“Exame bento” ou “foto do bebê”? Biomedicalização e estratificação nos usos do ultrassom obstétrico no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chazan,Lilian Krakowski
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Faro,Livi F.T.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: História. Ciências. Saúde-Manguinhos
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702016000100057
Resumo: Resumo A partir de etnografias realizadas em serviços públicos e privados do Rio de Janeiro, sustentamos que a difusão do fenômeno de (bio)medicalização varia de acordo com o estrato social das gestantes, produzindo corpos fetais e gestantes, assim como processos gestacionais, totalmente diversos, dependendo da camada social das mulheres atendidas. Tomando a premissa fundamental de que a biomedicalização consiste em uma transformação no processo de medicalização pela incorporação crescente da tecnociência à biomedicina, o universo observado evidencia diferentes estágios dessa transformação, acompanhando, de modo consistente, a estratificação social das grávidas submetidas ao exame de ultrassom.
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