Estrutura genética de populações naturais de Cryptocarya aschersoniana Mez (Lauraceae) através de marcadores isoenzimáticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032002000200011 |
Resumo: | Pela análise de 39 locos isoenzimáticos polimórficos, estimaram-se as freqüências alélicas referentes a 267 indivíduos de 12 populações naturais de Cryptocarya aschersoniana provenientes de Florestas de Planalto do estado de São Paulo e sul de Minas Gerais, Brasil. Foram obtidas estimativas das estatísticas F de Wright pelo método da análise da variância para estimação não viesada dos parâmetros correspondentes F=F IT, θ P =F ST e f=F IS. Os valores médios obtidos de F^ resultaram em 0,552 < 0,415 < 0,275; os de θ^P foram 0,395 < 0,335 < 0,279; e os de f^ sendo 0,292 < 0,119 < -0,039. Esses resultados indicaram que os indivíduos dentro das populações devem ser panmíticos e que a diversidade entre populações foi bastante alta, sendo superior à que poderia se esperar para famílias com estruturação de irmãos-germanos. Calculando-se θ^P com as populações tomadas duas a duas, testou-se o modelo de isolamento pela distância que se mostrou inadequado para explicar a divergência encontrada entre as populações. O fluxo gênico estimado de 0,4 indivíduos por geração corroborou a pronunciada diferenciação populacional. Devido aos valores insignificantes encontrados de fˆ @ F^IS, o tamanho efetivo de variância de cada população foi equivalente ao número de indivíduos amostrados. Sob um contexto metapopulacional, considerando-se as 12 populações amostradas para a espécie, o tamanho efetivo populacional foi de 15,4 indivíduos (5,77%) para o total amostrado, indicando que a amostragem de diferentes populações deve ser uma estratégia importante para seu manejo. |
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