Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52317 |
Resumo: | A violência obstétrica é caracterizada por ações e procedimentos que causam dor ou desconforto físico e/ou emocional e geram sequelas para o resto da vida das mulheres que passam por essa violência. Porém devido ao desconhecimento algumas dessas violências são vistas como procedimentos normais durante a gestação e parto. Devido a colonização brasileira, marcada pela inferiorização dos negros e os preconceitos que estigmatizaram essa população, a violência obstétrica ocorre com maior frequência em mulheres negras, quando comparadas as mulheres brancas. Isso ocorre devido ao racismo institucional. Para este trabalho, foram ouvidas as narrativas de mulheres pretas e pardas que partejaram no Sistema Único de Saúde em Ceilândia, Região Administrativa do Distrito Federal, com o objetivo de relatar as experiências dessas mulheres, a fim de identificar possíveis atos discriminatórios e avaliar se o tratamento recebido por essas mulheres condiz com as boas práticas de assistência segundo a política HumanizaSUS. Constatou-se que todas as entrevistadas passaram por violências, embora tenham sido vistas como ajuda ou procedimento comum na rotina médica. Tendo em vista as implantações de políticas de combate a violência obstétrica e a discriminação racial no Sistema Único de Saúde é possível perceber que ainda não obtiveram êxito na implementação no território estudado. |
id |
CRUZ_d8df61d83c87bd9c04583662cd4fd737 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/52317 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Santos, Élika Nauanna HenriquePereira, Felipe MedeirosSouza, Maria do SocorroOliveira, Nayana Cambraia VianaPereira, Felipe Medeiros2022-04-18T12:33:02Z2022-04-18T12:33:02Z2019SANTOS, Élika Nauanna Henrique. Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF. 2019. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde Coletiva)—Escola Fiocruz de Governo, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2019.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52317A violência obstétrica é caracterizada por ações e procedimentos que causam dor ou desconforto físico e/ou emocional e geram sequelas para o resto da vida das mulheres que passam por essa violência. Porém devido ao desconhecimento algumas dessas violências são vistas como procedimentos normais durante a gestação e parto. Devido a colonização brasileira, marcada pela inferiorização dos negros e os preconceitos que estigmatizaram essa população, a violência obstétrica ocorre com maior frequência em mulheres negras, quando comparadas as mulheres brancas. Isso ocorre devido ao racismo institucional. Para este trabalho, foram ouvidas as narrativas de mulheres pretas e pardas que partejaram no Sistema Único de Saúde em Ceilândia, Região Administrativa do Distrito Federal, com o objetivo de relatar as experiências dessas mulheres, a fim de identificar possíveis atos discriminatórios e avaliar se o tratamento recebido por essas mulheres condiz com as boas práticas de assistência segundo a política HumanizaSUS. Constatou-se que todas as entrevistadas passaram por violências, embora tenham sido vistas como ajuda ou procedimento comum na rotina médica. Tendo em vista as implantações de políticas de combate a violência obstétrica e a discriminação racial no Sistema Único de Saúde é possível perceber que ainda não obtiveram êxito na implementação no território estudado.Obstetric violence is characterized by actions and procedures that cause pain or physical and/or emotional discomfort and generate lifelong sequelae for women who experience this violence. However due to the lack of knowledge some of these violence are seen as normal procedures during pregnancy and childbirth. Due to the Brazilian colonization, marked by the inferiority of blacks and the prejudices