TRAUMAS FACIAIS: Um perfil epidemiológico com ênfase nas características sociais e demográficas e características da lesão, Salvador-BA, 2008.

• Autor(a) principal: Santos, Monah Sampaio
• Data de Publicação: 2014
• Outros Autores: Almeida, Tatiana Frederico de, Silva, Ricardo Araújo da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Baiana de Saúde Pública (Online)
• Texto Completo: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/536
• topic: Epidemiologia; Trauma Facial; Fratura; Saúde Pública

As condições socioeconômicas e outros fatores como os psicológicos e culturais associam-se a casos de violência que por sua vez podem ocasionar traumas faciais. São escassos os levantamentos nacionais e locais que tratam sobre esta temática de importância social.  Este estudo tem como objetivo realizar um levantamento dos casos de traumas faciais ocorridos em Salvador-BA e avaliar sua associação com as condições sociais e demográficas e casos de violência das vítimas, para subsidiar políticas públicas neste contexto e atuações preventivas. Foi realizado levantamento de dados secundários do Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado da Bahia no período de 2008. A média de idade do grupo foi de 28 anos, sendo 52% do sexo feminino e 48% do sexo masculino e na sua maioria, as vítimas eram de etnia parda.  O trauma mais prevalente foi laceração de tecido mole seguida de outras lesões, sendo a agressão física o principal mecanismo do trauma. Conclui-se com esse estudo que existe uma grande quantidade de vítimas do trauma facial e muitas destas necessitam de um tratamento adequado para uma boa qualidade de vida, por isso é necessário o desenvolvimento de políticas públicas que previnam este tipo de acidente.