Vibrio cholerae O1 em amostras de ambientes aquáticos e de alimentos analisados no Estado de Pernambuco, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000300002 |
Resumo: | No período de 1992 a 1994, foram analisadas 2.585 amostras de águas de diferentes ecossistemas, acrescidas de 91 espécimens de alimentos visando ao monitoramento de Vibrio cholerae O1 no Estado de Pernambuco. Nas 2.676 amostras foram detectadas 193 cepas de Vibrio cholerae O1 (7,21%) com predominância do sorovar Inaba (183-94,8%) sobre Ogawa (10-5,1%), todas classificadas no biotipo El Tor e sensíveis à tetraciclina. Numa parcela de setenta amostras selecionadas ao acaso, mas incluindo todas do sorovar Ogawa, foi evidenciada a produção de toxina colérica. A maior incidência do vibrião colérico em águas de rios, canais e de esgoto, representando 86% dos isolados, indicou a contaminação fecal por excretores como a causa preponderante na disseminação da bactéria nos sistemas aquáticos. Assinala-se a discreta ocorrrência de V. cholerae O1 nos alimentos processados (2,1%). |
id |
FIOCRUZ-5_1ef0a8fcd083c47060100d6109c7342e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-311X1998000300002 |
network_acronym_str |
FIOCRUZ-5 |
network_name_str |
Cadernos de Saúde Pública |
repository_id_str |
|
spelling |
Vibrio cholerae O1 em amostras de ambientes aquáticos e de alimentos analisados no Estado de Pernambuco, BrasilCóleraVibrio choleraeContaminação de AlimentosContaminação BiológicaPoluição AmbientalNo período de 1992 a 1994, foram analisadas 2.585 amostras de águas de diferentes ecossistemas, acrescidas de 91 espécimens de alimentos visando ao monitoramento de Vibrio cholerae O1 no Estado de Pernambuco. Nas 2.676 amostras foram detectadas 193 cepas de Vibrio cholerae O1 (7,21%) com predominância do sorovar Inaba (183-94,8%) sobre Ogawa (10-5,1%), todas classificadas no biotipo El Tor e sensíveis à tetraciclina. Numa parcela de setenta amostras selecionadas ao acaso, mas incluindo todas do sorovar Ogawa, foi evidenciada a produção de toxina colérica. A maior incidência do vibrião colérico em águas de rios, canais e de esgoto, representando 86% dos isolados, indicou a contaminação fecal por excretores como a causa preponderante na disseminação da bactéria nos sistemas aquáticos. Assinala-se a discreta ocorrrência de V. cholerae O1 nos alimentos processados (2,1%).Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz1998-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000300002Cadernos de Saúde Pública v.14 n.3 1998reponame:Cadernos de Saúde Públicainstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/S0102-311X1998000300002info:eu-repo/semantics/openAccessColaço,WaldênySilva Filho,Sandoval Vieira daRodrigues,Dália dos PrazeresHofer,Ernestopor2001-08-15T00:00:00Zoai:scielo:S0102-311X1998000300002Revistahttp://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br1678-44640102-311Xopendoar:2001-08-15T00:00Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Vibrio cholerae O1 em amostras de ambientes aquáticos e de alimentos analisados no Estado de Pernambuco, Brasil |
title |
Vibrio cholerae O1 em amostras de ambientes aquáticos e de alimentos analisados no Estado de Pernambuco, Brasil |
spellingShingle |
Vibrio cholerae O1 em amostras de ambientes aquáticos e de alimentos analisados no Estado de Pernambuco, Brasil Colaço,Waldêny Cólera Vibrio cholerae Contaminação de Alimentos Contaminação Biológica Poluição Ambiental |
title_short |
Vibrio cholerae O1 em amostras de ambientes aquáticos e de alimentos analisados no Estado de Pernambuco, Brasil |
title_full |
Vibrio cholerae O1 em amostras de ambientes aquáticos e de alimentos analisados no Estado de Pernambuco, Brasil |
title_fullStr |
Vibrio cholerae O1 em amostras de ambientes aquáticos e de alimentos analisados no Estado de Pernambuco, Brasil |
title_full_unstemmed |
Vibrio cholerae O1 em amostras de ambientes aquáticos e de alimentos analisados no Estado de Pernambuco, Brasil |
title_sort |
Vibrio cholerae O1 em amostras de ambientes aquáticos e de alimentos analisados no Estado de Pernambuco, Brasil |
author |
Colaço,Waldêny |
author_facet |
Colaço,Waldêny Silva Filho,Sandoval Vieira da Rodrigues,Dália dos Prazeres Hofer,Ernesto |
author_role |
author |
author2 |
Silva Filho,Sandoval Vieira da Rodrigues,Dália dos Prazeres Hofer,Ernesto |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Colaço,Waldêny Silva Filho,Sandoval Vieira da Rodrigues,Dália dos Prazeres Hofer,Ernesto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cólera Vibrio cholerae Contaminação de Alimentos Contaminação Biológica Poluição Ambiental |
topic |
Cólera Vibrio cholerae Contaminação de Alimentos Contaminação Biológica Poluição Ambiental |
description |
No período de 1992 a 1994, foram analisadas 2.585 amostras de águas de diferentes ecossistemas, acrescidas de 91 espécimens de alimentos visando ao monitoramento de Vibrio cholerae O1 no Estado de Pernambuco. Nas 2.676 amostras foram detectadas 193 cepas de Vibrio cholerae O1 (7,21%) com predominância do sorovar Inaba (183-94,8%) sobre Ogawa (10-5,1%), todas classificadas no biotipo El Tor e sensíveis à tetraciclina. Numa parcela de setenta amostras selecionadas ao acaso, mas incluindo todas do sorovar Ogawa, foi evidenciada a produção de toxina colérica. A maior incidência do vibrião colérico em águas de rios, canais e de esgoto, representando 86% dos isolados, indicou a contaminação fecal por excretores como a causa preponderante na disseminação da bactéria nos sistemas aquáticos. Assinala-se a discreta ocorrrência de V. cholerae O1 nos alimentos processados (2,1%). |
publishDate |
1998 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1998-07-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000300002 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000300002 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-311X1998000300002 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos de Saúde Pública v.14 n.3 1998 reponame:Cadernos de Saúde Pública instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Cadernos de Saúde Pública |
collection |
Cadernos de Saúde Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadernos@ensp.fiocruz.br||cadernos@ensp.fiocruz.br |
_version_ |
1754115718716063744 |