that stigmatized this population, obstetric violence occurs more often in black women, when compared to white women. This is due to institutional racism. For this work, the narratives of black and brown women who attended the Health Unic System in Ceilândia, discrict of Distrito Federal, were heard, with the objective of reporting the experiences of these women, in order to identify possible discriminatory acts and to evaluate if the treatment received by these women matches the good care practices according to the HumanizaSUS policy. It was found that all interviewees experienced violence, although they were seen as a common aid or procedure in the medical routine. In view of the implementation of policies to combat obstetric violence and racial discrimination in the Health Unic System, it is possible to realize that they have not yet been successfully implemented in the studied territory.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Fiocruz de Governo. Brasília, DF, Brasil.porRacismoRacismo ocultoDesigualdade racial em saúdeDiscriminação racialPartoViolência de gêneroSistema Único de SaúdeRacismHidden racismRacial inequality in healthRacial discriminationChildbirth gender violenceHealth Unic SystemRacismoSistema Único de SaúdeViolência ObstétricaEstudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DFinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2019-10-24Escola Fiocruz de GovernoFundação Oswaldo CruzBrasília/DFPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83074https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52317/1/license.txtd3e717dbb24bfc607ede047f44d29a0eMD51ORIGINALelika_santos_fiodf_espec_2018.pdfelika_santos_fiodf_espec_2018.pdfTCCapplication/pdf410572https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52317/4/elika_santos_fiodf_espec_2018.pdf6ac633a71d2388697e9e1de6640e4d69MD54Termos_Elika Nauanna Henrique Santos.pdfTermos_Elika Nauanna Henrique Santos.pdfTermo de autorizaçãoapplication/pdf169482https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52317/3/Termos_Elika%20Nauanna%20Henrique%20Santos.pdf29a7384b652863bc9c864f363532a33aMD53icict/523172022-04-18 09:33:10.672oai:www.arca.fiocruz.br:icict/52317Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpKYXF1ZWxpbmUgRmVycmVpcmEgZGUgU291emEsIENQRjogMDE4Ljk4OC43MTEtNzUsIHZpbmN1bGFkbyBhIEZpb2NydXogQnJhc8OtbGlhCgpBbyBhY2VpdGFyIG9zIFRFUk1PUyBlIENPTkRJw4fDlUVTIGRlc3RhIENFU1PDg08sIG8gQVVUT1IgZS9vdSBUSVRVTEFSIGRlIGRpcmVpdG9zCmF1dG9yYWlzIHNvYnJlIGEgT0JSQSBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG86CgooMSkgQ0VERSBlIFRSQU5TRkVSRSwgdG90YWwgZSBncmF0dWl0YW1lbnRlLCDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVosIGVtCmNhcsOhdGVyIHBlcm1hbmVudGUsIGlycmV2b2fDoXZlbCBlIE7Dg08gRVhDTFVTSVZPLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgTsODTwpDT01FUkNJQUlTIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBPQlJBIGFydMOtc3RpY2EgZS9vdSBjaWVudMOtZmljYSBpbmRpY2FkYSBhY2ltYSwgaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zCmRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIGR1cmFudGUgdG9kbyBvIHByYXpvIGRlIGR1cmHDp8OjbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGVtCnF1YWxxdWVyIGlkaW9tYSBlIGVtIHRvZG9zIG9zIHBhw61zZXM7CgooMikgQUNFSVRBIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gdG90YWwgbsOjbyBleGNsdXNpdmEsIHBlcm1hbmVudGUgZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzCnBhdHJpbW9uaWFpcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50byBpbmNsdWksIGV4ZW1wbGlmaWNhdGl2YW1lbnRlLApvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZSBjb211bmljYcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGRhIE9CUkEsIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgdmXDrWN1bG8sCmluY2x1c2l2ZSBlbSBSZXBvc2l0w7NyaW9zIERpZ2l0YWlzLCBiZW0gY29tbyBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSByZXByb2R1w6fDo28sIGV4aWJpw6fDo28sIGV4ZWN1w6fDo28sCmRlY2xhbWHDp8OjbywgcmVjaXRhw6fDo28sIGV4cG9zacOnw6NvLCBhcnF1aXZhbWVudG8sIGluY2x1c8OjbyBlbSBiYW5jbyBkZSBkYWRvcywgcHJlc2VydmHDp8OjbywgZGlmdXPDo28sCmRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBkaXZ1bGdhw6fDo28sIGVtcHLDqXN0aW1vLCB0cmFkdcOnw6NvLCBkdWJsYWdlbSwgbGVnZW5kYWdlbSwgaW5jbHVzw6NvIGVtIG5vdmFzIG9icmFzIG91CmNvbGV0w6JuZWFzLCByZXV0aWxpemHDp8OjbywgZWRpw6fDo28sIHByb2R1w6fDo28gZGUgbWF0ZXJpYWwgZGlkw6F0aWNvIGUgY3Vyc29zIG91IHF1YWxxdWVyIGZvcm1hIGRlCnV0aWxpemHDp8OjbyBuw6NvIGNvbWVyY2lhbDsKCigzKSBSRUNPTkhFQ0UgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyBhcXVpIGVzcGVjaWZpY2FkYSBjb25jZWRlIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8KQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3JpemFyIHF1YWxxdWVyIHBlc3NvYSDigJMgZsOtc2ljYSBvdSBqdXLDrWRpY2EsIHDDumJsaWNhIG91IHByaXZhZGEsIG5hY2lvbmFsIG91CmVzdHJhbmdlaXJhIOKAkyBhIGFjZXNzYXIgZSB1dGlsaXphciBhbXBsYW1lbnRlIGEgT0JSQSwgc2VtIGV4Y2x1c2l2aWRhZGUsIHBhcmEgcXVhaXNxdWVyCmZpbmFsaWRhZGVzIG7Do28gY29tZXJjaWFpczsKCig0KSBERUNMQVJBIHF1ZSBhIG9icmEgw6kgY3JpYcOnw6NvIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIMOpIG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXF1aSBjZWRpZG9zIGUgYXV0b3JpemFkb3MsCnJlc3BvbnNhYmlsaXphbmRvLXNlIGludGVncmFsbWVudGUgcGVsbyBjb250ZcO6ZG8gZSBvdXRyb3MgZWxlbWVudG9zIHF1ZSBmYXplbSBwYXJ0ZSBkYSBPQlJBLAppbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgb2JyaWdhbmRvLXNlIGEgaW5kZW5pemFyIHRlcmNlaXJvcyBwb3IKZGFub3MsIGJlbSBjb21vIGluZGVuaXphciBlIHJlc3NhcmNpciBhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBkZQpldmVudHVhaXMgZGVzcGVzYXMgcXVlIHZpZXJlbSBhIHN1cG9ydGFyLCBlbSByYXrDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgb2ZlbnNhIGEgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgb3UKZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IG91IGltYWdlbSwgcHJpbmNpcGFsbWVudGUgbm8gcXVlIGRpeiByZXNwZWl0byBhIHBsw6FnaW8gZSB2aW9sYcOnw7VlcyBkZSBkaXJlaXRvczsKCig1KSBBRklSTUEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPCk9TV0FMRE8gQ1JVWiBlIGFzIGRpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIGZ1bmNpb25hbWVudG8gZG8gcmVwb3NpdMOzcmlvIGluc3RpdHVjaW9uYWwgQVJDQS4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogcmVzZXJ2YQpleGNsdXNpdmFtZW50ZSBhbyBBVVRPUiBvcyBkaXJlaXRvcyBtb3JhaXMgZSBvcyB1c29zIGNvbWVyY2lhaXMgc29icmUgYXMgb2JyYXMgZGUgc3VhIGF1dG9yaWEKZS9vdSB0aXR1bGFyaWRhZGUsIHNlbmRvIG9zIHRlcmNlaXJvcyB1c3XDoXJpb3MgcmVzcG9uc8OhdmVpcyBwZWxhIGF0cmlidWnDp8OjbyBkZSBhdXRvcmlhIGUgbWFudXRlbsOnw6NvCmRhIGludGVncmlkYWRlIGRhIE9CUkEgZW0gcXVhbHF1ZXIgdXRpbGl6YcOnw6NvLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWgpyZXNwZWl0YSBvcyBjb250cmF0b3MgZSBhY29yZG9zIHByZWV4aXN0ZW50ZXMgZG9zIEF1dG9yZXMgY29tIHRlcmNlaXJvcywgY2FiZW5kbyBhb3MgQXV0b3JlcwppbmZvcm1hciDDoCBJbnN0aXR1acOnw6NvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGUgb3V0cmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwb3IgZXN0ZXMgaW5zdHJ1bWVudG9zLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-04-18T12:33:10Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF |
title |
Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF |
spellingShingle |
Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF Santos, Élika Nauanna Henrique Racismo Racismo oculto Desigualdade racial em saúde Discriminação racial Parto Violência de gênero Sistema Único de Saúde Racism Hidden racism Racial inequality in health Racial discrimination Childbirth gender violence Health Unic System Racismo Sistema Único de Saúde Violência Obstétrica |
title_short |
Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF |
title_full |
Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF |
title_fullStr |
Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF |
title_full_unstemmed |
Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF |
title_sort |
Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF |
author |
Santos, Élika Nauanna Henrique |
author_facet |
Santos, Élika Nauanna Henrique |
