COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM UNIVERSITÁRIOS: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Claumann, Gaia Salvador
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Felden, Érico Pereira Gomes, Pelegrini, Andreia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Baiana de Saúde Pública (Online)
Texto Completo: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/1535
Resumo: A permanência por quatro ou mais horas diárias em eletrônicos e somente no computador, respectivamente, é considerado comportamento sedentário elevado no lazer e no estudo/trabalho. O presente estudo objetivou investigar a prevalência de comportamento sedentário e os fatores associados em universitários. Pesquisa de caráter descritivo e delineamento transversal, da qual participaram 202 estudantes (108 mulheres) de uma universidade pública de Florianópolis, Santa Catarina, com média de idade de 21,1 anos. Foram coletadas informações sociodemográficas (sexo, idade, nível econômico e trabalho), massa corporal e estatura, nível de atividade física e comportamento sedentário no lazer e no estudo/trabalho. Possíveis associações entre o comportamento sedentário elevado e as demais variáveis foram testadas por meio de Regressão de Poisson. Os resultados apontaram a prevalência de comportamento sedentário elevado no lazer de 40,6% e no estudo/trabalho de 29,2%. Os universitários que trabalhavam apresentaram maior envolvimento em atividades sedentárias no lazer. Em relação ao comportamento sedentário no estudo/trabalho, os acadêmicos que trabalhavam e aqueles insuficientemente ativos apresentaram comportamento sedentário superior. Concluiu-se que as prevalências de elevado envolvimento em comportamentos sedentários, tanto no lazer como no estudo/trabalho, podem ser consideradas altas, evidenciando, diante dos riscos relacionados a esse desfecho, a necessidade de, além de serem reforçadas as recomendações de prática de atividades físicas, o incentivo à redução do tempo de permanência em comportamentos sedentários e, sempre que possível, a realização de pausas, especialmente entre as atividades que exijam longa e ininterrupta permanência na posição sentada. Palavras-chave: Atividade física. Sedentarismo. Prevalência. Estudantes. Saúde do adolescente.
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