Dinâmica de uma floresta explorada seletivamente no projeto de colonização Pedro Peixoto na Amazônia Ocidental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcelos, Sumaia Saldanha de
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do INPA
Texto Completo: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5171
http://lattes.cnpq.br/9279425010535501
Resumo: Para predizer o potencial da floresta tropical após uma exploração seletiva de madeira, é preciso estudar os impactos ambientais causados pelas operaçSes florestais e monitorar as mudanças estruturais e a dinâmica da floresta remanescente. Essas informaçSes são necessárias para definição de estratégias que visam a sustentabilidade florestal, o melhor aproveitamneto dos recursos florestais madeireiros e não madeireiros e a recuperação de áreas degradadas pela exploração. O objetivo deste estudo foi avaliar e compreender a dinâmica de uma floreta tropical após exploração seletiva de madeira com impacto reduzido. O estudo foi desenvolvido em cinco sítios localizados no projeto de Coloniozação Pedro Peixoto, no estado do Acre. A primeira medição das parcelas permanentes ocorreu em 1996, a exploração florestal em 1997 e as re-mediçSes foram realizadas em 1999 e 2001. As principais variáveis utilizadfas foram: taxas de recrutamento e mortalidade, diâmetro à altura do peito (DAP) e estimativas dos estoques de biomassa vegetal fresca acima do nível do solo e do estoque da vegetação. A cadeia de transição probabilística foi utilizada para fazer a projeção da distribuição diamétrica. A cadeia de Markov foi, primeiramente, testada para fazer a projeção do ano 2001, tendo como base as observaçSes de 1999 e seu passado imediato (1997). Quando comparadas às projeçSes feitas para 2001 e as verdades de campo realizadas no mesmo ano, o teste Qui-Quadrado mostrou que não houve diferença significativa entre frequências esperadas e observadas para a distribuição diamétrica. depois disso, foi feita a projeção para 2005, quatro anos à frente, com base em 2001 e o seu passado imediato (1997). Os estoques de biomassa não apresentaram diferenças significativas pelo teste z (p=0,86), durante o período observado nas parcelas permanentes. No entanto, a floresta estudada acumulou, em termos de biomassa vegetal 3,27t ha=v ano =v, que equivale a 0,94 t ha=v ano=v de carbono. Em termos de ioncremento em área basal, as análises estatísticas endicam que as médias de incremento não variaram com o passar do tempo entre e dentro das parcelas permanentes, considerando o período de quatro anos, após a exploração, as taxas de recrutamento e mortalidade foram de 2,3% e 2,4%, respectivamente, para árvores com DAP=20cm.
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