Cipreste para madeira: alto incremento volumétrico com material genético apropriado.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SHIMIZU, J. Y.
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: PINTO JUNIOR, J. E., RIBATSKI, G.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/282151
Resumo: Cupressus lusitanica Mill. é uma das espécies florestais de alto potencial como fonte de madeira para usos múltiplos no Brasil, principalmente em forma de madeira serrada para marcenaria. A espécie apresenta bom desenvolvimento na Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais, a mais de 1.000m de altitude, onde o clima é frio, com alta umidade. Visando aumentar a sua produtividade, foram introduzidas progênies de matrizes selecionadas de diversas procedências colombianas e produzidas em um pomar clonal instalado em Popayan, Colômbia. Esse material foi plantado na forma de teste de progênie, juntamente com uma testemunha comercial, além de progênies de várias matrizes selecionadas no local. Aos dez anos de idade, as progênies das matrizes selecionadas localmente não diferiram da testemunha quanto ao incremento volumétrico, retidão do fuste e diâmetro dos ramos, mas tiveram sobrevivência significativamente menor. Apesar de a média das notas para o diâmetro dos ramos das progênies de matrizes selecionadas não ter diferido estatisticamente da testemunha comercial, quatro das seis progênies apresentaram ramos mais finos que a testemunha e esse caractere apresentou correlação inversa com a sobrevivência (árvores com ramos mais finos tiveram menor capacidade de sobrevivência) em povoamentos fechados. Por outro lado, as progênies colombianas apresentaram incremento volumétrico significativamente maior, mas com fustes mais tortuosos e ramos mais espessos do que a testemunha. Não houve diferença quanto à sobrevivência entre as famílias colombianas e a testemunha. Entre as progênies colombianas, as de Caldas apresentaram sobrevivência e incremento volumétrico significativamente menores do que as de Medellín. As progênies de Medellín e Caldas tiveram fustes significativamente mais tortuosos do que as de Guarne e Tausa. O maior incremento volumétrico e os ramos mais finos entre os materiais introduzidos foram obtidos com a progênie de Tausa.
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