Avaliação do componente ambulatorial especializado da linha de cuidado para obesidade grave na cidade do Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34136 |
Resumo: | Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública mundial e fator de risco para diversas outras doenças crônicas não transmissíveis. Sua prevalência vem crescendo rapidamente no Brasil e no mundo. Embora existam diretrizes e parâmetros baseados em evidências para tratamento da obesidade, na prática esse cuidado ainda é muito heterogêneo. Pouco se sabe sobre a implementação da linha de cuidados para atendimento à obesidade grave no SUS. Objetivo: Avaliar o componente ambulatorial especializado da linha de cuidado para obesidade grave na cidade do Rio de Janeiro. Métodos: Revisão da literatura e avaliação das diretrizes clínicas para o cuidado da obesidade em adultos segundo os domínios do instrumento Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation - AGREE II. Em seguida, foram comparadas força de evidencia e recomendação para as intervenções recomendadas para as cinco dimensões de tratamento preconizadas: dietético, psicológico, atividade física, farmacológico e cirúrgico. Por fim, foram analisados o perfil dos pacientes e as características do atendimento ofertado aos pacientes obesos graves atendidos no período de 2011 a 2016 dos Centros de Referência em Obesidade (CRO), a partir de dados de prontuário dos pacientes e das recomendações terapêuticas aplicáveis ao tratamento ambulatorial especializado da obesidade. Resultados: A qualidade das diretrizes de 21 países avaliadas pelo AGREE (Appraisal of Guidelines for Research and Evaluation) II é heterogênea e apresenta divergências quanto a força das evidências e recomendação para as diversas opções de tratamento. Entretanto, há consenso sobre a pertinência geral das intervenções sobre estilo de vida e sobre a indicação de medicamentos e cirurgia para IMC> 40 kg/m2 . Entre os pacientes do CRO estudados, dois terços preenchiam critérios de superobesidade (IMC > 50 kg/m2 ) e a maioria eram mulheres (73,6%). 14,8% perderam ≥ 5% do peso inicial após 12 meses de tratamento. Predominaram intervenções visando mudanças de hábitos (dieta, atividade física), com pouca utilização de medicamentos (14%) e baixo encaminhamento à cirurgia bariátrica (8%). Isso sugere deficiências na regulação assistencial e articulação entre níveis de atenção na linha de cuidado para obesidade do SUS na cidade do Rio de Janeiro. Conclusão: A linha de cuidado para obesidade na cidade do Rio de Janeiro necessita reestruturar seus esforços para oferecer tratamento clínico ambulatorial adequado a superobesos, inclusive garantir um fluxo de atendimento em outros níveis de atenção à saúde, como a atenção hospitalar. |
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Reis, Erika Cardoso dosPassos, Sonia Regina LambertSantos, Maria Angélica Borges dos2019-07-16T13:15:01Z2019-07-16T13:15:01Z2018REIS, Erika Cardoso dos. Avaliação do componente ambulatorial especializado da linha de cuidado para obesidade grave na cidade do Rio de Janeiro. 2018. 131 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34136Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública mundial e fator de risco para diversas outras doenças crônicas não transmissíveis. Sua prevalência vem crescendo rapidamente no Brasil e no mundo. Embora existam diretrizes e parâmetros baseados em evidências para tratamento da obesidade, na prática esse cuidado ainda é muito heterogêneo. Pouco se sabe sobre a implementação da linha de cuidados para atendimento à obesidade grave no SUS. Objetivo: Avaliar o componente ambulatorial especializado da linha de cuidado para obesidade grave na cidade do Rio de Janeiro. Métodos: Revisão da literatura e avaliação das diretrizes clínicas para o cuidado da obesidade em adultos segundo os domínios do instrumento Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation - AGREE II. Em seguida, foram comparadas força de evidencia e recomendação para as intervenções recomendadas para as cinco dimensões de tratamento preconizadas: dietético, psicológico, atividade física, farmacológico e cirúrgico. Por fim, foram analisados o perfil dos pacientes e as características do atendimento ofertado aos pacientes obesos graves atendidos no período de 2011 a 2016 dos Centros de Referência em Obesidade (CRO), a partir de dados de prontuário dos pacientes e das recomendações terapêuticas aplicáveis ao tratamento ambulatorial especializado da obesidade. Resultados: A qualidade das diretrizes de 21 países avaliadas pelo AGREE (Appraisal of Guidelines for Research and Evaluation) II é heterogênea e apresenta divergências quanto a força das evidências e recomendação para as diversas opções de tratamento. Entretanto, há consenso sobre a pertinência geral das intervenções sobre estilo de vida e sobre a indicação de medicamentos e cirurgia para IMC> 40 kg/m2 . Entre os pacientes do CRO estudados, dois terços preenchiam critérios de superobesidade (IMC > 50 kg/m2 ) e a maioria eram mulheres (73,6%). 