Editorial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Enio Fernandes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista FATEC Zona Sul
Texto Completo: https://www.revistarefas.com.br/RevFATECZS/article/view/492
Resumo: Temos aqui mais um momento para ser celebrado entre duas instituições de ensino e pesquisa. Novamente a parceria entre a Fatec Zona Sul e o Instituto Federal de São Paulo – Campus Suzano se restabelece por meio das publicações de pesquisas apresentadas durante o nosso evento anual, e reproduzidas aqui junto a Refas.Já é a sexta versão de nosso evento e ficamos muito orgulhosos da parceria materializada aqui por meio da 28ª edição da Revista Refas, em que o 6° IFLOG – Congresso Internacional de Logística e Operações se estabelece e consolida as discussões sobre temas como produção, manufatura, serviços, processos de negócio e gestão do ciclo informacional, entre outros que nos surpreendem a cada dia.Essa versão do evento, com temática voltada para a Logística e as Novas Formas de Organização do Trabalho em Tempos de Pandemia, abarca de forma latente uma situação muito difícil enfrentada por toda a sociedade, mas que os arranjos produtivos locais precisaram enfrentar para permanecerem dentro do seu mercado de atuação e atendendo as demandas de forma perene em uma sociedade que passou por um cenário ainda não vivido por nossos profissionais.Entre os estudos aqui relatados temos inicialmente a inclusão de Inteligência Artificial dentro de processos de seleção, o que além de inovador ainda permite que o processo seja alheio a preferências e aspectos pessoais. O Estudo apresentado por uma pesquisadora da ESALQ e demais colegas da Fatec Zona Leste é uma ferramenta para evolução do processo, chamado de modelo a cegas pelos autores e segue modelos racionais e busca o profissional que reúna as necessidades da unidade de negócio de forma absolutamente válida e como afirmam os autores, “O recrutamento e seleção às cegas possibilitou a abertura para a diversidade e a inclusão, pontos chaves para seguir com o planejamento interno de engajamento e alinhamento dos valores da companhia”.O estudo é seguido pelo trabalho dos pesquisadores da Universidade Candido Mendes e Universidade Federal Fluminense, que apresenta um alinhamento ímpar com o contexto do evento, tendo como tema “A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE PRIVADOS NO COMBATE AO COVID-19: ESTUDO DE CASO EM LABORATÓRIOS DO RIO DE JANEIRO”. No artigo, os autores procuraram avaliar o grau de segurança e confiança nos resultados, bem como os laboratórios estavam trabalhando nesse momento de forte demanda. Tal cenário ajuda as organizações a buscarem um norte nesse momento de grande incerteza e aprendizado. Os autores concluem afirmando de forma categórica que: “tais resultados contribuem para que outras organizações de serviços de saúde possam adotar procedimentos semelhantes”.O próximo estudo foi elaborado por pesquisadores da Universidade de Guarulhos (UnG) e permeiam o universo da comunicação empresarial, seu valor estratégico e as penas a serem pagas pelo seu uso não estratégico por uma organização. O mesmo estudo foi nomeado como, “A COMUNICAÇÃO INTERNA COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: UM ESTUDO NO ALTO TIETÊ”. Sendo assim, cabe a devida reflexão em tempos tão adversos dos valores dos sistemas de comunicação empresarial, que levaram assim os autores a afirmar que: “... a comunicação interna é uma ferramenta que, se utilizada estrategicamente pode trazer grandes benefícios para a organização”.O outro artigo, resultado de estudo realizado por membros do próprio Instituto Federal de São Paulo-Campus Suzano, em consonância com a temática do evento, procura compreender como as organizações da região puderam garantir suas operações pelo uso do Marketing Digital, tal importante nesse momento de tantas limitações. O estudo denominado “A UTILIZAÇÃO DO MARKETING DIGITAL PELAS MICROEMPRESAS DE POÁ-SP DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19” procura salientar como essas organizações se adequam as novas regras de negócio, sejam por limitações sanitárias ou mesmo do novo contexto da busca do cliente que não está mais disponível nas ruas para consumir. Ainda assim, as autoras apontaram que: “Em decorrência a pandemia do COVID-19 todas as empresas sofreram impactos e precisaram realizar...” e a maior dificuldade que as empresas enfrentaram ao realizar essas mudanças se verificou na resistência por parte dos clientes.Mais um estudo é apresentado no contexto da mobilidade urbana, conduzido por pesquisadores do Instituto Federal de São Paulo – Campus Suzano, e traz questionamentos que podemos saná-los por meio das novas formas de organização do