COCCIDIOSE CLÍNICA EM FRANGOS DE CORTE INFECTADOS NATURALMENTE E IMUNOSSUPRIMIDOS COM DEXAMETASONA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galha,V.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Bondan,E.F., Bonamin,L.V., Lallo,M.A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos do instituto biológico (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572010000100025
Resumo: RESUMO A ocorrência de coccidiose clínica em aves está relacionada com a competência do sistema imune. Com o objetivo de avaliar a ocorrência natural de coccidiose em aves imunossuprimidas, foram selecionados frangos de corte, de ambos os sexos, com a 35 a 38 dias de vida para constituir 3 grupos - grupo I (n = 25), formado por aves sem coccidiose e negativas para coccídias no exame de fezes; grupo II (n = 25), formado por aves com coccidiose e positivas para coccídias no exame de fezes, e grupo III (n = 25), formado por aves sem coccidiose, negativas para coccídias no exame de fezes e submetidas à imunossupressão com dexametasona (4 mg/kg/dia por 4 dias, via subcutânea). Realizou-se o diagnóstico de coccidiose com a técnica de centrífugo-flutuação com solução saturada de sacarose para investigação de oocistos nas fezes e pela análise macro e microscópica das lesões intestinais observadas após a necropsia. A resposta imune foi avaliada pela reação de hipersensibilidade basofílica cutânea (CBH) à fitoemaglutinina (PHA) e pela relação entre o peso corporal e o peso da bursa de Fabricius ou do baço. Os frangos dos grupos II e III apresentaram menor reação CBH à PHA que os do grupo I, evidenciando-se diminuição da resposta imune. As aves do grupo III mostraram diminuição significante do peso da bursa de Fabricius e do baço em relação aos animais dos outros grupos. As espécies de coccídias encontradas foram E. acervulina e E. maxima nos animais dos grupos II e III, sendo ainda observada E. tenella nas aves do grupo III. A imunossupressão induzida pela dexametasona aumentou a suscetibilidade à coccidiose de ocorrência natural em frangos de corte criados comercialmente.
id IBIO-1_9a47d21bfb2c52509b101435b2844763
oai_identifier_str oai:scielo:S1808-16572010000100025
network_acronym_str IBIO-1
network_name_str Arquivos do instituto biológico (Online)
repository_id_str
spelling COCCIDIOSE CLÍNICA EM FRANGOS DE CORTE INFECTADOS NATURALMENTE E IMUNOSSUPRIMIDOS COM DEXAMETASONACoccidiosefrangos de cortedexametasonaimunossupressãoRESUMO A ocorrência de coccidiose clínica em aves está relacionada com a competência do sistema imune. Com o objetivo de avaliar a ocorrência natural de coccidiose em aves imunossuprimidas, foram selecionados frangos de corte, de ambos os sexos, com a 35 a 38 dias de vida para constituir 3 grupos - grupo I (n = 25), formado por aves sem coccidiose e negativas para coccídias no exame de fezes; grupo II (n = 25), formado por aves com coccidiose e positivas para coccídias no exame de fezes, e grupo III (n = 25), formado por aves sem coccidiose, negativas para coccídias no exame de fezes e submetidas à imunossupressão com dexametasona (4 mg/kg/dia por 4 dias, via subcutânea). Realizou-se o diagnóstico de coccidiose com a técnica de centrífugo-flutuação com solução saturada de sacarose para investigação de oocistos nas fezes e pela análise macro e microscópica das lesões intestinais observadas após a necropsia. A resposta imune foi avaliada pela reação de hipersensibilidade basofílica cutânea (CBH) à fitoemaglutinina (PHA) e pela relação entre o peso corporal e o peso da bursa de Fabricius ou do baço. Os frangos dos grupos II e III apresentaram menor reação CBH à PHA que os do grupo I, evidenciando-se diminuição da resposta imune. As aves do grupo III mostraram diminuição significante do peso da bursa de Fabricius e do baço em relação aos animais dos outros grupos. As espécies de coccídias encontradas foram E. acervulina e E. maxima nos animais dos grupos II e III, sendo ainda observada E. tenella nas aves do grupo III. A imunossupressão induzida pela dexametasona aumentou a suscetibilidade à coccidiose de ocorrência natural em frangos de corte criados comercialmente.Instituto Biológico2010-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572010000100025Arquivos do Instituto Biológico v.77 n.1 2010reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)instname:Instituto Biológico (IB)instacron:IBIO10.1590/1808-1657v77p0252010info:eu-repo/semantics/openAccessGalha,V.Bondan,E.F.Bonamin,L.V.Lallo,M.A.por2020-10-16T00:00:00Zoai:scielo:S1808-16572010000100025Revistahttp://www.biologico.sp.gov.br/arquivos_bio.phphttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||arquivos@biologico.sp.gov.br1808-16570020-3653opendoar:2020-10-16T00:00Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)false
dc.title.none.fl_str_mv COCCIDIOSE CLÍNICA EM FRANGOS DE CORTE INFECTADOS NATURALMENTE E IMUNOSSUPRIMIDOS COM DEXAMETASONA
title COCCIDIOSE CLÍNICA EM FRANGOS DE CORTE INFECTADOS NATURALMENTE E IMUNOSSUPRIMIDOS COM DEXAMETASONA
spellingShingle COCCIDIOSE CLÍNICA EM FRANGOS DE CORTE INFECTADOS NATURALMENTE E IMUNOSSUPRIMIDOS COM DEXAMETASONA
Galha,V.
