Variação racial do Pinus taeda L. no sul do Brasil até o sexto ano de idade.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1981 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/282239 |
Resumo: | Este trabalho, iniciado por peritos da FAO, teve como objetivo determinar as procedências de P. taeda de maior potencial para as diversas regiões bioclimáticas do sul do Brasil. Os ensaios foram implantados em duas etapas. A primeira série, plantada em 1973, foi composta de 16 procedências e uma testemunha coletada em Irati, PR. Desses ensaios, foram analisados somente os plantados em Irati e Três Barras, SC. A segunda série, plantada em 1975 e 1978, foi composta de 19 procedências e uma testemunha constituída de semente coletada em Telêmaco Borba, PR. Os ensaios foram instalados em Capão Bonito, SP, Irati, Três Barras, São Francisco de Paula, RS, Pelotas, RS e Santa Maria, RS. Só em São Francisco de Paula foi acrescentada mais uma testemunha com semente coletada no próprio local. Os rendimentos observados até o sexto ano de idade mostraram que as procedências da costa sul e sudeste dos Estados Unidos apresentaram, em geral, os maiores crescimentos. Porém, para se obter o máximo incremento, as procedências deverão ser selecionadas especificamente para cada local. Em Três Barras, o incremento volumétrico da procedência Marion (Flórida) foi equivalente a 203%, em relação à testemunha de Irati. Outras procedências que se destacaram como promissoras para o local foram as de Scott e Harrison, ambas de Mississippi, e a de Angelina (Texas), que apresentam possibilidades de aumentar em até 10,4% o incremento em relação à testemunha de Telêmaco Borba. Em Irati, a produtividade poderá ser aumentada em até 35% com o uso de sementes de Stone (Mississippi), Berkeley (Carolina do Sul) e Livingston (Louisiana). Além destas, a testemunha de Telêmaco Borba mostrou-se altamente promissora para o local. Para Capão Bonito e Pelotas as procedências Berkeley e Charleston, ambas da Carolina do Sul, apresentaram os maiores incrementos. A procedência Charleston liderou em crescimento em Santa Maria e em São Francisco de Paula. Neste último local, destacou-se também a procedência Scott, de Mississippi. O bom desempenho da testemunha de Telêmaco Borba na maioria dos locais leva a crer que ela se constitui de material genético de origem apropriada para o sul do Brasil. |
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