MICOINSETICIDAS E MICOACARICIDAS NO BRASIL: COMO ESTAMOS APÓS QUATRO DÉCADAS?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos do instituto biológico (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572009000400769 |
Resumo: | RESUMO Micoinseticidas e micoacaricidas podem ser definidos como produtos à base de propágulos vivos de fungos entomopatogênicos visando o controle de insetos e ácaros por meio de aplicações inundativas ou inoculativas. A partir de dados recentemente publicados sobre o uso de fungos entomopatogênicos em escala global e proposta para padronização dos diversos tipos de formulações, o presente trabalho tem dois objetivos principais: 1) analisar o “estado da arte” dos micopesticidas (micoinseticidas e micoacaricidas) brasileiros em relação aos produtos já desenvolvidos em escala global e, 2) enquadrar os produtos nacionais à base de fungos entomopatogênicos nesta nova classificação. No ano de 2007, 40 produtos encontravam-se disponíveis no mercado brasileiro e, aproximadamente, 19 empresas em funcionamento. A maioria dos micopesticidas brasileiros não tem registro; 2,5% dos produtos são comercializados na forma de material técnico (conídios puros), 72,5% correspondem aos concentrados técnicos (substratos líquidos ou sólidos colonizados por fungos) e apenas 25% são, de fato, formulações, todas elas do tipo dispersão oleosa. Situação oposta ocorre nos países industrializados, onde se sobressaem os produtos formulados e registrados. No Brasil, a eficiência de controle alcançada com micopesticidas nem sempre tem correspondido às expectativas dos usuários, e a inconsistência dos resultados de campo tem dificultado a maior adoção de tais produtos. No Brasil, embora os avanços tecnológicos após 40 anos de pesquisa tenham sido menores que o esperado, há expectativa de crescente adoção dos fungos entomopatogênicos em razão de nichos de mercado emergentes. |
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MICOINSETICIDAS E MICOACARICIDAS NO BRASIL: COMO ESTAMOS APÓS QUATRO DÉCADAS?Fungos entomopatogênicosformulaçõescontrole microbianoincrementaçãoMIPRESUMO Micoinseticidas e micoacaricidas podem ser definidos como produtos à base de propágulos vivos de fungos entomopatogênicos visando o controle de insetos e ácaros por meio de aplicações inundativas ou inoculativas. A partir de dados recentemente publicados sobre o uso de fungos entomopatogênicos em escala global e proposta para padronização dos diversos tipos de formulações, o presente trabalho tem dois objetivos principais: 1) analisar o “estado da arte” dos micopesticidas (micoinseticidas e micoacaricidas) brasileiros em relação aos produtos já desenvolvidos em escala global e, 2) enquadrar os produtos nacionais à base de fungos entomopatogênicos nesta nova classificação. No ano de 2007, 40 produtos encontravam-se disponíveis no mercado brasileiro e, aproximadamente, 19 empresas em funcionamento. A maioria dos micopesticidas brasileiros não tem registro; 2,5% dos produtos são comercializados na forma de material técnico (conídios puros), 72,5% correspondem aos concentrados técnicos (substratos líquidos ou sólidos colonizados por fungos) e apenas 25% são, de fato, formulações, todas elas do tipo dispersão oleosa. Situação oposta ocorre nos países industrializados, onde se sobressaem os produtos formulados e registrados. No Brasil, a eficiência de controle alcançada com micopesticidas nem sempre tem correspondido às expectativas dos usuários, e a inconsistência dos resultados de campo tem dificultado a maior adoção de tais produtos. No Brasil, embora os avanços tecnológicos após 40 anos de pesquisa tenham sido menores que o esperado, há expectativa de crescente adoção dos fungos entomopatogênicos em razão de nichos de mercado emergentes.Instituto Biológico2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572009000400769Arquivos do Instituto Biológico v.76 n.4 2009reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)instname:Instituto Biológico (IB)instacron:IBIO10.1590/1808-1657v76p7692009info:eu-repo/semantics/openAccessMichereff Filho,M.Faria,M.Wraight,S.P.Silva,K.F.A.S.por2021-06-23T00:00:00Zoai:scielo:S1808-16572009000400769Revistahttp://www.biologico.sp.gov.br/arquivos_bio.phphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@biologico.sp.gov.br1808-16570020-3653opendoar:2021-06-23T00:00Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)false |
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