Avaliação da qualidade do ar em ambientes hospitalares: ocorrência e diversidade do gênero Aspergillus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ziehe, Érica Mendonça
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10929
Resumo: A qualidade do ar em ambientes internos vem recebendo uma crescente atenção no Brasil na última década, e seus efeitos sobre a saúde humana têm sido objeto de intensivos estudos devido à grande diversidade de substâncias químicas, particulados e agentes biológicos encontrados nestes ambientes. Os contaminantes biológicos mais encontrados são principalmente fungos e bactérias. Nesse contexto, a ANVISA adotou os fungos como indicadores biológicos da qualidade do ar por meio da Resolução n° 9 de 16 de janeiro de 2003. O objetivo desse trabalho foi determinar a qualidade do ar de dois Hospitais Públicos. Avaliações quantitativas e qualitativas de contaminantes fungicos viáveis foram realizadas, para o controle e prevenção de riscos à saúde dos trabalhadores, pacientes e frequentadores destes ambientes. Além de isolar e identificar espécies do gênero Aspergillus para um levantamento das espécies mais frequentes no interior dos hospitais, também foram avaliadas a influência da temperatura e umidade relativa do ar nos níveis de contaminação. Foi proposta uma tabela de fator de risco em relação as espécies isoladas do gênero Aspergillus. As coletas das amostras de ar foram realizadas entre os anos de 2006 e 2007 e executadas de acordo com a Resolução n° 9 de 16 de janeiro de 2003 da ANVISA. As análises microbiológicas foram realizadas no Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos do Instituto Oswaldo Cruz. Foram isolados um total de 2.978 fungos, onde 30% das amostras foram positivas para Aspergillus, dando um total de 360 cepas isoladas e identificadas a nível de espécie. As contagens variaram de 1375 UFC/m3 de ar a 7 UFC/m3 de ar, e as espécies do gênero Aspergillus mais encontradas foram A. flavus (24%), A. japonicus (16%), A. oryzae (15%), A. niger (15%), A. awamori (6%), A. fumigatus (4%). As maiores contagens foram registradas no outono e inverno e as menores foram na primavera e no verão, e as analises de correlação mostraram uma tendência da umidade relativa do ar influenciando os níveis de contaminação. Após todas as análises podemos concluir que se faz necessário o estabelecimento de normas fundamentadas em pesquisas, considerando as atividades e o tipo de usuário, buscando novos valores de VMR e indicando os microrganismos importantes como possíveis indicadores na má qualidades do ar de interiores.
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Nesse contexto, a ANVISA adotou os fungos como indicadores biológicos da qualidade do ar por meio da Resolução n° 9 de 16 de janeiro de 2003. O objetivo desse trabalho foi determinar a qualidade do ar de dois Hospitais Públicos. Avaliações quantitativas e qualitativas de contaminantes fungicos viáveis foram realizadas, para o controle e prevenção de riscos à saúde dos trabalhadores, pacientes e frequentadores destes ambientes. Além de isolar e identificar espécies do gênero Aspergillus para um levantamento das espécies mais frequentes no interior dos hospitais, também foram avaliadas a influência da temperatura e umidade relativa do ar nos níveis de contaminação. Foi proposta uma tabela de fator de risco em relação as espécies isoladas do gênero Aspergillus. As coletas das amostras de ar foram realizadas entre os anos de 2006 e 2007 e executadas de acordo com a Resolução n° 9 de 16 de janeiro de 2003 da ANVISA. As análises microbiológicas foram realizadas no Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos do Instituto Oswaldo Cruz. Foram isolados um total de 2.978 fungos, onde 30% das amostras foram positivas para Aspergillus, dando um total de 360 cepas isoladas e identificadas a nível de espécie. As contagens variaram de 1375 UFC/m3 de ar a 7 UFC/m3 de ar, e as espécies do gênero Aspergillus mais encontradas foram A. flavus (24%), A. japonicus (16%), A. oryzae (15%), A. niger (15%), A. awamori (6%), A. fumigatus (4%). As maiores contagens foram registradas no outono e inverno e as menores foram na primavera e no verão, e as analises de correlação mostraram uma tendência da umidade relativa do ar influenciando os níveis de contaminação. Após todas as análises podemos concluir que se faz necessário o estabelecimento de normas fundamentadas em pesquisas, considerando as atividades e o tipo de usuário, buscando novos valores de VMR e indicando os microrganismos importantes como possíveis indicadores na má qualidades do ar de interiores.The indoor air quality has received increasing attention in Brazil in the last decade, and its effects on human health have been the subject of intensive studies due to the wide variety of chemicals, particulates and biological agents found in these environments. Biological contaminants most commonly found are mainly fungi and bacteria. In this context, ANVISA adopted fungi as biological indicators of air quality through Resolution No. 9 of January 16, 2003. The aim of this study was to determine the air quality of the two Public Hospitals. Quantitative and qualitative evaluations of viable antifungal contaminants were performed for the control and prevention of health risks to workers, patients and patrons of these environments. In addition to isolating and identifying species of the genus Aspergillus to a survey of the most common species