eram coordenar e executar pesquisas que produzissem conhecimentos e tecnologia a serem utilizados no desenvolvimento da agricultura brasileira. Dessa maneira, um dos motes essenciais das investigações científicas realizadas pela empresa era otimizar a exploração dos recursos naturais. Acontece que, ao longo do tempo, a Embrapa passou por reorientações internas e começou a efetuar estudos científicos cuja finalidade é desenvolver métodos que permitam o uso sustentável da natureza. Compreender como a Embrapa, empresa pública criada num contexto desenvolvimentista, foi levada a elaborar pesquisas que visam desenvolver uma agricultura sustentável é questão central desse trabalho. Assim, pretende-se examinar o plano de desenvolvimento da ditadura para o país e o financiamento maciço que as pesquisas científicas receberam durante o governo militar para entender a própria criação da empresa. Além disso, almeja-se perceber a influência das discussões ambientais e de segurança alimentar, nacionais e internacionais, devido ao surgimento da ecologia política e da agroecologia, na reorientação da Embrapa em prol do desenvolvimento sustentável. Nesse desdobramento, considera-se fundamental privilegiar no trabalho a análise da criação de quatro unidades que tratam diretamente da questão ambiental: Embrapa Florestas, Embrapa Meio Ambiente, Embrapa Amazônia Ocidental e Embrapa Amazônia Oriental. O recorte temporal utilizado compreende os anos entre 1972 e 2002. Nesse período foram publicados três planos diretores com as orientações que a empresa deveria seguir, houve a redemocratização/abertura política, aconteceram encontros mundiais sobre o meio ambiente e o Brasil assinou acordos ambientais sobre a proteção à natureza.
id CRUZ_5c41ffe38a0ee5a0ef2d7f8800fdf454
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/53679
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Mello, Vanessa Pereira da Silva e2022-07-08T13:17:23Z2022-07-08T13:17:23Z2013MELLO, V. P. da S. e. Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002). In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 27., 2013, Natal. Anais [...]. Natal: Anpuh, 2013.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53679A partir de 1930, o governo brasileiro começou a tentar estabelecer uma única e grande instituição de pesquisa em âmbito nacional que fosse capaz de coordenar e executar todos os estudos ligados à agropecuária. No entanto, apesar de diversas tentativas, os órgãos criados para exercer essas funções, não conseguiram proporcionar um aumento da produtividade agrícola da terra e do trabalho como se esperava. Por esse motivo, em 1972, o Ministério da Agricultura instituiu um Grupo de Trabalho que elaborou um relatório indicando as limitações da pesquisa agropecuária no país e propondo algumas sugestões, como a criação de uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura que promovesse e realizasse a pesquisa agropecuária no Brasil. Com base nesse documento, foi apresentado ao presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, uma exposição de motivos para a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Criada em dezembro de 1972, seus objetivos principais eram coordenar e executar pesquisas que produzissem conhecimentos e tecnologia a serem utilizados no desenvolvimento da agricultura brasileira. Dessa maneira, um dos motes essenciais das investigações científicas realizadas pela empresa era otimizar a exploração dos recursos naturais. Acontece que, ao longo do tempo, a Embrapa passou por reorientações internas e começou a efetuar estudos científicos cuja finalidade é desenvolver métodos que permitam o uso sustentável da natureza. Compreender como a Embrapa, empresa pública criada num contexto desenvolvimentista, foi levada a elaborar pesquisas que visam desenvolver uma agricultura sustentável é questão central desse trabalho. Assim, pretende-se examinar o plano de desenvolvimento da ditadura para o país e o financiamento maciço que as pesquisas científicas receberam durante o governo militar para entender a própria criação da empresa. Além disso, almeja-se perceber a influência das discussões ambientais e de segurança alimentar, nacionais e internacionais, devido ao surgimento da ecologia política e da agroecologia, na reorientação da Embrapa em prol do desenvolvimento sustentável. Nesse desdobramento, considera-se fundamental privilegiar no trabalho a análise da criação de quatro unidades que tratam diretamente da questão ambiental: Embrapa Florestas, Embrapa Meio Ambiente, Embrapa Amazônia Ocidental e Embrapa Amazônia Oriental. O recorte temporal utilizado compreende os anos entre 1972 e 