A study of plasma waves in the induced magnetospheres of Mars and Venus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Adriane Marques de Souza Franco
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: eng
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE
Texto Completo: http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m21c/2018/09.24.18.04
Resumo: Ondas de plasma são consideradas como um fator essencial na física magnetosférica, já que as mesmas podem transferir energia e momento do vento solar para o interior da cavidade magnetosférica. Em Marte e Vênus, onde a interação do vento solar ocorre diretamente com a alta atmosfera/ionosfera do planeta (magnetosfera induzida), o escape de íons de baixas energias está relacionado à radiação no ultravioleta extremo e a pressão dinâmica do vento solar. A pressão dinâmica do vento solar aumenta a produção de ondas na bainha magnética, e como a blindagem magnética é incapaz de impedir que ondas de frequência ultra-baixa geradas na magnetobainha penetrem na ionosfera marciana, essas podem fornecer energia suficiente para acelerar íons ionosféricos, de modo que estes atinjam velocidade de escape, contribuindo para a erosão da atmosfera planetária. Nesta tese ondas de plasma foram estudadas nas magnetosferas induzidas de Marte e Vênus usando três diferentes técnicas: Comprimento de correlação para ambos os planetas, transformada ondeletas na identificação das principais frequências dessas ondas na bainha magnética de Marte e as taxas de transporte para a identificação dos modos de onda dominante para Vênus. As principais frequências identificadas na bainha magnética de Marte estão no range entre 5 e 20 mHz. Essas frequências não apresentam dependência com o ciclo solar. O comprimento de correlação em torno de Marte foi calculado usando dados da MEX (densidade de elétrons de 2004 a 2015) e da MAVEN (densidade de elétrons e campo magnético de 2014 a 2016). Nos dados de densidade de elétrons, o comprimento de correlação foi encontrado variando entre 13 e 17 segundos (escala temporal) e 5.5x10^3 6.8x10^3 km (escala espacial) para a análise usando dados da MEX. Para MAVEN, o comprimento de correlação varia entre 11 e 16 segundos (temporal) e entre 2x10^3 -4.5x10^3 km em escala especial. No campo magnético, comprimentos de correlação são observados entre 8-15 segundos (temporal) e entre 1x10^3 e 3x10^3 km (escala espacial). Em Vênus, comprimentos de correlação similares são observados usando dados da VEX (2006-2014), variando entre 9-14 segundos em escala temporal e entre 2.8x10^3- 5x10^3 km em escala espacial nos dados de densidade de elétrons. Para o campo magnético, o comprimento de correlação foi encontrado entre 7.5 e 11 segundos (temporal) e de 1.7x10^3 a 4x10^3 km (escala espacial). Para ambos os planetas foi visto que os tamanhos das regiões de plasma são menores que o comprimento de correlação nas mesmas. Isso indica que ondas na bainha magnética/MPB podem ser relacionadas a oscilações na ionosfera. Em uma região local, trens de onda causam efeitos ressonantes na ionopausa do planeta, que consequentemente contribui para o escape de íons da atmosfera planetária. Em Marte, 29 potenciais casos de penetração de ondas na ionosfera foram identificados. O modo de onda de Alfvén foi identificado como o predominante na magnetosfera Venusiana, este que pode ser observado em todas as partes da magnetosfera, principalmente dentro da bainha magnética e no vento solar upstream da frente de choque.
