Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guljor, Ana Paula Freitas
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Amarante, Paulo Duarte de Carvalho, Cárcamo, Maria Inês Corrêa, Cruz, Leandra Brasil da, Lima Junior, Rui Teixeira de, Signorelli, Rebecca Dalfior, Ferreira, Gina, Franco Netto, Francisco de Abreu
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38310
Resumo: Esta pesquisa buscou compreender a percepção das equipes de saúde da família e da comunidade sobre a questão das drogas, dos transtornos mentais, suas formas de cuidado e recursos existentes. O campo de estudo foi uma região de conflitos armados e precariedade dos recursos sociais. Este trabalho é o recorte do percurso metodológico (cartografia) e do desafio da inserção dos pesquisadores na área. Apresentar os impasses e desafios do método cartográfico em uma pesquisa que buscou identificar os recursos formais e informais utilizados para práticas de cuidado em saúde mental, álcool, crack e outras drogas na região de Manguinhos - RJ. A escolha metodológica foi pela cartografia. Nesta o acompanhamento de percursos, implicação em processos de produção e conexão de redes possibilitam a imersão na complexidade das dimensões envolvidas. Foram realizadas observações de campo, encontros com referências da comunidade, profissionais de saúde e gestores, visitas à comunidade e entrevistas em profundidade. O complexo de Manguinhos reúne área conflagrada e alvo de intervenção militar com posterior inclusão da UPP. A violência cotidiana influencia de modo significativo processos de pesquisa e inserção dos pesquisadores. De certa forma radicalizando a necessidade de proximidade e troca com a comunidade e profissionais locais. A inserção no campo iniciou com a participação regular no dispositivo de organização e controle social. Esta aproximação pesquisador-morador possibilitou a escolha dos informantes chave. O cotidiano dos pesquisadores com a comunidade desvendou distintas camadas. Circular neste Território deflagrou vários olhares, não definindo um Manguinhos único, onde estratégias potentes e miséria extrema se entrecruzam. Compreender os discursos não apenas das falas ditas, mas os subentendidos e os contextos foram determinantes na coleta e nas análises dos dados. As agendas dos conflitos, das invasões e disputas impactam as percepções das equipes e dos moradores sobre o sofrimento psíquico e as drogas. Para a construção de um conhecimento coletivo é necessária a inserção processual no campo. A aproximação da comunidade com uma escuta aberta, que considere suas experiências, seu conhecimento e suas demandas foram condicionantes para apreender as percepções de caráter subjetivo. Desta forma, o recorte metodológico se configurou em uma estratégia adequada de intervenção nesta área com suas peculiaridades.
id CRUZ_bbcf2afcdc781944e0ac171b82618058
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38310
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Guljor, Ana Paula FreitasAmarante, Paulo Duarte de CarvalhoCárcamo, Maria Inês CorrêaCruz, Leandra Brasil daLima Junior, Rui Teixeira deSignorelli, Rebecca DalfiorFerreira, GinaFranco Netto, Francisco de Abreu2019-12-17T12:00:16Z2019-12-17T12:00:16Z2018GULJOR, Ana Paula Freitas et al. Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.978-85-85740-10-8https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38310Esta pesquisa buscou compreender a percepção das equipes de saúde da família e da comunidade sobre a questão das drogas, dos transtornos mentais, suas formas de cuidado e recursos existentes. O campo de estudo foi uma região de conflitos armados e precariedade dos recursos sociais. Este trabalho é o recorte do percurso metodológico (cartografia) e do desafio da inserção dos pesquisadores na área. Apresentar os impasses e desafios do método cartográfico em uma pesquisa que buscou identificar os recursos formais e informais utilizados para práticas de cuidado em saúde mental, álcool, crack e outras drogas na região de Manguinhos - RJ. A escolha metodológica foi pela cartografia. Nesta o acompanhamento de percursos, implicação em processos de produção e conexão de redes possibilitam a imersão na complexidade das dimensões envolvidas. Foram realizadas observações de campo, encontros com referências da comunidade, profissionais de saúde e gestores, visitas à comunidade e entrevistas em profundidade. O complexo de Manguinhos reúne área conflagrada e alvo de intervenção militar com posterior inclusão da UPP. A violência cotidiana influencia de modo significativo processos de pesquisa e inserção dos pesquisadores. De certa forma radicalizando a necessidade de proximidade e troca com a comunidade e profissionais locais. A inserção no campo iniciou com a participação regular no dispositivo de organização e controle social. Esta aproximação pesquisador-morador possibilitou a escolha dos informantes chave. O cotidiano dos pesquisadores com a comunidade desvendou distintas camadas. Circular neste Território deflagrou vários olhares, não definindo um Manguinhos único, onde estratégias potentes e miséria extrema se entrecruzam. Compreender os discursos não apenas das falas ditas, mas os subentendidos e os contextos foram determinantes na coleta e nas análises dos dados. As agendas dos conflitos, das invasões e disputas impactam as percepções das equipes e dos moradores sobre o sofrimento psíquico e as drogas. Para a construção de um conhecimento coletivo é necessária a inserção processual no campo. A aproximação da comunidade com uma escuta aberta, que considere suas experiências, seu conhecimento e suas demandas foram condicionantes para apreender as percepções de caráter subjetivo. Desta forma, o recorte metodológico se configurou em uma estratégia adequada de intervenção nesta área com suas peculiaridades.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porABRASCOSaúde da famíliaDrogasTranstornos mentaisPrecariedadeRecursos sociaisÁreas de conflitoSaúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflitoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38310/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALAna_Paula_Guljor.pdfapplication/pdf1223108https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38310/2/Ana_Paula_Guljor.pdf9c26ab2448080f0f702979c1c69aa83cMD52TEXTAna_Paula_Guljor.pdf.txtAna_Paula_Guljor.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38310/3/Ana_Paula_Guljor.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/383102023-01-17 11:02:56.95oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38310Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T14:02:56Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito
title Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito
spellingShingle Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito
Guljor, Ana Paula Freitas
Saúde da família
Drogas
Transtornos mentais
Precariedade
Recursos sociais
Áreas de conflito
title_short Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito
title_full Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito
title_fullStr Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito
title_full_unstemmed Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito
title_sort Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito
author Guljor, Ana Paula Freitas
author_facet Guljor, Ana Paula Freitas
Amarante, Paulo Duarte de Carvalho
Cárcamo, Maria Inês Corrêa
Cruz, Leandra Brasil da
Lima Junior, Rui Teixeira de
Signorelli, Rebecca Dalfior
Ferreira, Gina
Franco Netto, Francisco de Abreu
author_role author
author2 Amarante, Paulo Duarte de Carvalho
Cárcamo, Maria Inês Corrêa
Cruz, Leandra Brasil da
Lima Junior, Rui Teixeira de
Signorelli, Rebecca Dalfior
Ferreira, Gina
Franco Netto, Francisco de Abreu
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Guljor, Ana Paula Freitas
Amarante, Paulo Duarte de Carvalho
Cárcamo, Maria Inês Corrêa
Cruz, Leandra Brasil da
Lima Junior, Rui Teixeira de
Signorelli, Rebecca Dalfior
Ferreira, Gina
Franco Netto, Francisco de Abreu
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Saúde da família
Drogas
Transtornos mentais
Precariedade
Recursos sociais
Áreas de conflito
topic Saúde da família
Drogas
Transtornos mentais
Precariedade
Recursos sociais
Áreas de conflito
description Esta pesquisa buscou compreender a percepção das equipes de saúde da família e da comunidade sobre a questão das drogas, dos transtornos mentais, suas formas de cuidado e recursos existentes. O campo de estudo foi uma região de conflitos armados e precariedade dos recursos sociais. Este trabalho é o recorte do percurso metodológico (cartografia) e do desafio da inserção dos pesquisadores na área. Apresentar os impasses e desafios do método cartográfico em uma pesquisa que buscou identificar os recursos formais e informais utilizados para práticas de cuidado em saúde mental, álcool, crack e outras drogas na região de Manguinhos - RJ. A escolha metodológica foi pela cartografia. Nesta o acompanhamento de percursos, implicação em processos de produção e conexão de redes possibilitam a imersão na complexidade das dimensões envolvidas. Foram realizadas observações de campo, encontros com referências da comunidade, profissionais de saúde e gestores, visitas à comunidade e entrevistas em profundidade. O complexo de Manguinhos reúne área conflagrada e alvo de intervenção militar com posterior inclusão da UPP. A violência cotidiana influencia de modo significativo processos de pesquisa e inserção dos pesquisadores. De certa forma radicalizando a necessidade de proximidade e troca com a comunidade e profissionais locais. A inserção no campo iniciou com a participação regular no dispositivo de organização e controle social. Esta aproximação pesquisador-morador possibilitou a escolha dos informantes chave. O cotidiano dos pesquisadores com a comunidade desvendou distintas camadas. Circular neste Território deflagrou vários olhares, não definindo um Manguinhos único, onde estratégias potentes e miséria extrema se entrecruzam. Compreender os discursos não apenas das falas ditas, mas os subentendidos e os contextos foram determinantes na coleta e nas análises dos dados. As agendas dos conflitos, das invasões e disputas impactam as percepções das equipes e dos moradores sobre o sofrimento psíquico e as drogas. Para a construção de um conhecimento coletivo é necessária a inserção processual no campo. A aproximação da comunidade com uma escuta aberta, que considere suas experiências, seu conhecimento e suas demandas foram condicionantes para apreender as percepções de caráter subjetivo. Desta forma, o recorte metodológico se configurou em uma estratégia adequada de intervenção nesta área com suas peculiaridades.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-12-17T12:00:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-12-17T12:00:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/conferenceObject
format conferenceObject
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv GULJOR, Ana Paula Freitas et al. Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38310
dc.identifier.isbn.pt_BR.fl_str_mv 978-85-85740-10-8
identifier_str_mv GULJOR, Ana Paula Freitas et al. Saúde mental e drogas: desafios de pesquisar em áreas de conflito. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
978-85-85740-10-8
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38310
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv ABRASCO
publisher.none.fl_str_mv ABRASCO
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38310/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38310/2/Ana_Paula_Guljor.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38310/3/Ana_Paula_Guljor.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
9c26ab2448080f0f702979c1c69aa83c
e1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1813009302653239296