2002. Nesse período foram publicados três planos diretores com as orientações que a empresa deveria seguir, houve a redemocratização/abertura política, aconteceram encontros mundiais sobre o meio ambiente e o Brasil assinou acordos ambientais sobre a proteção à natureza.Starting in 1930, the Brazilian government began to try to establish a single, large national research institution capable of coordinating and executing all studies related to agriculture. However, despite several attempts, the bodies created to perform these functions, failed to provide an increase in agricultural productivity of land and labor as expected. For this reason, in 1972, the Ministry of Agriculture established a Working Group that prepared a report indicating the limitations of agricultural research in the country and proposing some suggestions, such as the creation of a public company, linked to the Ministry of Agriculture, to promote and carry out agricultural research in Brazil. Based on this document, an exposition of reasons for the creation of the Brazilian Agricultural Research Corporation (EMBRAPA) was presented to the President of the Republic, General Emílio Garrastazu Médici. Created in December 1972, its main objectives were to coordinate and execute research that would produce knowledge and technology to be used in the development of Brazilian agriculture. Thus, one of the essential mottos of the scientific investigations carried out by the company was to optimize the exploitation of natural resources. It so happens that, over time, Embrapa underwent internal reorientations and began to carry out scientific studies whose purpose is to develop methods that allow the sustainable use of nature. Understanding how Embrapa, a public company created in a developmental context, was led to carry out research aimed at developing sustainable agriculture is a central question of this work. Thus, it is intended to examine the dictatorship's development plan for the country and the massive funding that scientific research received during the military government to understand the very creation of the company. In addition, we aim to understand the influence of national and international environmental and food security discussions, due to the emergence of political ecology and agroecology, in Embrapa's reorientation towards sustainable development. In this development, it is essential to focus on the analysis of the creation of four units that deal directly with the environmental issue: Embrapa Florestas, Embrapa Meio Ambiente, Embrapa Amazônia Ocidental and Embrapa Amazônia Oriental. The time frame used comprises the years between 1972 and 2002. During this period, three master plans were published with the guidelines that the company should follow, there was redemocratization/political opening, world meetings on the environment took place and Brazil signed environmental agreements on the nature protection.Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAnpuhAgropecuáriaPesquisasAgricultura sustentávelEMBRAPAGoverno militarMeio ambienteAgricultureResearchSustainable AgricultureEMBRAPAMilitary GovernmentEnvironmentIndústria AgropecuáriaAgricultura SustentávelDesenvolvimento Econômico/históriaSetor PúblicoBrasilCiência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83071https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53679/1/license.txt9dfbbf08b06cfcdbc4fae54031265b0dMD51ORIGINALCiência, agricultura e meio ambiente (1).pdfCiência, agricultura e meio ambiente (1).pdfapplication/pdf127812https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53679/2/Ci%c3%aancia%2c%20agricultura%20e%20meio%20ambiente%20%281%29.pdf67be48354e81ed6749fd7bd5f2c2cbbfMD52icict/536792022-07-13 13:14:48.702oai:www.arca.fiocruz.br:icict/53679Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpDbGF1ZGlhIEZyZWl0YXMsIENQRjogMDcyLjEwOC4wMjctODksIHZpbmN1bGFkbyBhIENPQyAtIENhc2EgZGUgT3N3YWxkbyBDcnV6CgpBbyBhY2VpdGFyIG9zIFRFUk1PUyBlIENPTkRJw4fDlUVTIGRlc3RhIENFU1PDg08sIG8gQVVUT1IgZS9vdSBUSVRVTEFSIGRlIGRpcmVpdG9zCmF1dG9yYWlzIHNvYnJlIGEgT0JSQSBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG86CgooMSkgQ0VERSBlIFRSQU5TRkVSRSwgdG90YWwgZSBncmF0dWl0YW1lbnRlLCDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVosIGVtCmNhcsOhdGVyIHBlcm1hbmVudGUsIGlycmV2b2fDoXZlbCBlIE7Dg08gRVhDTFVTSVZPLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgTsODTwpDT01FUkNJQUlTIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBPQlJBIGFydMOtc3RpY2EgZS9vdSBjaWVudMOtZmljYSBpbmRpY2FkYSBhY2ltYSwgaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zCmRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIGR1cmFudGUgdG9kbyBvIHByYXpvIGRlIGR1cmHDp8OjbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGVtCnF1YWxxdWVyIGlkaW9tYSBlIGVtIHRvZG9zIG9zIHBhw61zZXM7CgooMikgQUNFSVRBIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gdG90YWwgbsOjbyBleGNsdXNpdmEsIHBlcm1hbmVudGUgZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzCnBhdHJpbW9uaWFpcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50byBpbmNsdWksIGV4ZW1wbGlmaWNhdGl2YW1lbnRlLApvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZSBjb211bmljYcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGRhIE9CUkEsIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgdmXDrWN1bG8sCmluY2x1c2l2ZSBlbSBSZXBvc2l0w7NyaW9zIERpZ2l0YWlzLCBiZW0gY29tbyBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSByZXByb2R1w6fDo28sIGV4aWJpw6fDo28sIGV4ZWN1w6fDo28sCmRlY2xhbWHDp8OjbywgcmVjaXRhw6fDo28sIGV4cG9zacOnw6NvLCBhcnF1aXZhbWVudG8sIGluY2x1c8OjbyBlbSBiYW5jbyBkZSBkYWRvcywgcHJlc2VydmHDp8OjbywgZGlmdXPDo28sCmRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBkaXZ1bGdhw6fDo28sIGVtcHLDqXN0aW1vLCB0cmFkdcOnw6NvLCBkdWJsYWdlbSwgbGVnZW5kYWdlbSwgaW5jbHVzw6NvIGVtIG5vdmFzIG9icmFzIG91CmNvbGV0w6JuZWFzLCByZXV0aWxpemHDp8OjbywgZWRpw6fDo28sIHByb2R1w6fDo28gZGUgbWF0ZXJpYWwgZGlkw6F0aWNvIGUgY3Vyc29zIG91IHF1YWxxdWVyIGZvcm1hIGRlCnV0aWxpemHDp8OjbyBuw6NvIGNvbWVyY2lhbDsKCigzKSBSRUNPTkhFQ0UgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyBhcXVpIGVzcGVjaWZpY2FkYSBjb25jZWRlIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8KQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3JpemFyIHF1YWxxdWVyIHBlc3NvYSDigJMgZsOtc2ljYSBvdSBqdXLDrWRpY2EsIHDDumJsaWNhIG91IHByaXZhZGEsIG5hY2lvbmFsIG91CmVzdHJhbmdlaXJhIOKAkyBhIGFjZXNzYXIgZSB1dGlsaXphciBhbXBsYW1lbnRlIGEgT0JSQSwgc2VtIGV4Y2x1c2l2aWRhZGUsIHBhcmEgcXVhaXNxdWVyCmZpbmFsaWRhZGVzIG7Do28gY29tZXJjaWFpczsKCig0KSBERUNMQVJBIHF1ZSBhIG9icmEgw6kgY3JpYcOnw6NvIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIMOpIG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXF1aSBjZWRpZG9zIGUgYXV0b3JpemFkb3MsCnJlc3BvbnNhYmlsaXphbmRvLXNlIGludGVncmFsbWVudGUgcGVsbyBjb250ZcO6ZG8gZSBvdXRyb3MgZWxlbWVudG9zIHF1ZSBmYXplbSBwYXJ0ZSBkYSBPQlJBLAppbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgb2JyaWdhbmRvLXNlIGEgaW5kZW5pemFyIHRlcmNlaXJvcyBwb3IKZGFub3MsIGJlbSBjb21vIGluZGVuaXphciBlIHJlc3NhcmNpciBhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBkZQpldmVudHVhaXMgZGVzcGVzYXMgcXVlIHZpZXJlbSBhIHN1cG9ydGFyLCBlbSByYXrDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgb2ZlbnNhIGEgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgb3UKZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IG91IGltYWdlbSwgcHJpbmNpcGFsbWVudGUgbm8gcXVlIGRpeiByZXNwZWl0byBhIHBsw6FnaW8gZSB2aW9sYcOnw7VlcyBkZSBkaXJlaXRvczsKCig1KSBBRklSTUEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPCk9TV0FMRE8gQ1JVWiBlIGFzIGRpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIGZ1bmNpb25hbWVudG8gZG8gcmVwb3NpdMOzcmlvIGluc3RpdHVjaW9uYWwgQVJDQS4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogcmVzZXJ2YQpleGNsdXNpdmFtZW50ZSBhbyBBVVRPUiBvcyBkaXJlaXRvcyBtb3JhaXMgZSBvcyB1c29zIGNvbWVyY2lhaXMgc29icmUgYXMgb2JyYXMgZGUgc3VhIGF1dG9yaWEKZS9vdSB0aXR1bGFyaWRhZGUsIHNlbmRvIG9zIHRlcmNlaXJvcyB1c3XDoXJpb3MgcmVzcG9uc8OhdmVpcyBwZWxhIGF0cmlidWnDp8OjbyBkZSBhdXRvcmlhIGUgbWFudXRlbsOnw6NvCmRhIGludGVncmlkYWRlIGRhIE9CUkEgZW0gcXVhbHF1ZXIgdXRpbGl6YcOnw6NvLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWgpyZXNwZWl0YSBvcyBjb250cmF0b3MgZSBhY29yZG9zIHByZWV4aXN0ZW50ZXMgZG9zIEF1dG9yZXMgY29tIHRlcmNlaXJvcywgY2FiZW5kbyBhb3MgQXV0b3JlcwppbmZvcm1hciDDoCBJbnN0aXR1acOnw6NvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGUgb3V0cmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwb3IgZXN0ZXMgaW5zdHJ1bWVudG9zLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-07-13T16:14:48Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002)
title Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002)
spellingShingle Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002)
Mello, Vanessa Pereira da Silva e
Agropecuária
Pesquisas
Agricultura sustentável
EMBRAPA
Governo militar
Meio ambiente
Agriculture
Research
Sustainable Agriculture
EMBRAPA
Military Government
Environment
Indústria Agropecuária
Agricultura Sustentável
Desenvolvimento Econômico/história
Setor Público
Brasil
title_short Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002)
title_full Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002)
title_fullStr Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002)
title_full_unstemmed Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002)
title_sort Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002)
author Mello, Vanessa Pereira da Silva e
author_facet Mello, Vanessa Pereira da Silva e