id INPE_53fcf39c2d1a1aa934a123c420c30b66
oai_identifier_str oai:urlib.net:sid.inpe.br/mtc-m21c/2018/09.24.18.04.47-0
network_acronym_str INPE
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisA study of plasma waves in the induced magnetospheres of Mars and VenusEstudo de ondas de plasma nas magnetosferas induzidas de Marte e Vênus2018-10-25Ezequiel EcherMaurício José Alves BolzamRenato Sergio DallaquaFábio Becker GuedesManilo Soares MarquesEdlo da Costa JúniorAdriane Marques de Souza FrancoInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)Programa de Pós-Graduação do INPE em Geofísica EspacialINPEBRMars and Venus induced magnetospheresplasma wavescorrelation lengthatmospheric lossMagnetosferas induzidas de Marte e Vênusondas de plasmacomprimento de correlaçãoperda atmosféricaOndas de plasma são consideradas como um fator essencial na física magnetosférica, já que as mesmas podem transferir energia e momento do vento solar para o interior da cavidade magnetosférica. Em Marte e Vênus, onde a interação do vento solar ocorre diretamente com a alta atmosfera/ionosfera do planeta (magnetosfera induzida), o escape de íons de baixas energias está relacionado à radiação no ultravioleta extremo e a pressão dinâmica do vento solar. A pressão dinâmica do vento solar aumenta a produção de ondas na bainha magnética, e como a blindagem magnética é incapaz de impedir que ondas de frequência ultra-baixa geradas na magnetobainha penetrem na ionosfera marciana, essas podem fornecer energia suficiente para acelerar íons ionosféricos, de modo que estes atinjam velocidade de escape, contribuindo para a erosão da atmosfera planetária. Nesta tese ondas de plasma foram estudadas nas magnetosferas induzidas de Marte e Vênus usando três diferentes técnicas: Comprimento de correlação para ambos os planetas, transformada ondeletas na identificação das principais frequências dessas ondas na bainha magnética de Marte e as taxas de transporte para a identificação dos modos de onda dominante para Vênus. As principais frequências identificadas na bainha magnética de Marte estão no range entre 5 e 20 mHz. Essas frequências não apresentam dependência com o ciclo solar. O comprimento de correlação em torno de Marte foi calculado usando dados da MEX (densidade de elétrons de 2004 a 2015) e da MAVEN (densidade de elétrons e campo magnético de 2014 a 2016). Nos dados de densidade de elétrons, o comprimento de correlação foi encontrado variando entre 13 e 17 segundos (escala temporal) e 5.5x10^3 6.8x10^3 km (escala espacial) para a análise usando dados da MEX. Para MAVEN, o comprimento de correlação varia entre 11 e 16 segundos (temporal) e entre 2x10^3 -4.5x10^3 km em escala especial. No campo magnético, comprimentos de correlação são observados entre 8-15 segundos (temporal) e entre 1x10^3 e 3x10^3 km (escala espacial). Em Vênus, comprimentos de correlação similares são observados usando dados da VEX (2006-2014), variando entre 9-14 segundos em escala temporal e entre 2.8x10^3- 5x10^3 km em escala espacial nos dados de densidade de elétrons. Para o campo magnético, o comprimento de correlação foi encontrado entre 7.5 e 11 segundos (temporal) e de 1.7x10^3 a 4x10^3 km (escala espacial). Para ambos os planetas foi visto que os tamanhos das regiões de plasma são menores que o comprimento de correlação nas mesmas. Isso indica que ondas na bainha magnética/MPB podem ser relacionadas a oscilações na ionosfera. Em uma região local, trens de onda causam efeitos ressonantes na ionopausa do planeta, que consequentemente contribui para o escape de íons da atmosfera planetária. Em Marte, 29 potenciais casos de penetração de ondas na ionosfera foram identificados. O modo de onda de Alfvén foi identificado como o predominante na magnetosfera Venusiana, este que pode ser observado em todas as partes da magnetosfera, principalmente dentro da bainha magnética e no vento solar upstream da frente de choque.Plasma waves are considered as an essential factor in the magnetospheric physics, once they can transfer energy and momentum from the solar wind to the inner magnetospheric cavity. In Mars and Venus, where the magnetosphere is formed by the interaction of the solar wind with the upper atmosphere/ionosphere of the planet (induced magnetosphere), the low energy ion escape is related to the extreme ultra violet radiation and solar wind pressure. The solar wind pressure increases the wave production in the magnetosheath, since magnetic shielding is unable to prevent that Ultra low frequency waves generated in the sheath penetrate into the ionosphere. Thus, they can provide enough energy to accelerate ionospheric ions, so that they reach escape speed, contributing to the atmosphere erosion. In this thesis plasma waves have been studied in the induced magnetospheres of Mars and Venus using three different techniques: correlation lengths for both planets, wavelet transform in the identification of the main frequency of these waves in the magnetosheath of Mars and