trabalho. O estudo denominado “A influência da mobilidade urbana no salário dos trabalhadores da cidade de Suzano” ainda mostrou os impactos financeiros e de comprometimento da renda de trabalhadores frente à necessidade do transporte no cumprimento de suas tarefas profissionais. O estudo apresenta-se bem estruturado e devidamente segmentado entre sexo, faixa etária, grau de escolaridade, renda, tempo de deslocamento e até distância percorrida pelos entrevistados. Os autores com os dados do estudo permitiram-se afirmar que: “Diante da análise, os resultados mostraram relação positiva da renda com o sexo masculino, idade, anos de escolaridade e distância em metros do local de trabalho. O tempo de deslocamento apresentou-se com correlação negativa”.Por final temos um último estudo, que avalia o grau de inovação e sua relação com a internacionalização das organizações em seu campo de atuação. Elaborado com pesquisadores do Instituto Federal Catarinense (IFC) e Universidade Regional de Blumenau (FURB), foram muito assertivos no uso do Global Innovation Index (GII) durante a pesquisa, intitulada “INFLUÊNCIA DA INTERNACIONALIZAÇÃO NA INOVAÇÃO DAS NAÇÕES COM BASE NO GLOBAL INNOVATION INDEX.”. O estudo é rico nas tratativas das variáveis e permite uma visão muito interessante do modelo de avaliação proposto pelo GII. Os autores, dessa forma puderam afirmar, entre outras também publicadas, em seu estudo que “a Exportação de Bens e Serviços Culturais e Criativos são relevantes ao desempenhar um papel vital nos esforços de inovação e crescimento, sendo identificadas como uma combinação de criatividade e recursos intelectuais com valores de negócios e necessidades de mercado, essa combinação gera um ciclo virtuoso de inovação composto pelo entrelaçamento de processos baseados na cultura e na criatividade”.Dessa forma, percebe-se, ao passar pelos estudos aqui expostos, que o evento teve seu papel cumprido na disseminação do conhecimento, pluralidade temática e acima de tudo na integração e interação em instituições e pesquisadores.Assim, gostaria de parabenizar os autores, desejar aos leitores uma boa apreciação dos estudos presentes e dizer que o IFLOG e a Refas continuam alinhadas em seus papeis, além de compromissadas com a sociedade científica, e já estamos esperando a próxima edição em parceria, pois ficamos honrados com tal resultado. Prof. Dr. Enio Fernandes RodriguesCoordenador e Professor da Graduação de Tecnologia em Logística do IFSP-Campus Suzano.Professor da Pós-Graduação em Logística e Operações do IFSP - Campus Suzano.Membro do Comitê de Organização do 6° IFLOG 2020.
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O Estudo apresentado por uma pesquisadora da ESALQ e demais colegas da Fatec Zona Leste é uma ferramenta para evolução do processo, chamado de modelo a cegas pelos autores e segue modelos racionais e busca o profissional que reúna as necessidades da unidade de negócio de forma absolutamente válida e como afirmam os autores, “O recrutamento e seleção às cegas possibilitou a abertura para a diversidade e a inclusão, pontos chaves para seguir com o planejamento interno de engajamento e alinhamento dos valores da companhia”.O estudo é seguido pelo trabalho dos pesquisadores da Universidade Candido Mendes e Universidade Federal Fluminense, que apresenta um alinhamento ímpar com o contexto do evento, tendo como tema “A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE PRIVADOS NO COMBATE AO COVID-19: ESTUDO DE CASO EM LABORATÓRIOS DO RIO DE JANEIRO”. No artigo, os autores procuraram avaliar o grau de segurança e confiança nos resultados, bem como os laboratórios estavam trabalhando nesse momento de forte demanda. Tal cenário ajuda as organizações a buscarem um norte nesse momento de grande incerteza e aprendizado. Os autores concluem afirmando de forma categórica que: “tais resultados contribuem para que outras organizações de serviços de saúde possam adotar procedimentos semelhantes”.O próximo estudo foi elaborado por pesquisadores da Universidade de Guarulhos (UnG) e permeiam o universo da comunicação empresarial, seu valor estratégico e as penas a serem pagas pelo seu uso não estratégico por uma organização. O mesmo estudo foi nomeado como, “A COMUNICAÇÃO INTERNA COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: UM ESTUDO NO ALTO TIETÊ”. Sendo assim, cabe a devida reflexão em tempos tão adversos dos valores dos sistemas de comunicação empresarial, que levaram assim os autores a afirmar que: “... a comunicação interna é uma ferramenta que, se utilizada estrategicamente pode trazer grandes benefícios para a organização”.O outro artigo, resultado de estudo realizado por membros do próprio Instituto Federal de São Paulo-Campus Suzano, em consonância com a temática do evento, procura compreender como as organizações da região puderam garantir suas operações pelo uso do Marketing Digital, tal importante nesse momento de tantas limitações. O estudo denominado “A UTILIZAÇÃO DO MARKETING DIGITAL PELAS MICROEMPRESAS DE POÁ-SP DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19” procura salientar como essas organizações se adequam as novas regras de negócio, sejam por limitações sanitárias ou mesmo do novo contexto da busca do cliente que não está mais disponível nas ruas para consumir. 