Coccidiose
frangos de corte
dexametasona
imunossupressão
title_short COCCIDIOSE CLÍNICA EM FRANGOS DE CORTE INFECTADOS NATURALMENTE E IMUNOSSUPRIMIDOS COM DEXAMETASONA
title_full COCCIDIOSE CLÍNICA EM FRANGOS DE CORTE INFECTADOS NATURALMENTE E IMUNOSSUPRIMIDOS COM DEXAMETASONA
title_fullStr COCCIDIOSE CLÍNICA EM FRANGOS DE CORTE INFECTADOS NATURALMENTE E IMUNOSSUPRIMIDOS COM DEXAMETASONA
title_full_unstemmed COCCIDIOSE CLÍNICA EM FRANGOS DE CORTE INFECTADOS NATURALMENTE E IMUNOSSUPRIMIDOS COM DEXAMETASONA
title_sort COCCIDIOSE CLÍNICA EM FRANGOS DE CORTE INFECTADOS NATURALMENTE E IMUNOSSUPRIMIDOS COM DEXAMETASONA
author Galha,V.
author_facet Galha,V.
Bondan,E.F.
Bonamin,L.V.
Lallo,M.A.
author_role author
author2 Bondan,E.F.
Bonamin,L.V.
Lallo,M.A.
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Galha,V.
Bondan,E.F.
Bonamin,L.V.
Lallo,M.A.
dc.subject.por.fl_str_mv Coccidiose
frangos de corte
dexametasona
imunossupressão
topic Coccidiose
frangos de corte
dexametasona
imunossupressão
description RESUMO A ocorrência de coccidiose clínica em aves está relacionada com a competência do sistema imune. Com o objetivo de avaliar a ocorrência natural de coccidiose em aves imunossuprimidas, foram selecionados frangos de corte, de ambos os sexos, com a 35 a 38 dias de vida para constituir 3 grupos - grupo I (n = 25), formado por aves sem coccidiose e negativas para coccídias no exame de fezes; grupo II (n = 25), formado por aves com coccidiose e positivas para coccídias no exame de fezes, e grupo III (n = 25), formado por aves sem coccidiose, negativas para coccídias no exame de fezes e submetidas à imunossupressão com dexametasona (4 mg/kg/dia por 4 dias, via subcutânea). Realizou-se o diagnóstico de coccidiose com a técnica de centrífugo-flutuação com solução saturada de sacarose para investigação de oocistos nas fezes e pela análise macro e microscópica das lesões intestinais observadas após a necropsia. A resposta imune foi avaliada pela reação de hipersensibilidade basofílica cutânea (CBH) à fitoemaglutinina (PHA) e pela relação entre o peso corporal e o peso da bursa de Fabricius ou do baço. Os frangos dos grupos II e III apresentaram menor reação CBH à PHA que os do grupo I, evidenciando-se diminuição da resposta imune. As aves do grupo III mostraram diminuição significante do peso da bursa de Fabricius e do baço em relação aos animais dos outros grupos. As espécies de coccídias encontradas foram E. acervulina e E. maxima nos animais dos grupos II e III, sendo ainda observada E. tenella nas aves do grupo III. A imunossupressão induzida pela dexametasona aumentou a suscetibilidade à coccidiose de ocorrência natural em frangos de corte criados comercialmente.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572010000100025
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572010000100025
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1808-1657v77p0252010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Biológico
publisher.none.fl_str_mv Instituto Biológico
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos do Instituto Biológico v.77 n.1 2010
reponame:Arquivos do instituto biológico (Online)
instname:Instituto Biológico (IB)
instacron:IBIO
instname_str Instituto Biológico (IB)
instacron_str IBIO
institution IBIO
reponame_str Arquivos do instituto biológico (Online)
collection Arquivos do instituto biológico (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos do instituto biológico (Online) - Instituto Biológico (IB)
repository.mail.fl_str_mv ||arquivos@biologico.sp.gov.br
_version_ 1754193667798597632