transport ratios for to identify dominant wave modes for Venus. It was found that the main frequencies in the magnetosheath of Mars are in the range between 5 and 20 mHz and these frequencies did not shown any dependence of the solar cycle. Correlation lengths around Mars were computed for MEX (electron density from 2004 to 2015) and MAVEN (electron density and magnetic field from 2014 to 2016) data. Correlation length in electron density data was found varying between 13 and 17 seconds (temporal scale) and between 5.5x10^3 km and 6.8x10^3 km (spatial scale) for MEX analysis. For MAVEN it varies between 11 and 16 seconds (temporal scale) and 2x10^3 - 4.5X10^3 km in spatial scale. In the magnetic field, correlation lengths are observed between 8-15 seconds (temporal scale) and between 1x10^3 and 5x10^3 km (spatial scale). In Venus similar correlation lengths have been seen using VEX data (2006-2014), it varies from 9 to 14 seconds (temporal) and from 2.8x10^3 to 5x10^3 km (spatial scale) in the electron density data. For magnetic field, correlation length was found between 7.5-11 seconds (temporal) and 1.7x10^3 4x10^3 km (spatial). For both planets it was seen that the sizes of the plasma regions are smaller than correlation lengths on them, which indicate that waves at the magnetosheath/MPB can be related to oscillations in the ionosphere. In a local region, wave trains cause resonance effects at planetary ionopause, which consequently contributes to the enhance ion escape from the atmosphere. For Mars, 29 cases of potential wave penetration into the ionosphere were identified. The predominant wave mode around Venus was Alfvenic mode, which can be observed everywhere, mostly inside of the magnetosheath and in the upstream solar wind.http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m21c/2018/09.24.18.04info:eu-repo/semantics/openAccessengreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPEinstname:Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)instacron:INPE2021-07-31T06:55:52Zoai:urlib.net:sid.inpe.br/mtc-m21c/2018/09.24.18.04.47-0Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bibdigital.sid.inpe.br/PUBhttp://bibdigital.sid.inpe.br/col/iconet.com.br/banon/2003/11.21.21.08/doc/oai.cgiopendoar:32772021-07-31 06:55:53.717Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)false
dc.title.en.fl_str_mv A study of plasma waves in the induced magnetospheres of Mars and Venus
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Estudo de ondas de plasma nas magnetosferas induzidas de Marte e Vênus
title A study of plasma waves in the induced magnetospheres of Mars and Venus
spellingShingle A study of plasma waves in the induced magnetospheres of Mars and Venus
Adriane Marques de Souza Franco
title_short A study of plasma waves in the induced magnetospheres of Mars and Venus
title_full A study of plasma waves in the induced magnetospheres of Mars and Venus
title_fullStr A study of plasma waves in the induced magnetospheres of Mars and Venus
title_full_unstemmed A study of plasma waves in the induced magnetospheres of Mars and Venus
title_sort A study of plasma waves in the induced magnetospheres of Mars and Venus
author Adriane Marques de Souza Franco
author_facet Adriane Marques de Souza Franco
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ezequiel Echer
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv Maurício José Alves Bolzam
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Renato Sergio Dallaqua
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Fábio Becker Guedes
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Manilo Soares Marques
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Edlo da Costa Júnior
dc.contributor.author.fl_str_mv Adriane Marques de Souza Franco
contributor_str_mv Ezequiel Echer
Maurício José Alves Bolzam
Renato Sergio Dallaqua
Fábio Becker Guedes
Manilo Soares Marques
Edlo da Costa Júnior
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv Ondas de plasma são consideradas como um fator essencial na física magnetosférica, já que as mesmas podem transferir energia e momento do vento solar para o interior da cavidade magnetosférica. Em Marte e Vênus, onde a interação do vento solar ocorre diretamente com a alta atmosfera/ionosfera do planeta (magnetosfera induzida), o escape de íons de baixas energias está relacionado à radiação no ultravioleta extremo e a pressão dinâmica do vento solar. A pressão dinâmica do vento solar aumenta a produção de ondas na bainha magnética, e como a blindagem magnética é incapaz de impedir que ondas de frequência ultra-baixa geradas na magnetobainha penetrem na ionosfera marciana, essas podem fornecer energia suficiente para acelerar íons ionosféricos, de modo que estes atinjam velocidade de escape, contribuindo para a erosão da atmosfera planetária. Nesta tese ondas de plasma foram estudadas nas magnetosferas induzidas de Marte e Vênus usando três diferentes técnicas: Comprimento de correlação para ambos os