Aplicação de carboxipeptidase obtida de Rhizopus na degradação de ocratoxina A

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kupski, Larine
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Alves, Chiara Leal, Buffon, Jaqueline Garda, Furlong, Eliana Badiale
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/4679
Resumo: Micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos filamentosos em diferentes etapas da cadeia produtiva de alimentos. Entre micotoxinas, ocratoxina A (OTA) é de grande importância, e apresenta efeitos carcinogênicos, nefrotóxicos e teratogênicos. Estes efeitos vêm motivando o desenvolvimento de métodos capazes de diminuir esta contaminação aos níveis permitidos pela legislação. Os métodos biológicos envolvendo o uso de enzimas e microorganismos para degradação da OTA tem se destacado, em função da especificidade reacional e das condições brandas para a detoxificação. Neste trabalho foram estabelecidas condições de extração de carboxipeptidase A a partir de biomassa fermentada por Rhizopus oryzae para empregá-la na degradação de OTA, tendo pancreatina como controle. A metodologia padronizada para extração enzimática consistiu em agitação ultrassônica durante 30 minutos numa potencia fixa de 150 W e 40kHz. O extrato enzimático do microorganismo apresentou uma capacidade de degradação de 19,4%, que ocasionou uma degradação 49% superior a ação da pancreatina. Este resultado confirma a vantagem da utilização de enzimas microbianas em detrimento as de origem vegetal inclusive para processos de biodegradação micotoxicologica.
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