CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E MINERALÓGICA DOS RESÍDUOS DA MINERAÇÃO DE GIPSITA NO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Melo Silva, Keyla Karla
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Chaves de Lima, Anderson Pontes, Santana, Milene da Cruz da Cruz, Andrade, Vivianne de Cássia Paixão, Braga, Ana Luiza Coelho, Correia, Kenia Valença
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Holos
Texto Completo: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/6456
Resumo: Uma das principais fontes de impacto ambiental relacionadas às atividades de extração de gipsita são as pilhas de resíduos, sistematicamente dispostas na área de influência direta do empreendimento mineiro, constituídas por finos oriundos do desmonte e pela parcela de material estéril retirada na operação de lavra. Por apresentar uma granulometria que limita seu campo de aplicação, se faz necessário conhecer as propriedades dos resíduos e aproveitá-los como uma alternativa à mitigação dos inconvenientes envolvidos em sua disposição, contribuindo, assim, para o desenvolvimento econômico e social do semiárido pernambucano. Sob essa ótica, o presente trabalho tem por objetivo caracterizar química e mineralogicamente os resíduos do minério de gipsita provenientes de áreas de mineração no município de Araripina, Pernambuco. As amostras de resíduos foram caracterizadas através das técnicas de difratometria de raios X (DRX), fluorescência de raios X (FRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV), acoplada ao espectrômetro de raios X por dispersão em energia (EDS). As análises realizadas mostraram que o material apresenta características potenciais para uso como corretivo de solo com teores significativos de cálcio e enxofre, provenientes dos minerais gipsita e calcita. Estes elementos são essenciais à nutrição e fertilidade do solo, portanto, tem-se como prognóstico o aproveitamento integrado dos resíduos da gipsita em produção de mudas florestais para o provimento da recuperação de áreas degradadas, sistemas agroflorestais e produção de matriz energética.
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