Pseudo Justiça Social e novas modulações de violências em ambiente escolar
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Café com Sociologia |
Texto Completo: | https://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/391 |
Resumo: | Resumo A escola tem uma produção peculiar de violências, além da violência simbólica resultado de sua estrutura e funcionamento, observa-se algumas situações que estão nos limiares entre atos criminalizados e desordem, entre indisciplina e vandalismo, ainda é perceptível a presença de uma violência que se produz em seu entorno e que lhe afeta com maior ou menor intensidade. A este quadro pesquisadores vem tecendo suas análises, o menos visível no entanto é uma modulação peculiar de violências que se traveste de justiça social.Estamos nos referindo a medidas judiciais envolvendo crianças e adolescentes cujos efeitos não são o 'Direito' alegado, mas ao contrário produzem perversamente para as crianças e adolescentes mais estigma e sofrimento, além de modulações peculiares de violências para os profissionais da escola. Estas demandas estão aportadas em decisões relativa as legislações de proteção, mas na prática se configuram numa hierarquia verticalizada, autoritária do sistema de justiça que envolucra a escola em contextos que não lhe são próprio produzindo violências como desvelamos neste artigo. |
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Pseudo Justiça Social e novas modulações de violências em ambiente escolarVIOLÊNCIAS-ESCOLA- JUSTIÇA-CRIANÇA-ADOLESCENTEResumo A escola tem uma produção peculiar de violências, além da violência simbólica resultado de sua estrutura e funcionamento, observa-se algumas situações que estão nos limiares entre atos criminalizados e desordem, entre indisciplina e vandalismo, ainda é perceptível a presença de uma violência que se produz em seu entorno e que lhe afeta com maior ou menor intensidade. A este quadro pesquisadores vem tecendo suas análises, o menos visível no entanto é uma modulação peculiar de violências que se traveste de justiça social.Estamos nos referindo a medidas judiciais envolvendo crianças e adolescentes cujos efeitos não são o 'Direito' alegado, mas ao contrário produzem perversamente para as crianças e adolescentes mais estigma e sofrimento, além de modulações peculiares de violências para os profissionais da escola. Estas demandas estão aportadas em decisões relativa as legislações de proteção, mas na prática se configuram numa hierarquia verticalizada, autoritária do sistema de justiça que envolucra a escola em contextos que não lhe são próprio produzindo violências como desvelamos neste artigo. Vinculada ao grupo de pesquisa ConsCiência-Social, a Pós-Graduação em Sociologia (UFAL)2015-05-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/391Revista Café com Sociologia; v. 4 n. 1 (2015): Jan./abr. 2015; 261-2742317-0352reponame:Revista Café com Sociologiainstname:Universidade Federal de Alagoas (UFAL)instacron:GPCSporhttps://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/391/pdfda Rocha, Julia SiqueiraValle, Ione Ribeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-13T14:17:52Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/391Revistahttps://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/PUBhttps://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/oai||crisbodart@hotmail.com2317-03522317-0352opendoar:2024-05-13T14:17:52Revista Café com Sociologia - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)false |
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