A fauna de peixes na bacia do Rio Peruípe, extremo Sul da Bahia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032007000300031 |
Resumo: | A riqueza hidrológica no Extremo Sul da Bahia é contrastante em relação à ainda pouco conhecida fauna de peixes. Impressiona a presença de diversas espécies ainda não descritas. O presente estudo é parte de uma série que pretende avaliar os sistemas hídricos do Extremo Sul da Bahia do ponto de vista da ictiofauna nas diversas bacias. Aqui são investigados os peixes da bacia do Rio Peruípe, um sistema ímpar de drenagem fluvial, com um amplo delta. Foram averiguados onze pontos georreferenciados em rios e riachos daquele sistema de drenagem. O uso de metodologia para coleta de dados ambientais e de peixes possibilitou descrever cada ambiente coletado bem como documentar a composição taxonômica da ictiofauna. São fornecidas ilustrações das localidades amostrais e de espécimes representativos de algumas das espécies coletadas, exibindo sua coloração em vida. No total foram verificadas 26 espécies pertencentes a 12 famílias em 6 ordens. Das espécies coletadas Trichomycterus pradensis Sarmento-Soares et al. (2005) e Microglanis pataxo Sarmento-Soares et al. (2006) foram recentemente descritas como novas. Aproximadamente 48,7% do total de peixes na bacia pertencem à ordem Siluriformes, 38,5% a Characiformes, 34,6% a Perciformes, 11,5% a Cyprinodontiformes, 7,7% a Gymnotiformes, 3,8% a Synbranchiformes e 3,8% a Pleuronectiformes. As espécies mais freqüentes em termos de constância de ocorrência foram Geophagus brasiliensis (presente em 82% das coletas), Hoplias malabaricus (64%), Astyanax cf. rivularis (55%), Poecilia vivipara (55%), Astyanax cf. lacustris (45%) e Hyphessobrycon bifasciatus (45%). A partir das informações de captura dos peixes em cada ponto amostrado da bacia determinou-se a riqueza, a diversidade, a equitabilidade e a dominância. As condições ambientais nos trechos da bacia são apontadas como influências na ocorrência e distribuição das espécies. A predominância de peixes de pequeno porte, não ultrapassando 150 mm CP, é associada a um acentuado endemismo regional. |
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