PLANTAS MEDICINAIS E HORTALIÇAS USADAS PARA CURA DE DOENÇAS EM RESIDÊNCIAS DA CIDADE DE MOSSORÓ – RN.

• Autor(a) principal: Guerra, Antonia Mirian Nogueira de Moura
• Data de Publicação: 2007
• Outros Autores: Neto, João Rebouças da Cunha, Marques, Julianna Vanessa de Assis Dantas, Pessoa, Marcos de Freitas, Maracajá, Patrício Borges
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
• Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/29

Toda sociedade humana acumula um acervo de informações sobre o ambiente que a cerca, que vai lhe possibilitar interagir com ele para prover suas necessidades de sobrevivência. Neste acervo, inscreve-se o conhecimento relativo ao mundo vegetal com o qual estas sociedades estão em contato. Considerando o aumento crescente da população e ao mesmo tempo a insuficiência da renda, boa parte da população utiliza algumas espécies de plantas para o controle, alívio ou cura de doenças mais freqüentes e comuns no seu dia a dia. Objetivou-se com este estudo, avaliar através de entrevistas domiciliares se os habitantes de três bairros da cidade de Mossoró – RN fazem uso de plantas medicinais e hortaliças para o controle de enfermidades, sendo eles: Alto de são Manoel, Ilha de Santa Luzia e Santa Delmira. Alto de São Manoel e Santa Delmira foram os bairros em que 100% dos moradores utilizam plantas medicinais, e Ilha de Santa Luzia 85% dos moradores. Pelo menos uma espécie é cultivada em casa e as demais espécies utilizadas são adquiridas através da compra em vendedores ou supermercados. Hortelã, capim santo, malvarisco e erva cidreira foram às espécies mais cultivadas e sobre as espécies que o morador gostaria de cultivar se houvesse distribuição gratuita de mudas estão boldo, carqueja, chá preto, chá verde, hortelã, erva cidreira e capim santo. No bairro Alto de São Manoel 100% dos entrevistados utilizam hortaliças para tratarem suas enfermidades. No bairro Santa Delmira 65% afirmam que as utilizam. Ilha de Santa Luzia foi o bairro que apresentou menor valor, 20% apenas. Pepino, beterraba, berinjela, melancia, espinafre, cenoura, alho, cebola, batatinha, couveflor, abóbora, coentro e alface foram às espécies mais citadas.