Fluxos subterrâneos de nutrientes e metais traço para a Lagoa Mangueira (RS)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Milani, Idel Cristiana Bigliardi
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Andrade, Carlos Francisco Ferreira de, Attisano, Karina Kammer, Niencheski, Luis Felipe Hax, Santos, Isaac Rodrigues dos, Burnett, William C.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/2393
Resumo: Nós investigamos a distribuição do traçador geoquímico natural (222Rn) na coluna d’água e na água subterrânea da Lagoa Mangueira, Sul do Brasil, como uma aproximação da descarga de água subterrânea. A Lagoa Mangueira é um corpo d’água raso e faz parte de um grande sistema de lagoas costeiras (Patos-Mirim-Mangueira). Amostragens foram realizadas em agosto de 2006 depois de um período de alta precipitação e em janeiro de 2007 (baixa precipitação). A atividade de 222Rn na água subterrânea da Lagoa Mangueira foi de 2-3 ordens de magnitude mais elevada que as águas superficiais. Após feito os apropriadas ajustes de entradas e perdas, foi utilizado o balanço de radônio para estimar os fluxos de águas subterrânea que advectam na lagoa. Como a Lagoa Mangueira não apresenta tributários, as taxas de advecção subterrânea são dominantes. Este trabalho descreve a descarga de água subterrânea, como uma importante fonte de nutrientes e elementos traço para as águas superficiais da Lagoa Mangueira. Este estudo demonstrou uma importante ligação entre as águas superficiais e subterrâneas quanto ao aporte de nutriente, o que faz com que a Lagoa Mangueira se distinga da Lagoa Mirim, devido a sua mais efetiva relação com as águas do lençol freático.
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