Aspectos sanitários e produtivos das unidades de terminação suinicolas do Estado de Mato Grosso, Brasil
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos do instituto biológico (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572012000200002 |
Resumo: | O presente trabalho analisou os aspectos sanitários e produtivos das Unidades de Terminação (UT) suinícolas do Estado de Mato Grosso. Foram levantados dados oficiais junto ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso, referentes a 55 granjas de terminação, distribuídas em 18 municípios, no período de dezembro de 2005 a janeiro de 2006. As características foram descritas e analisadas pelo teste de correlação Spearman, segundo o número de animais por UT, aspectos produtivos, sistemas de proteção sanitária, controle de possíveis veiculadores de agentes patogênicos e manejo dos animais. A população suína cadastrada totalizou 74.650 animais, sendo que 44 (80,0%) UT encontravam-se na região do cerrado. Segundo o número de suínos 10,9%, 9,1%, 14,%, 18,2%, 21,8% e 25% possuíam de 1 a 10, 11 a 100, 101 a 500, 501 a 1.000, 1.001 a 2.000 e acima de 2.000 suínos, respectivamente. As granjas integradas totalizaram 63,6% sendo que 89,1% empregavam manejo intensivo. As analises de correlações positivas (P < 0,05) foram observadas em diversos tipos de granjas, apresentando relação com: assistência veterinária, sistemas all-in all- out, incineração de carcaças, vassoura de fogo, compostagem, edificações de alvenaria e madeira, consumo de ração própria e comercial, abastecimento de água de represa, rio ou córregos e controle de moscas. Mesmo observando diferentes índices de correlação, detectaram-se inúmeros déficits de manejo sanitário em diversos segmentos das UT, por isso, questões relativas à biosseguridade das granjas do Estado de Mato Grosso devem ser revistas para que, futuramente, possa ser ava-liado o grau de vulnerabilidade delas. |
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