author_role |
author |
dc.contributor.member.none.fl_str_mv |
Pereira, Felipe Medeiros Souza, Maria do Socorro Oliveira, Nayana Cambraia Viana |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Élika Nauanna Henrique |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pereira, Felipe Medeiros |
contributor_str_mv |
Pereira, Felipe Medeiros |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Racismo Racismo oculto Desigualdade racial em saúde Discriminação racial Parto Violência de gênero Sistema Único de Saúde |
topic |
Racismo Racismo oculto Desigualdade racial em saúde Discriminação racial Parto Violência de gênero Sistema Único de Saúde Racism Hidden racism Racial inequality in health Racial discrimination Childbirth gender violence Health Unic System Racismo Sistema Único de Saúde Violência Obstétrica |
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv |
Racism Hidden racism Racial inequality in health Racial discrimination Childbirth gender violence Health Unic System |
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv |
Racismo Sistema Único de Saúde Violência Obstétrica |
description |
A violência obstétrica é caracterizada por ações e procedimentos que causam dor ou desconforto físico e/ou emocional e geram sequelas para o resto da vida das mulheres que passam por essa violência. Porém devido ao desconhecimento algumas dessas violências são vistas como procedimentos normais durante a gestação e parto. Devido a colonização brasileira, marcada pela inferiorização dos negros e os preconceitos que estigmatizaram essa população, a violência obstétrica ocorre com maior frequência em mulheres negras, quando comparadas as mulheres brancas. Isso ocorre devido ao racismo institucional. Para este trabalho, foram ouvidas as narrativas de mulheres pretas e pardas que partejaram no Sistema Único de Saúde em Ceilândia, Região Administrativa do Distrito Federal, com o objetivo de relatar as experiências dessas mulheres, a fim de identificar possíveis atos discriminatórios e avaliar se o tratamento recebido por essas mulheres condiz com as boas práticas de assistência segundo a política HumanizaSUS. Constatou-se que todas as entrevistadas passaram por violências, embora tenham sido vistas como ajuda ou procedimento comum na rotina médica. Tendo em vista as implantações de políticas de combate a violência obstétrica e a discriminação racial no Sistema Único de Saúde é possível perceber que ainda não obtiveram êxito na implementação no território estudado. |
publishDate |
2019 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-04-18T12:33:02Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-04-18T12:33:02Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SANTOS, Élika Nauanna Henrique. Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF. 2019. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde Coletiva)—Escola Fiocruz de Governo, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2019. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52317 |
identifier_str_mv |
SANTOS, Élika Nauanna Henrique. Estudo qualitativo da narrativa de mães negras que pariram no SUS em Ceilândia-DF. 2019. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde Coletiva)—Escola Fiocruz de Governo, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2019. |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52317 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52317/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52317/4/elika_santos_fiodf_espec_2018.pdf https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52317/3/Termos_Elika%20Nauanna%20Henrique%20Santos.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d3e717dbb24bfc607ede047f44d29a0e 6ac633a71d2388697e9e1de6640e4d69 29a7384b652863bc9c864f363532a33a |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798324791553294336 |