Gestão de risco em empresas do setor sucroenergético: evidências de Mecanismos de Isomorfismo Institucional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PORTEIRA, Mário Henrique Sellis
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do FECAP
Texto Completo: http://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/823
Resumo: As usinas de cana-de-açúcar representam parte importante da história brasileira e a Teoria Institucional permite explicar a evolução deste setor. Desde os engenhos ao moderno agronegócio as forças institucionais isomórficas atuam nos processos administrativos e produtivos. Com o foco na gestão de risco, o objetivo deste trabalho é conhecer as evidências da existência do isomorfismo institucional pela ótica de seus três mecanismos de atuação nas práticas de gestão de risco nas empresas do setor sucroenergético que atuam no Brasil. Para tanto, limitou-se o campo de observação nas empresas localizadas no Estado de São Paulo, o qual concentra parte substancial da produção do pais. Realizou-se prévia investigação destes grupos empresariais no intervalo dos anos de 2013 a 2018, via mídias eletrônicas e relatórios formais disponíveis. Ao final restaram 12 grupos representativos no cenário produtivo brasileiro que respondem com 40% de participação no volume total de cana-de-açúcar esmagada no Brasil. Partindo da revisão teórica da Nova Sociologia Institucional (New Institutional Sociology – NIS), componente tratado neste trabalho, associaram-se os elementos teóricos obtidos nas fontes bibliográficas com o contexto das práticas de gestão de risco corporativo atualmente empreendidas no setor sucroenergético. A pesquisa revelou que dependendo do modo de institucionalização o nível de adesão aos modelos de gestão de risco se diferencia, na maioria das evidências as práticas de gestão de risco são incorporadas nas rotinas operacionais com a preocupação voltada em especial à Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA). Poucos grupos descrevem tais práticas com a existência de um departamento de risco específico, controles segregados, formalizações em conformidade com o exposto na literatura, com maior identidade destas características nas usinas de capital aberto em relação às demais. O estudo contribui com o entendimento da ação do isomorfismo coercitivo, normativo e mimético na gestão de risco no setor sucroenergético, promovendo a reflexão e subsídios para futuras pesquisas relacionadas ao tema.
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Para tanto, limitou-se o campo de observação nas empresas localizadas no Estado de São Paulo, o qual concentra parte substancial da produção do pais. Realizou-se prévia investigação destes grupos empresariais no intervalo dos anos de 2013 a 2018, via mídias eletrônicas e relatórios formais disponíveis. Ao final restaram 12 grupos representativos no cenário produtivo brasileiro que respondem com 40% de participação no volume total de cana-de-açúcar esmagada no Brasil. Partindo da revisão teórica da Nova Sociologia Institucional (New Institutional Sociology – NIS), componente tratado neste trabalho, associaram-se os elementos teóricos obtidos nas fontes bibliográficas com o contexto das práticas de gestão de risco corporativo atualmente empreendidas no setor sucroenergético. A pesquisa revelou que dependendo do modo de institucionalização o nível de adesão aos modelos de gestão de risco se diferencia, na maioria das evidências as práticas de gestão de risco são incorporadas nas rotinas operacionais com a preocupação voltada em especial à Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA). Poucos grupos descrevem tais práticas com a existência de um departamento de risco específico, controles segregados, formalizações em conformidade com o exposto na literatura, com maior identidade destas características nas usinas de capital aberto em relação às demais. O estudo contribui com o entendimento da ação do isomorfismo coercitivo, normativo e mimético na gestão de risco no setor sucroenergético, promovendo a reflexão e subsídios para futuras pesquisas relacionadas ao tema.Sugar cane mills represent an important part of Brazilian history and the Institutional Theory allows to explain the evolution of this sector. From the mills to the modern agribusiness isomorphic institutional forces act in the administrative and productive processes. With the focus on risk management, the objective of this paper is to know the evidence of the existence of institutional isomorphism from the perspective of its three mechanisms of action in risk management practices in sugarcane companies operating in Brazil. Therefore, the field of observation was limited to companies located in the state of São Paulo, which concentrates a substantial part of the country's production. These business groups were previously investigated between 2013 and 2018, via available electronic media and formal reports. In the end, 12 representative groups remained in the Brazilian productive scenario that account for 40% of the total volume of crushed sugarcane in Brazil. Based on the theoretical review of the New Institutional Sociology (NIS), a component discussed in this paper, the theoretical elements obtained from the bibliographic sources were associated with the context of the corporate risk management practices currently undertaken in the sugar-energy sector. The research revealed that depending on the mode of institutionalization the level of adherence to risk management models differs, in most evidences risk management practices are incorporated into operational routines with a particular focus on Health, Safety and Environment. (SSMA). Few groups describe such practices with the existence of a specific risk department, segregated controls, formalizations in accordance with the literature, with greater identity of these characteristics in publicly owned plants compared to the others. The study contributes to the understanding of the action of coercive, normative and mimetic isomorphism in risk management in the sugarcane industry, promoting reflection and subsidies for future research related to the theme.Fundação Escola de Comércio Álvares PenteadoCentro Universitário Álvares PenteadoBrasilFECAPPPG1PARISI, Claudiohttp://lattes.cnpq.br/2891889803015460FERNANDES, Francisco CarlosPELEIAS, Ivam RicardoPORTEIRA, Mário Henrique Sellis2021-03-03T12:51:05Z2019-03-032021-03-03T12:51:05Z2019-08-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://tede.fecap.br:8080/handle/123456789/823porPORTEIRA, Mário Henrique Sellis. Gestão de risco em empresas do setor sucroenergético: evidências de mecanismos de isomorfismo institucional. 2019. 184 f. 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