within hospitals, also the influence of temperature and relative humidity levels of contamination were evaluated. A table of risk factors regarding the isolated species of the genus Aspergillus was proposed. The collection of air samples were performed between the years 2006 and 2007 and executed in accordance with Resolution No. 9 of 16 January 2003 of ANVISA. Microbiological analyzes were performed at the Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos do Instituto Oswaldo Cruz. A total of 2,978 fungi were isolated, where 30 % of the samples were positive for Aspergillus, giving a total of 360 strains isolated and identified to species level. The counts ranged from 1375 CFU/m3 air at 7 CFU/m3 air, and the most frequent species of the genus Aspergillus were A. flavus (24%), A. japonicus (16%), A. oryzae (15%), A. niger (15%), A. awamori (6%), A. fumigatus (4%). The highest counts were recorded in autumn and winter and the lowest were in the spring and summer, and correlation analysis showed a trend of relative humidity influencing contamination levels. After all the analysis we can conclude that it is necessary to establish standards grounded in research, considering the activities and the type of user, seeking new VMR values and indicating the important organisms as possible indicators in poor quality of indoor air.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Programa de Pós-Graduação em Vigilância SanitáriaFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Taxonomia, Bioquímica e Bioprospecção de Fungos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porQualidade do Ar em InterioresAmbientes HospitalaresApergillusVigilância SanitáriaIndoor Air QualityHospital environmentsAspergillusSanitary SurveillancePoluição do Ar em Ambientes FechadosAmbiente de Instituições de SaúdeAspergillusVigilância SanitáriaAvaliação da qualidade do ar em ambientes hospitalares: ocorrência e diversidade do gênero AspergillusAir quality evaluation of hospital environments: occurrence and diversity of gender aspergillusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2014-02-27Coordenação de Pós-GraduaçãoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em SaúdeMestrado AcadêmicoRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Vigilância Sanitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82354https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/10929/1/license.txt8b4c200b4e10021c5683c6ccaba07169MD51ORIGINALDissertação_ERICA_ZIEHE.pdfDissertação_ERICA_ZIEHE.pdfapplication/pdf76142458https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/10929/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o_ERICA_ZIEHE.pdf75499b175d6c2b0c7b2b0c87a82ec79bMD52TEXTDissertação_ERICA_ZIEHE.pdf.txtDissertação_ERICA_ZIEHE.pdf.txtExtracted texttext/plain280491https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/10929/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o_ERICA_ZIEHE.pdf.txt01d2bf1b3819fda7ec9a9ba866e66b0bMD53icict/109292018-04-04 07:58:10.454oai:www.arca.fiocruz.br:icict/10929Q0VTU8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKQ0VERSBlIFRSQU5TRkVSRSwgdG90YWwgZSBncmF0dWl0YW1lbnRlLCDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVosIGVtIGNhcsOhdGVyIHBlcm1hbmVudGUsIGlycmV2b2fDoXZlbCBlIE7Dg08gRVhDTFVTSVZPLCAKdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08gQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyAKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0gcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKICAgICAgICAKQUNFSVRBIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gdG90YWwgbsOjbyBleGNsdXNpdmEsIHBlcm1hbmVudGUgZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIApkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciAKbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywgaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywgZGVjbGFtYcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgCmFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywgZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyAKb2JyYXMgb3UgY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwogICAgICAgIApSRUNPTkhFQ0UgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyBhcXVpIGVzcGVjaWZpY2FkYSBjb25jZWRlIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3JpemFyIHF1YWxxdWVyIHBlc3NvYSDigJMgZsOtc2ljYSAKb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdSBlc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlciAKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwogICAgICAgIApERUNMQVJBIHF1ZSBhIG9icmEgw6kgY3JpYcOnw6NvIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIMOpIG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXF1aSBjZWRpZG9zIGUgYXV0b3JpemFkb3MsIHJlc3BvbnNhYmlsaXphbmRvLXNlIGludGVncmFsbWVudGUgCnBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwgaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIAppbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvciBkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBkZSBldmVudHVhaXMgZGVzcGVzYXMgcXVlIHZpZXJlbSBhIApzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIAplIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwogICAgICAgIApBRklSTUEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEluc3RpdHVpw6fDo28gZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyAKaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-04T10:58:10Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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