Análise da fauna de mosquitos do gênero anopheles meigen (diptera: culicidae) no Municipio de Mangaratiba, Estado do Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34789 |
Resumo: | Introdução: Entre 2003 e 2010 foram notificados 808 casos de malária no estado do Rio de Janeiro, em 11 municípios, e apenas 35 (4,3%) foram considerados autóctones com uma média de 3,8 casos por ano. Os destaques foram os municípios de Cachoeiras de Macacu com 8 casos (22,7%), Rio de Janeiro 7 casos (20,0%), Nova Friburgo 6 casos (17,1%), São Fidelis 4 casos (11,4%) e Parati 3 casos (8,6%). No entanto, acredita-se que exista subnotificação em alguns municípios cujos sistemas de vigilância não conseguem detectar casos autóctones da doença. Nessas áreas de Mata Atlântica, devido à presença do vetor assim como da confirmação de casos autóctones da doença na região extra-amazônica é necessária a intensificação das ações da vigilância ambiental, competência dos municípios. Daí a importância do estudo do vetor e sua localização dentro do município. Objetivo: Detectar a presença de espécies de anofelinos e mapear a sua distribuição de espécies em localidades do município de Mangaratiba para a atualização da Carta Anofélica e direcionar as futuras ações de vigilância Ambiental em Saúde (VAS). Métodos: O estudo foi desenvolvido por técnicos da Secretária Municipal de Saúde de Mangaratiba - SMS-Mangaratiba junto ao Centro de Pesquisas Antropozoonozes da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro - CEPA/SES/RJ em 10 localidades estudadas em Mangaratiba, RJ durante o período de Janeiro a Julho de 2013, sendo as mesmas: 1) Itacuruça; 2) Ilhas de Itacuruça; 3) Muriqui; 4) Serra do Piloto; 5) Fazenda Ingaiba; 6) Condomínios em Conceição de Jacareí; 7) Fazenda Batatal; 8) Sahy; 9) Nova Mangaratiba e 10) Conceição de Jacareí O estudo foi realizado da seguinte forma: 1) Mapeamento das áreas a serem investigadas enquadradas nos parâmetros entomológicos e biológicos para a presença do vetor, e sua demarcação com Sistema de Posicionamento Global (GPS); 2) Captura das formas imaturas, através de conchadas e pesca-larvas e dos adultos utilizando capturador de Castro, coleta no intra e peridomicilio e armadilha CDC luminosa. Os espécimes foram devidamente acondicionados, etiquetados e transportados para identificação com uso de chaves dicotômicas nos laboratórios. Resultados: Apesar do empenho da equipe a incidência de vetores foi discreta, tendo um total de 35 anophelinos capturados, entre formas imaturas e adultos, destes: Anopheles albitarsis 20; An. aquasalis 03; An. evansae 02; An. strodei 07; An. triannulatus 01 e Anopheles sp. 02. Foi encontrada uma larva de anofelino em um container de plástico. Conclusão: Com a baixa densidade de anofelinos encontrada, o município pode ser caracterizado como de baixo risco; no entanto é preciso manter a vigilância em Mangaratiba assim como a atualização da Carta Anofélica, devido à construção de vários megaempreendimentos em locais próximos ao município. |
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Nessas áreas de Mata Atlântica, devido à presença do vetor assim como da confirmação de casos autóctones da doença na região extra-amazônica é necessária a intensificação das ações da vigilância ambiental, competência dos municípios. Daí a importância do estudo do vetor e sua localização dentro do município. Objetivo: Detectar a presença de espécies de anofelinos e mapear a sua distribuição de espécies em localidades do município de Mangaratiba para a atualização da Carta Anofélica e direcionar as futuras ações de vigilância Ambiental em Saúde (VAS). Métodos: O estudo foi desenvolvido por técnicos da Secretária Municipal de Saúde de Mangaratiba - SMS-Mangaratiba junto ao Centro de Pesquisas Antropozoonozes da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro - CEPA/SES/RJ em 10 localidades estudadas em Mangaratiba, RJ durante o período de Janeiro a Julho de 2013, sendo as mesmas: 1) Itacuruça; 2) Ilhas de Itacuruça; 3) Muriqui; 4) Serra do Piloto; 5) Fazenda Ingaiba; 6) Condomínios em Conceição de Jacareí; 7) Fazenda Batatal; 8) Sahy; 9) Nova Mangaratiba e 10) Conceição de Jacareí O estudo foi realizado da seguinte forma: 1) Mapeamento das áreas a serem investigadas enquadradas nos parâmetros entomológicos e biológicos para a presença do vetor, e sua demarcação com Sistema de Posicionamento Global (GPS); 2) Captura das formas imaturas, através de conchadas e pesca-larvas e dos adultos utilizando capturador de Castro, coleta no intra e peridomicilio e armadilha CDC luminosa. Os espécimes foram devidamente acondicionados, etiquetados e transportados para identificação com uso de chaves dicotômicas nos laboratórios. Resultados: Apesar do empenho da equipe a incidência de vetores foi discreta, tendo um total de 35 anophelinos capturados, entre formas imaturas e adultos, destes: Anopheles albitarsis 20; An. aquasalis 03; An. evansae 02; An. strodei 07; An. triannulatus 01 e Anopheles sp. 02. Foi encontrada uma larva de anofelino em um container de plástico. Conclusão: Com a baixa densidade de anofelinos encontrada, o município pode ser caracterizado como de baixo risco; no entanto é preciso manter a vigilância em Mangaratiba assim como a atualização da Carta Anofélica, devido à construção de vários megaempreendimentos em locais próximos ao município.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porMaláriaAnophelesControle Biológico de VetoresAnálise da fauna de mosquitos do gênero anopheles meigen (diptera: culicidae) no Municipio de Mangaratiba, Estado do Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2013Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzMangaratiba/RJPrograma de Pós-Graduação em Entomologia Médicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34789/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALroberto_santos_ioc_espec_2013.pdfapplication/pdf6068709https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34789/2/roberto_santos_ioc_espec_2013.pdfc623ac782b3752cd5f277fd1cf72bcb3MD52TEXTroberto_santos_ioc_espec_2013.pdf.txtroberto_santos_ioc_espec_2013.pdf.txtExtracted texttext/plain118275https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/34789/3/roberto_santos_ioc_espec_2013.pdf.txt19ec4eb8b68fc262561b9c6b2a2c6997MD53icict/347892019-08-14 02:04:07.885oai:www.arca.fiocruz.br:icict/34789Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-08-14T05:04:07Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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