Caracterização de altas temperaturas e identificação de épocas suscetíveis à estenospermocarpia em mangas Palmer.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTIAGO, E. J. P.
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: FREIRE, A. K. da S., CUNHA, A. L. X., CANTALICE, J. R. B., MOUCO, M. A. do C., CUNHA FILHO, M., SILVA, F. G., SILVA, A. S. A. da, OLIVEIRA, G. M. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1122558
http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3734
Resumo: O polo agroexportador da região do Submédio do Vale do São Francisco se destaca no agronegócio nacional pelo cultivo de manga e uva, entretanto vem aumentando a vulnerabilidade aos eventos climáticos extremos associados a elevações térmicas nos cultivos de manga Palmer. Essa cultivar vem produzindo frutos estenospermocárpicos com grande frequência quando o florescimento e desenvolvimento inicial dos frutos coincidem com épocas de temperaturas mais elevadas. Dessa forma, estudo capaz de traçar perfil da ocorrência de altas temperaturas na região pode ser importante para determinar de forma precisa, riscos de produção associado extremos térmicos o longo do ano. Este estudo teve como objetivo caracterizar a temperatura máxima do ar em escala mensal por meio de elementos estatísticos descritivos, bem como identificar período com maior potencial a indução de estonepermocarpia em mangueira cv. Palmer na região do Submédio do Vale do São Francisco. Para análise gráfica da série de dados construiu-se em cada mês um histograma de frequência das temperaturas máximas observadas, o qual foi sobreposto pela função densidade de probabilidade Normal. Utilizaram-se os seguintes elementos estatísticos descritivos: média, moda e mediana, variância e desvio padrão. Utilizou-se ainda medidas de assimetria e curtose. O uso da média isoladamente na caracterização térmica da região do Submédio do Vale do São Francisco pode trazer inconsistência e fragilidade nas informações extraídas a partir dela, devido ao considerável grau de incerteza e inadequação, caso o estabelecimento de ocorrência de extremos térmicos não faça uso de ferramentas estatísticas que detecte variabilidade térmica. Dessa forma a utilização dos elementos estatísticos descritivos empregados neste estudo mostrou-se viável para caracterização de extremos térmicos na região do Submédio do Vale do São Francisco. Novembro tende a ser caracterizado como o mês de maior risco à florada da manga cv. Palmer, com verificação de temperaturas máximas extremas apresentando a maior média mensal, 34,1°C e frequente ocorrência de temperaturas de 37,5°C, portanto o período mais sujeito à estenospermocarpia.
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