EFEITOS COLATERAIS DA RADIOTERAPIA DE CABEÇA E PESCOÇO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia Generalis |
Texto Completo: | https://scientiageneralis.com.br/index.php/SG/article/view/304 |
Resumo: | Introdução: As neoplasias malignas localizadas na região de cabeça e pescoço correspondem a 10% de todos os tipos de tumores malignos, portanto o número de pacientes com neoplasias malignas nessa região possui um número significativo de casos. O número de casos novos de câncer da cavidade oral esperados para o Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 11.180 casos em homens e de 4.010 em mulheres, afetando várias estruturas anatômicas como: lábios, gengiva, mucosa jugal, palato, língua e assoalho lingual. Os fatores de risco mais conhecidos para o câncer de boca incluem o tabagismo e o consumo de álcool, sendo que o uso das duas substâncias em conjunto aumenta o risco em 30 vezes mais comparado aos indivíduos que não fazem o uso, outros fatores de risco conhecidos são exposição ao sol sem proteção, excesso de gordura corporal, infecção pelo HPV e fatores relacionados à exposição ocupacional. Os efeitos colaterais da radioterapia na região de cabeça e pescoço interferem em vários fatores na qualidade da saúde bucal dos pacientes. As alterações mais frequentes observadas nesses pacientes irradiados são xerostomia, mucosite, disgeusia, cárie de radiação e osteorradionecrose. Objetivos: Levantamento na literatura com finalidade de identificar e descrever os principais efeitos adversos que acometem os pacientes irradiados na região de cabeça e pescoço. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura de artigos relacionados ao tema nas bases de dados Scielo, PubMed e Lilacs. Considerações Finais: A radioterapia é uma modalidade terapêutica na qual se utilizam radiações ionizantes para destruir um tumor ou impedir que suas células aumentem, durante as sessões, essa radiação é invisível e sem sintomatologia dolorosa. Grande parte dos pacientes com câncer são tratados com radioterapia e o resultado costuma ser positivo, mas devemos estar atentos às complicações bucais ocasionadas pelo tratamento. O acompanhamento odontológico durante o tratamento do paciente irradiado minimiza o risco de aparecimento das alterações no meio bucal. É necessária uma equipe multidisciplinar trabalhando em harmonia para que reduza as reações do tratamento e ofereçam maior qualidade de vida para o paciente, livrando assim de dor, trismo, xerostomia e focos infecciosos, sendo de grande importância o acompanhamento odontológico antes, durante e após o tratamento de radioterapia, tendo em vista que alguns efeitos ocorrem imediatamente a irradiação e outros que serão tardios. |
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