Águas residuárias provenientes de indústrias e seus efeitos no crescimento e desenvolvimento da mamoneira BRS Nordestina.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/276177 |
Resumo: | Objetivou -se, com este trabalho, avaliar os efeitos de níveis e tipos de águas residuárias tratadas provenientes de indústrias, sobre o crescimento e desenvolvimento da mamona, variedade BRS Nordestina. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação do Centro nacional de Pesquisa de Algodão, CNPA EMBRAPA, localizado na cidade de Campina Grande, PB. O delineamento experimental foi e blocos inteiramente casualizados no esquema fatorial misto [ ( 4 x 30 + 3 ] com três repetições, possuindo os seguintes fatores: três tipos de águas residuárias e uma de abastecimento (A1 = IPELSA - Induústria de Celulose e Papel da Paraíba S.A; A2 = COTEMIAS - S.A; A3 = ILCASA - Indústria de Laticínios de Campina Grande S.A (LEBOM) e A4 = água de abastecimento), três níveis de água disponível no solo (N1 = 100, N2 = 80 e N3 = 70% da capacidade máxima de água disponível no solo) e três testemunhas usando-se água de abastaecimento com fertilizantes inorgânicos na fundação, com NPK (AF4), também na prsença dos níveis de água disponível no solo. As fontes de nutrientes foram, respectivamente, sulfato de amônio (20% N), superfosfato triplo (43% P2 O5)e cloreto de potássio (60% K2O). Para avaliar o crescimento realizaram medidas quinzenais, peloperíodo de 135 dias, das variáveis altura da planta, diâmetro do caule e área foliar total. Os quatro diferentes dipos de água promoveram diferenças estatisticamente significativas nas variáveis altura de planta, diâmetro do caule e área foliar total. A mamoneira, cultivar BRS Nordestina, respondeu bem a irrigação com água residuária tratada, em especial da indústria COTEMINAS, a mais rica e equilibrada em nutrientes minerais entre as testadas (IPELSA e LEBOM), mesmo considerando o tratamento com água de abastecimento adubado com NPK, com decréscimo de 16% com relação à testamunha absoluta e de 9,7% com relação à testemunha com adubação inorgânica. Com o uso de somente água de abastecimento, as plantas da mamoneira nem se quer iniciaram a floração, e ficaram raquíticas e desnutridas, com sintomas de deficiências de diversos nutrientes, em especial nitrogênio e enxofre. A água residuária da COTEMINAS promoveu o maior crescimento e desnvolvimento das plantas além da produção de frutos. Verificou-se em média decréscimo de 66% na altura das plantas, de 98% no diâmetro caulinar e de 97% na área foliar para a testemunha absoluta (água de abastecimento sem adubação NPK) quando combinada com os três níveis de água disponível no solo, em comparação à agua residuária da COTEMINAS. |
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