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Os autores com os dados do estudo permitiram-se afirmar que: “Diante da análise, os resultados mostraram relação positiva da renda com o sexo masculino, idade, anos de escolaridade e distância em metros do local de trabalho. O tempo de deslocamento apresentou-se com correlação negativa”.Por final temos um último estudo, que avalia o grau de inovação e sua relação com a internacionalização das organizações em seu campo de atuação. Elaborado com pesquisadores do Instituto Federal Catarinense (IFC) e Universidade Regional de Blumenau (FURB), foram muito assertivos no uso do Global Innovation Index (GII) durante a pesquisa, intitulada “INFLUÊNCIA DA INTERNACIONALIZAÇÃO NA INOVAÇÃO DAS NAÇÕES COM BASE NO GLOBAL INNOVATION INDEX.”. O estudo é rico nas tratativas das variáveis e permite uma visão muito interessante do modelo de avaliação proposto pelo GII. Os autores, dessa forma puderam afirmar, entre outras também publicadas, em seu estudo que “a Exportação de Bens e Serviços Culturais e Criativos são relevantes ao desempenhar um papel vital nos esforços de inovação e crescimento, sendo identificadas como uma combinação de criatividade e recursos intelectuais com valores de negócios e necessidades de mercado, essa combinação gera um ciclo virtuoso de inovação composto pelo entrelaçamento de processos baseados na cultura e na criatividade”.Dessa forma, percebe-se, ao passar pelos estudos aqui expostos, que o evento teve seu papel cumprido na disseminação do conhecimento, pluralidade temática e acima de tudo na integração e interação em instituições e pesquisadores.Assim, gostaria de parabenizar os autores, desejar aos leitores uma boa apreciação dos estudos presentes e dizer que o IFLOG e a Refas continuam alinhadas em seus papeis, além de compromissadas com a sociedade científica, e já estamos esperando a próxima edição em parceria, pois ficamos honrados com tal resultado. Prof. Dr. Enio Fernandes RodriguesCoordenador e Professor da Graduação de Tecnologia em Logística do IFSP-Campus Suzano.Professor da Pós-Graduação em Logística e Operações do IFSP - Campus Suzano.Membro do Comitê de Organização do 6° IFLOG 2020.Faculdade de Tecnologia da Zona Sul2021-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistarefas.com.br/RevFATECZS/article/view/492Refas - Revista Fatec Zona Sul; v. 7 n. 4 (2021); 1-22359-182X10.26853/Refas_ISSN-2359-182X_v07n04_00reponame:Revista FATEC Zona Sulinstname:Faculdade de Tecnologia da Zona Sul (FATEC Zona Sul)instacron:FATECporhttps://www.revistarefas.com.br/RevFATECZS/article/view/492/312Copyright (c) 2021 Refas - Revista Fatec Zona Sulinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Enio Fernandes2021-11-04T08:55:14Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/492Revistahttp://www.revistarefas.com.br/index.php/RevFATECZS/indexPRIhttps://www.revistarefas.com.br/RevFATECZS/oairevistarefas@gmail.com2359-182x2359-182xopendoar:2021-11-04T08:55:14Revista FATEC Zona Sul - Faculdade de Tecnologia da Zona Sul (FATEC Zona Sul)false
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O Estudo apresentado por uma pesquisadora da ESALQ e demais colegas da Fatec Zona Leste é uma ferramenta para evolução do processo, chamado de modelo a cegas pelos autores e segue modelos racionais e busca o profissional que reúna as necessidades da unidade de negócio de forma absolutamente válida e como afirmam os autores, “O recrutamento e seleção às cegas possibilitou a abertura para a diversidade e a inclusão, pontos chaves para seguir com o planejamento interno de engajamento e alinhamento dos valores da companhia”.O estudo é seguido pelo trabalho dos pesquisadores da Universidade Candido Mendes e Universidade Federal Fluminense, que apresenta um alinhamento ímpar com o contexto do evento, tendo como tema “A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE PRIVADOS NO COMBATE AO COVID-19: ESTUDO DE CASO EM LABORATÓRIOS DO RIO DE JANEIRO”. No artigo, os autores procuraram avaliar o grau de segurança e confiança nos resultados, bem como os laboratórios estavam trabalhando nesse momento de forte demanda. Tal cenário ajuda as organizações