Comportamento do Índice de Vegetação em Áreas Queimadas no Parque Nacional Chapada dos Veadeiros – PNCV/GO.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biodiversidade Brasileira |
Texto Completo: | https://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1109 |
Resumo: | Os incêndios florestais são uma das características do Cerrado, tendo um papel importante na manutenção da vegetação, porém também promovem impactos ambientais negativos. Buscando entender o comportamento da vegetação com os incêndios florestais, este estudo tem como objetivo analisar o índice de vegetação / Enhanced vegetation index em áreas queimadas no período de 2006 a 2010, e a relação das áreas queimadas com os compartimentos morfopedológicos dentro do território do PNCV, incluindo sua área de amortecimento de 10 km. Para a análise do EVI foram utilizadas imagens Landsat do período de estudo, o que totalizou 115 recortes de EVI. A compartimentação morfopedológica é resultado de uma análise comparativa e associativa das variáveis físicas: geologia, geomorfologia, hipsometria, declividade e solos. Os procedimentos foram executados em SIG, utilizado para interseccionar e associar os temas, resultando nos compartimentos morfopedológicos I, II, III e IV. Com os dados de EVI foi observado que os resultados precedentes de grandes queimadas a diferença entre os EVIs de áreas queimadas e não queimadas ficaram mais próximos de zero, tendendo a valores positivos, o que pode significar que as áreas que sofreram queimadas estavam com vegetação similar as áreas que não sofreram ou até mesmo com maior área foliar verde, comprovando o uso desta biomassa para propagação dos incêndios. Também fica evidente este padrão nos resultados obtidos após grandes queimadas, com resultados mais negativos, o que mostra que as áreas queimadas poderiam ser cicatrizes recentes, ou com vegetação em regeneração. Os compartimentos III e IV foram os mais atingidos por queimadas. O compartimento IV teve cerca de 76% de sua área queimada no período estudado, enquanto o compartimento III chegou a ter 57 %. Estes compartimentos são formados por áreas com maior variação de altitude e relevo, e de vegetação natural. A compartimentação morfopedológica pode ser uma das ferramentas na escolha de áreas prioritárias para prevenção de incêndios florestais, e o EVI mostra a vegetação como um dos principais fatores de propagação do fogo, evidenciando a importância do manejo nestas áreas. |
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A compartimentação morfopedológica é resultado de uma análise comparativa e associativa das variáveis físicas: geologia, geomorfologia, hipsometria, declividade e solos. Os procedimentos foram executados em SIG, utilizado para interseccionar e associar os temas, resultando nos compartimentos morfopedológicos I, II, III e IV. Com os dados de EVI foi observado que os resultados precedentes de grandes queimadas a diferença entre os EVIs de áreas queimadas e não queimadas ficaram mais próximos de zero, tendendo a valores positivos, o que pode significar que as áreas que sofreram queimadas estavam com vegetação similar as áreas que não sofreram ou até mesmo com maior área foliar verde, comprovando o uso desta biomassa para propagação dos incêndios. Também fica evidente este padrão nos resultados obtidos após grandes queimadas, com resultados mais negativos, o que mostra que as áreas queimadas poderiam ser cicatrizes recentes, ou com vegetação em regeneração. Os compartimentos III e IV foram os mais atingidos por queimadas. O compartimento IV teve cerca de 76% de sua área queimada no período estudado, enquanto o compartimento III chegou a ter 57 %. Estes compartimentos são formados por áreas com maior variação de altitude e relevo, e de vegetação natural. A compartimentação morfopedológica pode ser uma das ferramentas na escolha de áreas prioritárias para prevenção de incêndios florestais, e o EVI mostra a vegetação como um dos principais fatores de propagação do fogo, evidenciando a importância do manejo nestas áreas.Os incêndios florestais são uma das características do Cerrado, tendo um papel importante na manutenção da vegetação, porém também promovem impactos ambientais negativos. Buscando entender o comportamento da vegetação com os incêndios florestais, este estudo tem como objetivo analisar o índice de vegetação / Enhanced vegetation index em áreas queimadas no período de 2006 a 2010, e a relação das áreas queimadas com os compartimentos morfopedológicos dentro do território do PNCV, incluindo sua área de amortecimento de 10 km. Para a análise do EVI foram utilizadas imagens Landsat do período de estudo, o que totalizou 115 recortes de EVI. A compartimentação morfopedológica é resultado de uma análise comparativa e associativa das variáveis físicas: geologia, geomorfologia, hipsometria, declividade e solos. Os procedimentos foram executados em SIG, utilizado para interseccionar e associar os temas, resultando nos compartimentos morfopedológicos I, II, III e IV. Com os dados de EVI foi observado que os resultados precedentes de grandes queimadas a diferença entre os EVIs de áreas queimadas e não queimadas ficaram mais próximos de zero, tendendo a valores positivos, o que pode significar que as áreas que sofreram queimadas estavam com vegetação similar as áreas que não sofreram ou até mesmo com maior área foliar verde, comprovando o uso desta biomassa para propagação dos incêndios. Também fica evidente este padrão nos resultados obtidos após grandes queimadas, com resultados mais negativos, o que mostra que as áreas queimadas poderiam ser cicatrizes recentes, ou com vegetação em regeneração. Os compartimentos III e IV foram os mais atingidos por queimadas. O compartimento IV teve cerca de 76% de sua área queimada no período estudado, enquanto o compartimento III chegou a ter 57 %. Estes compartimentos são formados por áreas com maior variação de altitude e relevo, e de vegetação natural. A compartimentação morfopedológica pode ser uma das ferramentas na escolha de áreas prioritárias para prevenção de incêndios florestais, e o EVI mostra a vegetação como um dos principais fatores de propagação do fogo, evidenciando a importância do manejo nestas áreas.Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2019-11-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/110910.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1.1109Biodiversidade Brasileira ; v. 9 n. 1 (2019): Wildfire Conference: Resumos; 183Biodiversidade Brasileira ; Vol. 9 No. 1 (2019): Wildfire Conference: Resumos; 183Biodiversidade Brasileira ; Vol. 9 Núm. 1 (2019): Wildfire Conference: Resumos; 1832236-288610.37002/biodiversidadebrasileira.v9i1reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/article/view/1109/831Copyright (c) 2019 Os autores mantêm os direitos autorais de seus artigos sem restrições, concedendo ao editor direitos de publicação não exclusivos.https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPenha Araujo, Maxwell AntonioVicente Ribeiro, Noely2023-05-09T12:56:02Zoai:revistaeletronica.icmbio.gov.br:article/1109Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2023-05-09T12:56:02Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false |
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