OS ERVAIS NATIVOS: DA EXPLORAÇÃO COMUNITÁRIA À PRIVATIZAÇÃO.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa Franco, Sérgio
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (Online)
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/57574
Resumo: Com maior ou menor densidade, a árvore da erva-mate (Ilex paraguariensis) está presente nos matos do Planalto Sul-Brasileiro desde São Paulo ao Rio Grande do Sul. Mas é claro que a maior densidade da espécie, em favorecendo a atividade extrativa dos ervateiros, gerou o conceito de “erval” – o aglomerado de árvores adequadas à poda regular e periódica das folhas, para a fabricação da erva.Uma evolução interessante, e, segundo me parece, ainda não estudada com objetividade, foi a da exploração dos ervais nativos do Rio Grande do Sul, inicialmente não privatizados e alvo de uma exploração comunitária, que as próprias câmaras municipais da região do Planalto garantiam e fiscalizavam.Somente depois do advento da República o Estado cuidou de se apossar dos ervais localizados em terras devolutas e arrendá-los a empresários que os explorassem individualmente.
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