Gruta dos Piriás (MG-823): geologia e espeleogênese
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | REM. Revista Escola de Minas (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672005000200003 |
Resumo: | Esse trabalho objetivou o levantamento geoespeleológico da Gruta dos Piriás, município de Matozinhos - MG, e a interpretação da sua evolução espeleogenética. Essa gruta apresenta, em planta baixa, uma forma linear meandrante e, em perfil, um desenvolvimento plano-horizontal. A sua projeção horizontal mediu 670m. Os seus cortes são predominantemente irregulares e raramente apresentam formas circulares, características de desenvolvimento por pressão hidrostática. A caverna desenvolveu-se no contato de rochas carbonáticas do Proterozóico Superior da Formação Sete Lagoas com as rochas granito-gnáissicas do embasamento arqueano. Esse contato está representado por um descolamento basal de rochas carbonáticas do Proterozóico Superior da Formação Sete Lagoas com as rochas granito-gnáissicas do embasamento. Foram observados os seguintes espeleotemas na caverna: escorrimentos, cortinas, minitravertinos, coralóides, estalactites, anemolites e calcitas "dente-de-cão". Como resultado desses estudos, delineou-se a espeleogênese da cavidade em três fases evolutivas, desde a fase freática à vadosa, passando pela fase epifreática. A caverna encontra-se em plena atividade e seu desenvolvimento se deve a fatores hidrológicos, estratigráficos e tectônicos. |
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