Simulação numérica da dispersão do sulfeto de hidrogênio emitido por um reator UASB para tratamento de esgoto doméstico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Augusto,Matheus Ribeiro
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Calheiros,Herlane Costa, Carvalho,Vanessa Silveira Barreto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ambiente & Água
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-993X2017000200215
Resumo: Resumo O tratamento anaeróbio de águas residuárias pode produzir elevadas concentrações de sulfeto de hidrogênio (H2S), substância que apresenta forte odor, além de ser corrosivo e tóxico. Alguns dos métodos existentes para o controle do H2S demandam elevado custo de implantação e operação e, portanto, não são adotados. Dessa forma, o planejamento adequado da instalação de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) pode auxiliar na prevenção do impacto e de possíveis problemas com a população. Modelos matemáticos de dispersão atmosférica podem ser aplicados previamente para verificar o alcance do poluente e, portanto, subsidiar a definição do local mais adequado para instalação de uma ETE. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi analisar a dispersão atmosférica do H2S proveniente de uma unidade anaeróbia de tratamento de águas residuárias localizada em um bairro rural do município de Itajubá, MG, Brasil. Para isso, foi aplicado o modelo gaussiano AERMOD utilizando-se dados reais da taxa de emissão do poluente no reator anaeróbio, além de informações meteorológicas e geofísicas (relevo e uso do solo). Como resultado das simulações verificou-se que a pluma de odor foi orientada pelo relevo e se concentrou nas proximidades da unidade de tratamento, limitando o impacto ao bairro rural. O vento também exerceu influência direta na orientação do H2S para o período 1. No entanto, para o período 2, não se verificou a mesma tendência. Dessa maneira, constatou-se que a análise de características meteorológicas (principalmente a direção predominante dos ventos) e geofísicas da região e a aplicação de modelos matemáticos podem auxiliar na escolha do local mais adequado para a instalação de uma ETE.
id IPABHI-1_2e0233b62d9f5059d93ca471e3cea616
oai_identifier_str oai:scielo:S1980-993X2017000200215
network_acronym_str IPABHI-1
network_name_str Revista Ambiente & Água
repository_id_str
spelling Simulação numérica da dispersão do sulfeto de hidrogênio emitido por um reator UASB para tratamento de esgoto domésticoAERMODdispersão atmosféricaH2Sodor.Resumo O tratamento anaeróbio de águas residuárias pode produzir elevadas concentrações de sulfeto de hidrogênio (H2S), substância que apresenta forte odor, além de ser corrosivo e tóxico. Alguns dos métodos existentes para o controle do H2S demandam elevado custo de implantação e operação e, portanto, não são adotados. Dessa forma, o planejamento adequado da instalação de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) pode auxiliar na prevenção do impacto e de possíveis problemas com a população. Modelos matemáticos de dispersão atmosférica podem ser aplicados previamente para verificar o alcance do poluente e, portanto, subsidiar a definição do local mais adequado para instalação de uma ETE. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi analisar a dispersão atmosférica do H2S proveniente de uma unidade anaeróbia de tratamento de águas residuárias localizada em um bairro rural do município de Itajubá, MG, Brasil. Para isso, foi aplicado o modelo gaussiano AERMOD utilizando-se dados reais da taxa de emissão do poluente no reator anaeróbio, além de informações meteorológicas e geofísicas (relevo e uso do solo). Como resultado das simulações verificou-se que a pluma de odor foi orientada pelo relevo e se concentrou nas proximidades da unidade de tratamento, limitando o impacto ao bairro rural. O vento também exerceu influência direta na orientação do H2S para o período 1. No entanto, para o período 2, não se verificou a mesma tendência. Dessa maneira, constatou-se que a análise de características meteorológicas (principalmente a direção predominante dos ventos) e geofísicas da região e a aplicação de modelos matemáticos podem auxiliar na escolha do local mais adequado para a instalação de uma ETE.Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas2017-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-993X2017000200215Revista Ambiente & Água v.12 n.2 2017reponame:Revista Ambiente & Águainstname:Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHI)instacron:IPABHI10.4136/ambi-agua.1841info:eu-repo/semantics/openAccessAugusto,Matheus RibeiroCalheiros,Herlane CostaCarvalho,Vanessa Silveira Barretopor2017-03-07T00:00:00Zoai:scielo:S1980-993X2017000200215Revistahttp://www.ambi-agua.net/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ambi.agua@gmail.com1980-993X1980-993Xopendoar:2017-03-07T00:00Revista Ambiente & Água - Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHI)false
dc.title.none.fl_str_mv Simulação numérica da dispersão do sulfeto de hidrogênio emitido por um reator UASB para tratamento de esgoto doméstico
title Simulação numérica da dispersão do sulfeto de hidrogênio emitido por um reator UASB para tratamento de esgoto doméstico
spellingShingle Simulação numérica da dispersão do sulfeto de hidrogênio emitido por um reator UASB para tratamento de esgoto doméstico
Augusto,Matheus Ribeiro
AERMOD
dispersão atmosférica
H2S
odor.