planetas, transformada ondeletas na identificação das principais frequências dessas ondas na bainha magnética de Marte e as taxas de transporte para a identificação dos modos de onda dominante para Vênus. As principais frequências identificadas na bainha magnética de Marte estão no range entre 5 e 20 mHz. Essas frequências não apresentam dependência com o ciclo solar. O comprimento de correlação em torno de Marte foi calculado usando dados da MEX (densidade de elétrons de 2004 a 2015) e da MAVEN (densidade de elétrons e campo magnético de 2014 a 2016). Nos dados de densidade de elétrons, o comprimento de correlação foi encontrado variando entre 13 e 17 segundos (escala temporal) e 5.5x10^3 6.8x10^3 km (escala espacial) para a análise usando dados da MEX. Para MAVEN, o comprimento de correlação varia entre 11 e 16 segundos (temporal) e entre 2x10^3 -4.5x10^3 km em escala especial. No campo magnético, comprimentos de correlação são observados entre 8-15 segundos (temporal) e entre 1x10^3 e 3x10^3 km (escala espacial). Em Vênus, comprimentos de correlação similares são observados usando dados da VEX (2006-2014), variando entre 9-14 segundos em escala temporal e entre 2.8x10^3- 5x10^3 km em escala espacial nos dados de densidade de elétrons. Para o campo magnético, o comprimento de correlação foi encontrado entre 7.5 e 11 segundos (temporal) e de 1.7x10^3 a 4x10^3 km (escala espacial). Para ambos os planetas foi visto que os tamanhos das regiões de plasma são menores que o comprimento de correlação nas mesmas. Isso indica que ondas na bainha magnética/MPB podem ser relacionadas a oscilações na ionosfera. Em uma região local, trens de onda causam efeitos ressonantes na ionopausa do planeta, que consequentemente contribui para o escape de íons da atmosfera planetária. Em Marte, 29 potenciais casos de penetração de ondas na ionosfera foram identificados. O modo de onda de Alfvén foi identificado como o predominante na magnetosfera Venusiana, este que pode ser observado em todas as partes da magnetosfera, principalmente dentro da bainha magnética e no vento solar upstream da frente de choque.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv Plasma waves are considered as an essential factor in the magnetospheric physics, once they can transfer energy and momentum from the solar wind to the inner magnetospheric cavity. In Mars and Venus, where the magnetosphere is formed by the interaction of the solar wind with the upper atmosphere/ionosphere of the planet (induced magnetosphere), the low energy ion escape is related to the extreme ultra violet radiation and solar wind pressure. The solar wind pressure increases the wave production in the magnetosheath, since magnetic shielding is unable to prevent that Ultra low frequency waves generated in the sheath penetrate into the ionosphere. Thus, they can provide enough energy to accelerate ionospheric ions, so that they reach escape speed, contributing to the atmosphere erosion. In this thesis plasma waves have been studied in the induced magnetospheres of Mars and Venus using three different techniques: correlation lengths for both planets, wavelet transform in the identification of the main frequency of these waves in the magnetosheath of Mars and transport ratios for to identify dominant wave modes for Venus. It was found that the main frequencies in the magnetosheath of Mars are in the range between 5 and 20 mHz and these frequencies did not shown any dependence of the solar cycle. Correlation lengths around Mars were computed for MEX (electron density from 2004 to 2015) and MAVEN (electron density and magnetic field from 2014 to 2016) data. Correlation length in electron density data was found varying between 13 and 17 seconds (temporal scale) and between 5.5x10^3 km and 6.8x10^3 km (spatial scale) for MEX analysis. For MAVEN it varies between 11 and 16 seconds (temporal scale) and 2x10^3 - 4.5X10^3 km in spatial scale. In the magnetic field, correlation lengths are observed between 8-15 seconds (temporal scale) and between 1x10^3 and 5x10^3 km (spatial scale). In Venus similar correlation lengths have been seen using VEX data (2006-2014), it varies from 9 to 14 seconds (temporal) and from 2.8x10^3 to 5x10^3 km (spatial scale) in the electron density data. For magnetic field, correlation length was found between 7.5-11 seconds (temporal) and 1.7x10^3 4x10^3 km (spatial). For both planets it was seen that the sizes of the plasma regions are smaller than correlation lengths on them, which indicate that waves at the magnetosheath/MPB can be related to oscillations in the ionosphere. In a local region, wave trains cause resonance effects at planetary ionopause, which consequently contributes to the enhance ion escape from the atmosphere. For Mars, 29 cases of potential wave penetration into the ionosphere were identified. The predominant wave mode around Venus was Alfvenic mode, which can be observed everywhere, mostly inside of the magnetosheath and in the upstream solar wind.