a buscarem um norte nesse momento de grande incerteza e aprendizado. Os autores concluem afirmando de forma categórica que: “tais resultados contribuem para que outras organizações de serviços de saúde possam adotar procedimentos semelhantes”.O próximo estudo foi elaborado por pesquisadores da Universidade de Guarulhos (UnG) e permeiam o universo da comunicação empresarial, seu valor estratégico e as penas a serem pagas pelo seu uso não estratégico por uma organização. O mesmo estudo foi nomeado como, “A COMUNICAÇÃO INTERNA COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: UM ESTUDO NO ALTO TIETÊ”. Sendo assim, cabe a devida reflexão em tempos tão adversos dos valores dos sistemas de comunicação empresarial, que levaram assim os autores a afirmar que: “... a comunicação interna é uma ferramenta que, se utilizada estrategicamente pode trazer grandes benefícios para a organização”.O outro artigo, resultado de estudo realizado por membros do próprio Instituto Federal de São Paulo-Campus Suzano, em consonância com a temática do evento, procura compreender como as organizações da região puderam garantir suas operações pelo uso do Marketing Digital, tal importante nesse momento de tantas limitações. O estudo denominado “A UTILIZAÇÃO DO MARKETING DIGITAL PELAS MICROEMPRESAS DE POÁ-SP DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19” procura salientar como essas organizações se adequam as novas regras de negócio, sejam por limitações sanitárias ou mesmo do novo contexto da busca do cliente que não está mais disponível nas ruas para consumir. Ainda assim, as autoras apontaram que: “Em decorrência a pandemia do COVID-19 todas as empresas sofreram impactos e precisaram realizar...” e a maior dificuldade que as empresas enfrentaram ao realizar essas mudanças se verificou na resistência por parte dos clientes.Mais um estudo é apresentado no contexto da mobilidade urbana, conduzido por pesquisadores do Instituto Federal de São Paulo – Campus Suzano, e traz questionamentos que podemos saná-los por meio das novas formas de organização do trabalho. O estudo denominado “A influência da mobilidade urbana no salário dos trabalhadores da cidade de Suzano” ainda mostrou os impactos financeiros e de comprometimento da renda de trabalhadores frente à necessidade do transporte no cumprimento de suas tarefas profissionais. O estudo apresenta-se bem estruturado e devidamente segmentado entre sexo, faixa etária, grau de escolaridade, renda, tempo de deslocamento e até distância percorrida pelos entrevistados. Os autores com os dados do estudo permitiram-se afirmar que: “Diante da análise, os resultados mostraram relação positiva da renda com o sexo masculino, idade, anos de escolaridade e distância em metros do local de trabalho. O tempo de deslocamento apresentou-se com correlação negativa”.Por final temos um último estudo, que avalia o grau de inovação e sua relação com a internacionalização das organizações em seu campo de atuação. Elaborado com pesquisadores do Instituto Federal Catarinense (IFC) e Universidade Regional de Blumenau (FURB), foram muito assertivos no uso do Global Innovation Index (GII) durante a pesquisa, intitulada “INFLUÊNCIA DA INTERNACIONALIZAÇÃO NA INOVAÇÃO DAS NAÇÕES COM BASE NO GLOBAL INNOVATION INDEX.”. O estudo é rico nas tratativas das variáveis e permite uma visão muito interessante do modelo de avaliação proposto pelo GII. Os autores, dessa forma puderam afirmar, entre outras também publicadas, em seu estudo que “a Exportação de Bens e Serviços Culturais e Criativos são relevantes ao desempenhar um papel vital nos esforços de inovação e crescimento, sendo identificadas como uma combinação de criatividade e recursos intelectuais com valores de negócios e necessidades de mercado, essa combinação gera um ciclo virtuoso de inovação composto pelo entrelaçamento de processos baseados na cultura e na criatividade”.Dessa forma, percebe-se, ao passar pelos estudos aqui expostos, que o evento teve seu papel cumprido na disseminação do conhecimento, pluralidade temática e acima de tudo na integração e interação em instituições e pesquisadores.Assim, gostaria de parabenizar os autores, desejar aos leitores uma boa apreciação dos estudos presentes e dizer que o IFLOG e a Refas continuam alinhadas em seus papeis, além de compromissadas com a sociedade científica, e já estamos esperando a próxima edição em parceria, pois ficamos honrados com tal resultado. Prof. Dr. Enio Fernandes RodriguesCoordenador e Professor da Graduação de Tecnologia em Logística do IFSP-Campus Suzano.Professor da Pós-Graduação em Logística e Operações do IFSP - Campus Suzano.Membro do Comitê de Organização do 6° IFLOG 2020.
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