14,8% perderam ≥ 5% do peso inicial após 12 meses de tratamento. Predominaram intervenções visando mudanças de hábitos (dieta, atividade física), com pouca utilização de medicamentos (14%) e baixo encaminhamento à cirurgia bariátrica (8%). Isso sugere deficiências na regulação assistencial e articulação entre níveis de atenção na linha de cuidado para obesidade do SUS na cidade do Rio de Janeiro. Conclusão: A linha de cuidado para obesidade na cidade do Rio de Janeiro necessita reestruturar seus esforços para oferecer tratamento clínico ambulatorial adequado a superobesos, inclusive garantir um fluxo de atendimento em outros níveis de atenção à saúde, como a atenção hospitalar.Obesity is a worldwide public health problem and a risk factor for several other chronic noncommunicable diseases. Its prevalence has been increasing rapidly in Brazil and worldwide. Although there are guidelines and parameters to inform an evidence-based care of obesity, treatment is still very heterogeneous. Specifically, there is little information on the implementation of the obesity pathway of care in SUS. Objective: To evaluate the outpatient component of the care pathway for severe obesity in the city of Rio de Janeiro. Methods: Liiterature review of clinical guidelines for obesity in adults followed by evaluation according to domains of the Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation - AGREE II instrument. We then compared strength of evidence and force of recommendation for interventions linked to the five treatment approaches (diet, physical activity, psychotherapy, pharmacotherapy and bariatric surgery) in these guidelines. Finally, based on data from patient charts and guideline parameters, we described patient characteristics and the care offered to severe obese patients attending public Reference Centers for Obesity in Rio de Janeiro from 2011 to 2016. Results: Quality of the guidelines, as evaluated by AGREE II, is heterogeneous and there are divergences regarding the strength of the evidence for different treatment interventions. However, there is relative consensus on the general relevance of life-style interventions and on the use of pharmacotherapy and bariatric surgery for patients with BMI> 50 kg/m2 . Two thirds of the patients treated at the CROs had BMI> 50 kg/m2 (super-obesity) and 73.8% were women. Only 14.8% of them lost ≥ 5% of the initial weight after 12 months of treatment. Interventions aimed at dietary and lifestyle changes predominated. 14% of the patients used anti-obesity drugs and eight percent were referred to bariatric surgery. The latter suggests important deficiencies in care regulation and in the articulation between levels of care in the city of Rio de Janeiro. Conclusion: The care pathway for obesity in Rio de Janeiro should concentrate efforts at providing optimal outpatient clinical treatment to the superobese and securing an adequate flow to ensure provision of services in other levels of health care, such as hospital care.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porObesidade mórbidaPrevalênciaGuias de prática clínica como assuntoAssistência à saúdeSistema Único de SaúdeRio de JaneiroCidadeSevere ObesityPrevalencePractice Guidelines as TopicQuality of Health CarePublic HealthRio de JaneiroCityObesidade MórbidaPrevalênciaGuias de Prática Clínica como AssuntoAssistência à SaúdeSistema Único de SaúdeAvaliação do componente ambulatorial especializado da linha de cuidado para obesidade grave na cidade do Rio de JaneiroEvaluation of specialized outpatient component, the type of care for severe obesity in the city of Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2018Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo CruzFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34136/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Erika_Cardoso_ENSP_2018application/pdf3381758https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34136/2/ve_Erika_Cardoso_ENSP_2018c5e2cf896b296e6fa1e13f6c8bc508b2MD52TEXTve_Erika_Cardoso_ENSP_2018.txtve_Erika_Cardoso_ENSP_2018.txtExtracted texttext/plain304891https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34136/3/ve_Erika_Cardoso_ENSP_2018.txt892397ef084fa8976f8a8a1c37834debMD53icict/341362021-02-01 14:43:44.341oai:www.arca.fiocruz.br:icict/34136Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352021-02-01T17:43:44Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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