description Ondas de plasma são consideradas como um fator essencial na física magnetosférica, já que as mesmas podem transferir energia e momento do vento solar para o interior da cavidade magnetosférica. Em Marte e Vênus, onde a interação do vento solar ocorre diretamente com a alta atmosfera/ionosfera do planeta (magnetosfera induzida), o escape de íons de baixas energias está relacionado à radiação no ultravioleta extremo e a pressão dinâmica do vento solar. A pressão dinâmica do vento solar aumenta a produção de ondas na bainha magnética, e como a blindagem magnética é incapaz de impedir que ondas de frequência ultra-baixa geradas na magnetobainha penetrem na ionosfera marciana, essas podem fornecer energia suficiente para acelerar íons ionosféricos, de modo que estes atinjam velocidade de escape, contribuindo para a erosão da atmosfera planetária. Nesta tese ondas de plasma foram estudadas nas magnetosferas induzidas de Marte e Vênus usando três diferentes técnicas: Comprimento de correlação para ambos os planetas, transformada ondeletas na identificação das principais frequências dessas ondas na bainha magnética de Marte e as taxas de transporte para a identificação dos modos de onda dominante para Vênus. As principais frequências identificadas na bainha magnética de Marte estão no range entre 5 e 20 mHz. Essas frequências não apresentam dependência com o ciclo solar. O comprimento de correlação em torno de Marte foi calculado usando dados da MEX (densidade de elétrons de 2004 a 2015) e da MAVEN (densidade de elétrons e campo magnético de 2014 a 2016). Nos dados de densidade de elétrons, o comprimento de correlação foi encontrado variando entre 13 e 17 segundos (escala temporal) e 5.5x10^3 6.8x10^3 km (escala espacial) para a análise usando dados da MEX. Para MAVEN, o comprimento de correlação varia entre 11 e 16 segundos (temporal) e entre 2x10^3 -4.5x10^3 km em escala especial. No campo magnético, comprimentos de correlação são observados entre 8-15 segundos (temporal) e entre 1x10^3 e 3x10^3 km (escala espacial). Em Vênus, comprimentos de correlação similares são observados usando dados da VEX (2006-2014), variando entre 9-14 segundos em escala temporal e entre 2.8x10^3- 5x10^3 km em escala espacial nos dados de densidade de elétrons. Para o campo magnético, o comprimento de correlação foi encontrado entre 7.5 e 11 segundos (temporal) e de 1.7x10^3 a 4x10^3 km (escala espacial). Para ambos os planetas foi visto que os tamanhos das regiões de plasma são menores que o comprimento de correlação nas mesmas. Isso indica que ondas na bainha magnética/MPB podem ser relacionadas a oscilações na ionosfera. Em uma região local, trens de onda causam efeitos ressonantes na ionopausa do planeta, que consequentemente contribui para o escape de íons da atmosfera planetária. Em Marte, 29 potenciais casos de penetração de ondas na ionosfera foram identificados. O modo de onda de Alfvén foi identificado como o predominante na magnetosfera Venusiana, este que pode ser observado em todas as partes da magnetosfera, principalmente dentro da bainha magnética e no vento solar upstream da frente de choque.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-10-25
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
status_str publishedVersion
format doctoralThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m21c/2018/09.24.18.04
url http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m21c/2018/09.24.18.04
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação do INPE em Geofísica Espacial
dc.publisher.initials.fl_str_mv INPE
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE
instname:Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
instacron:INPE
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE
instname_str Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
instacron_str INPE
institution INPE
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
repository.mail.fl_str_mv
publisher_program_txtF_mv Programa de Pós-Graduação do INPE em Geofísica Espacial
contributor_advisor1_txtF_mv Ezequiel Echer
_version_ 1706809361995661312