Emissões otoacústicas como instrumento de vigilância epidemiológica na saúde do trabalhador
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Internacionais de Otorrinolaringologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-48722011000400007 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O ruído é um agente nocivo à audição sendo frequente nos ambientes urbanos e laborativos. Dentre as estruturas do sistema auditivo, as células ciliadas externas são as primeiras a serem lesadas e as emissões otoacústicas identificam mínimas alterações cocleares. OBJETIVO: Analisar alterações cocleares com as otoemissões acústicas evocadas transientes em indivíduos expostos ao risco combinado: ruído e produtos químicos. MÉTODO: Participaram da pesquisa 49 trabalhadores de uma empresa de cimento, com idade entre 19 e 49 anos, tempo de exposição de no mínimo dois anos e limiares auditivos normais. Foi realizadas anamnese e emissões otoacústicas antes e pós-atividade laborativa. Os resultados do exame foram relacionados com as variáveis: tempo de exposição ao ruído, idade, exposição a produtos químicos e hábitos sonoros. Os testes estatísticos utilizados foram: T de Student, qui-quadrado de Pearson e Exato Fisher e caracteriza-se por um estudo clínico prospectivo. RESULTADOS: Na primeira testagem houve presença de emissões em todos os trabalhadores, a média de amplitude de 10,22 dBSPL na orelha direita e 9,48 dBSPL na orelha esquerda. Na segunda testagem houve uma variação de 0,69 dBSPL na orelha esquerda e 0,42 dBSPL na orelha direita, sendo que 79,6% dos indivíduos tiveram presença de emissões bilateralmente e 20,4% ausência em pelo menos uma orelha. Ao analisar a relação entre variação de emissões com as variáveis, não se observou dado estatisticamente significante. CONCLUSÃO: As emissões otoacústicas na saúde do trabalhador buscam prevenir o dano ao sistema auditivo através das alterações cocleares. |
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