title_short Simulação numérica da dispersão do sulfeto de hidrogênio emitido por um reator UASB para tratamento de esgoto doméstico
title_full Simulação numérica da dispersão do sulfeto de hidrogênio emitido por um reator UASB para tratamento de esgoto doméstico
title_fullStr Simulação numérica da dispersão do sulfeto de hidrogênio emitido por um reator UASB para tratamento de esgoto doméstico
title_full_unstemmed Simulação numérica da dispersão do sulfeto de hidrogênio emitido por um reator UASB para tratamento de esgoto doméstico
title_sort Simulação numérica da dispersão do sulfeto de hidrogênio emitido por um reator UASB para tratamento de esgoto doméstico
author Augusto,Matheus Ribeiro
author_facet Augusto,Matheus Ribeiro
Calheiros,Herlane Costa
Carvalho,Vanessa Silveira Barreto
author_role author
author2 Calheiros,Herlane Costa
Carvalho,Vanessa Silveira Barreto
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Augusto,Matheus Ribeiro
Calheiros,Herlane Costa
Carvalho,Vanessa Silveira Barreto
dc.subject.por.fl_str_mv AERMOD
dispersão atmosférica
H2S
odor.
topic AERMOD
dispersão atmosférica
H2S
odor.
description Resumo O tratamento anaeróbio de águas residuárias pode produzir elevadas concentrações de sulfeto de hidrogênio (H2S), substância que apresenta forte odor, além de ser corrosivo e tóxico. Alguns dos métodos existentes para o controle do H2S demandam elevado custo de implantação e operação e, portanto, não são adotados. Dessa forma, o planejamento adequado da instalação de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) pode auxiliar na prevenção do impacto e de possíveis problemas com a população. Modelos matemáticos de dispersão atmosférica podem ser aplicados previamente para verificar o alcance do poluente e, portanto, subsidiar a definição do local mais adequado para instalação de uma ETE. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi analisar a dispersão atmosférica do H2S proveniente de uma unidade anaeróbia de tratamento de águas residuárias localizada em um bairro rural do município de Itajubá, MG, Brasil. Para isso, foi aplicado o modelo gaussiano AERMOD utilizando-se dados reais da taxa de emissão do poluente no reator anaeróbio, além de informações meteorológicas e geofísicas (relevo e uso do solo). Como resultado das simulações verificou-se que a pluma de odor foi orientada pelo relevo e se concentrou nas proximidades da unidade de tratamento, limitando o impacto ao bairro rural. O vento também exerceu influência direta na orientação do H2S para o período 1. No entanto, para o período 2, não se verificou a mesma tendência. Dessa maneira, constatou-se que a análise de características meteorológicas (principalmente a direção predominante dos ventos) e geofísicas da região e a aplicação de modelos matemáticos podem auxiliar na escolha do local mais adequado para a instalação de uma ETE.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-993X2017000200215
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-993X2017000200215
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.4136/ambi-agua.1841
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas
dc.source.none.fl_str_mv Revista Ambiente & Água v.12 n.2 2017
reponame:Revista Ambiente & Água
instname:Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHI)
instacron:IPABHI
instname_str Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHI)
instacron_str IPABHI
institution IPABHI
reponame_str Revista Ambiente & Água
collection Revista Ambiente & Água
repository.name.fl_str_mv Revista Ambiente & Água - Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHI)
repository.mail.fl_str_mv ||ambi.agua@gmail.com
_version_ 1752129749940961280