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mello, Vanessa Pereira da Silva e
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Agropecuária
Pesquisas
Agricultura sustentável
EMBRAPA
Governo militar
Meio ambiente
topic Agropecuária
Pesquisas
Agricultura sustentável
EMBRAPA
Governo militar
Meio ambiente
Agriculture
Research
Sustainable Agriculture
EMBRAPA
Military Government
Environment
Indústria Agropecuária
Agricultura Sustentável
Desenvolvimento Econômico/história
Setor Público
Brasil
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Agriculture
Research
Sustainable Agriculture
EMBRAPA
Military Government
Environment
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Indústria Agropecuária
Agricultura Sustentável
Desenvolvimento Econômico/história
Setor Público
Brasil
description A partir de 1930, o governo brasileiro começou a tentar estabelecer uma única e grande instituição de pesquisa em âmbito nacional que fosse capaz de coordenar e executar todos os estudos ligados à agropecuária. No entanto, apesar de diversas tentativas, os órgãos criados para exercer essas funções, não conseguiram proporcionar um aumento da produtividade agrícola da terra e do trabalho como se esperava. Por esse motivo, em 1972, o Ministério da Agricultura instituiu um Grupo de Trabalho que elaborou um relatório indicando as limitações da pesquisa agropecuária no país e propondo algumas sugestões, como a criação de uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura que promovesse e realizasse a pesquisa agropecuária no Brasil. Com base nesse documento, foi apresentado ao presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, uma exposição de motivos para a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Criada em dezembro de 1972, seus objetivos principais eram coordenar e executar pesquisas que produzissem conhecimentos e tecnologia a serem utilizados no desenvolvimento da agricultura brasileira. Dessa maneira, um dos motes essenciais das investigações científicas realizadas pela empresa era otimizar a exploração dos recursos naturais. Acontece que, ao longo do tempo, a Embrapa passou por reorientações internas e começou a efetuar estudos científicos cuja finalidade é desenvolver métodos que permitam o uso sustentável da natureza. Compreender como a Embrapa, empresa pública criada num contexto desenvolvimentista, foi levada a elaborar pesquisas que visam desenvolver uma agricultura sustentável é questão central desse trabalho. Assim, pretende-se examinar o plano de desenvolvimento da ditadura para o país e o financiamento maciço que as pesquisas científicas receberam durante o governo militar para entender a própria criação da empresa. Além disso, almeja-se perceber a influência das discussões ambientais e de segurança alimentar, nacionais e internacionais, devido ao surgimento da ecologia política e da agroecologia, na reorientação da Embrapa em prol do desenvolvimento sustentável. Nesse desdobramento, considera-se fundamental privilegiar no trabalho a análise da criação de quatro unidades que tratam diretamente da questão ambiental: Embrapa Florestas, Embrapa Meio Ambiente, Embrapa Amazônia Ocidental e Embrapa Amazônia Oriental. O recorte temporal utilizado compreende os anos entre 1972 e 2002. Nesse período foram publicados três planos diretores com as orientações que a empresa deveria seguir, houve a redemocratização/abertura política, aconteceram encontros mundiais sobre o meio ambiente e o Brasil assinou acordos ambientais sobre a proteção à natureza.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-08T13:17:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-07-08T13:17:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MELLO, V. P. da S. e. Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002). In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 27., 2013, Natal. Anais [...]. Natal: Anpuh, 2013.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53679
identifier_str_mv MELLO, V. P. da S. e. Ciência, agricultura e meio ambiente nas pesquisas da EMBRAPA (1972-2002). In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 27., 2013, Natal. Anais [...]. Natal: Anpuh, 2013.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53679
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Anpuh
publisher.none.fl_str_mv Anpuh
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53679/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53679/2/Ci%c3%aancia%2c%20agricultura%20e%20meio%20ambiente%20%281%29.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 9dfbbf08b06cfcdbc4fae54031265b0d
67be48354e81ed6749fd7bd5f2c2cbbf
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325051677736960