Relações entre adultos e crianças na contemporaneidade: o que estamos fazendo com nossas crianças?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Momento (Rio Grande. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/momento/article/view/1464 |
Resumo: | Neste artigo, procuro refletir sobre o desafio que se coloca para a educação do ser humano culto como resultado do processo de globalização e de revolução técnico-científica que vivemos hoje frente às formas como nossa sociedade tem respondido com a educação das crianças e, ao mesmo tempo, a complexidade do processo de conhecimento que descobre uma relação intrínseca entre o afetivo e o cognitivo que condiciona a aprendizagem. Destaco, especialmente, o sentido que as crianças têm construído acerca da escola e do processo de conhecimento, a partir de tarefas e das idéias impostas às crianças pelos adultos, e que as distancia da apropriação do pensamento teórico e da vontade de saber, elementos essenciais no processo de apropriação da herança cultural da humanidade, motor da humanização das novas gerações. A imposição às crianças de formas de relacionamento com a cultura - próprias dos adultos - em idades cada vez mais precoces abrevia a infância e compromete o processo essencial de humanização vivido nessa idade. Não só isso, cria nas crianças uma atitude que as indispõe ao conhecimento - o que se coloca em contrário ao desejo maior de pais e mães e professores/as com relação à escola. |
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Relações entre adultos e crianças na contemporaneidade: o que estamos fazendo com nossas crianças?Relações. Crianças. Infâncias. Educação.Neste artigo, procuro refletir sobre o desafio que se coloca para a educação do ser humano culto como resultado do processo de globalização e de revolução técnico-científica que vivemos hoje frente às formas como nossa sociedade tem respondido com a educação das crianças e, ao mesmo tempo, a complexidade do processo de conhecimento que descobre uma relação intrínseca entre o afetivo e o cognitivo que condiciona a aprendizagem. Destaco, especialmente, o sentido que as crianças têm construído acerca da escola e do processo de conhecimento, a partir de tarefas e das idéias impostas às crianças pelos adultos, e que as distancia da apropriação do pensamento teórico e da vontade de saber, elementos essenciais no processo de apropriação da herança cultural da humanidade, motor da humanização das novas gerações. A imposição às crianças de formas de relacionamento com a cultura - próprias dos adultos - em idades cada vez mais precoces abrevia a infância e compromete o processo essencial de humanização vivido nessa idade. Não só isso, cria nas crianças uma atitude que as indispõe ao conhecimento - o que se coloca em contrário ao desejo maior de pais e mães e professores/as com relação à escola.Universidade Federal do Rio Grande2010-11-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/momento/article/view/1464Momento - Diálogos em Educação; Vol. 19 No. 1 (2010); 77-88Momento - Diálogos em Educação; v. 19 n. 1 (2010); 77-882316-3100reponame:Momento (Rio Grande. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGporhttps://periodicos.furg.br/momento/article/view/1464/779Copyright (c) 2014 Momento - Diálogos em Educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessMello, Suely Amaral2023-01-05T15:57:20Zoai:periodicos.furg.br:article/1464Revistahttps://periodicos.furg.br/momentoPUBhttps://periodicos.furg.br/momento/oai||momento.educacao@furg.br2316-31000102-2717opendoar:2023-01-05T15:57:20Momento (Rio Grande. Online) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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