Queijo com história e identidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Agropecuária Catarinense (Online) |
Texto Completo: | https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/170 |
Resumo: | Ele já viajou no lombo de mulas, alimentou tropeiros, foi moeda de troca e faz parte da tradição, da alimentação e da renda das famílias da Serra Catarinense e dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul há mais de dois séculos. O queijo artesanal serrano revela na textura, no aroma e no sabor que é muito mais do que um produto – é um pedaço da história que reúne características únicas, como o “saber-fazer” que cruzou o Atlântico com os portugueses, o clima frio dos campos de araucárias e o leite das vacas de corte alimentadas com pastagem nativa. Graças a um projeto iniciado há cinco anos, em um futuro próximo ele passará por um upgrade em termos de reconhecimento, legalização e mercado, mas sem perder sua essência.Essa história começou a ser escrita por volta de 1730, quando foi aberto o Caminho dos Conventos. O trajeto que ligava o Cone Sul da América à Província de São Paulo ficou conhecido, mais tarde, como Caminho das Tropas. É nesse período que se inicia o ciclo do tropeirismo, e a Serra Catarinense e os Campos de Cima da Serra tornam-se local de pouso. Ao mesmo tempo, famílias de açorianos chegam para se instalar na região. |
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