Remoção de microcistina-LR da Microcystis aeruginosa utilizando bagaço de cana-de-açúcar in natura e carvão ativado
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ambiente & Água |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-993X2016000100188 |
Resumo: | Resumo Microcistina-LR é um tipo de toxina liberada pela cianobactéria Microcystis aeruginosa encontrada em mananciais de água usados para abastecimento humano que pode causar doenças e até mesmo a mortandade do homem se não for totalmente removida no tratamento convencional da água. A retenção desta toxina é muitas vezes realizada através do processo de adsorção em carvão ativado nas estações de tratamento de água. Neste estudo foi avaliada a utilização do bagaço de cana-de-açúcar in natura como bioadsorvente em comparação ao carvão ativado na retenção da microcistina-LR. Primeiramente foi caracterizado o bioadsorvente e o carvão ativado em função de suas características físicas e químicas, e posteriormente foram realizados ensaios de adsorção. O desempenho da adsorção foi avaliado pela eficiência da retenção da toxina e pela capacidade máxima adsortiva. As eficiências médias de retenção da toxina no carvão ativado resultaram em 65,25; 41,74 e 11,75%; e de 24,15; 18,92 e 12,27% no bagaço de cana-de-açúcar para as concentrações de 2,36, 3,33 e 3,83 µg L-1, respectivamente. O bioadsorvente apresentou eficiência de remoção da toxina similar àquela observada no carvão ativado para a concentração de 3,83 µg L-1. A capacidade máxima adsortiva obtida com o melhor ajuste linear para isoterma de Freundlich, foi de 6047,84 µg g-1 (concentração de toxina de 3,83 µg L-1) para o bagaço de cana-de-açúcar e de 338,61 µg g-1 (concentração de toxina de 2,36 µg L-1) para o carvão ativado. |
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Remoção de microcistina-LR da Microcystis aeruginosa utilizando bagaço de cana-de-açúcar in natura e carvão ativadoadsorçãoisoterma de Freundlichisoterma de Langmuir.Resumo Microcistina-LR é um tipo de toxina liberada pela cianobactéria Microcystis aeruginosa encontrada em mananciais de água usados para abastecimento humano que pode causar doenças e até mesmo a mortandade do homem se não for totalmente removida no tratamento convencional da água. A retenção desta toxina é muitas vezes realizada através do processo de adsorção em carvão ativado nas estações de tratamento de água. Neste estudo foi avaliada a utilização do bagaço de cana-de-açúcar in natura como bioadsorvente em comparação ao carvão ativado na retenção da microcistina-LR. Primeiramente foi caracterizado o bioadsorvente e o carvão ativado em função de suas características físicas e químicas, e posteriormente foram realizados ensaios de adsorção. O desempenho da adsorção foi avaliado pela eficiência da retenção da toxina e pela capacidade máxima adsortiva. As eficiências médias de retenção da toxina no carvão ativado resultaram em 65,25; 41,74 e 11,75%; e de 24,15; 18,92 e 12,27% no bagaço de cana-de-açúcar para as concentrações de 2,36, 3,33 e 3,83 µg L-1, respectivamente. O bioadsorvente apresentou eficiência de remoção da toxina similar àquela observada no carvão ativado para a concentração de 3,83 µg L-1. A capacidade máxima adsortiva obtida com o melhor ajuste linear para isoterma de Freundlich, foi de 6047,84 µg g-1 (concentração de toxina de 3,83 µg L-1) para o bagaço de cana-de-açúcar e de 338,61 µg g-1 (concentração de toxina de 2,36 µg L-1) para o carvão ativado.Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas2016-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-993X2016000100188Revista Ambiente & Água v.11 n.1 2016reponame:Revista Ambiente & Águainstname:Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHI)instacron:IPABHI10.4136/ambi-agua.1785info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida,Aline Rafaela dePassig,Fernando HermesPagioro,Thomaz AurélioNascimento,Priscila Tiemi Higuti doCarvalho,Karina Querne depor2016-01-27T00:00:00Zoai:scielo:S1980-993X2016000100188Revistahttp://www.ambi-agua.net/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ambi.agua@gmail.com1980-993X1980-993Xopendoar:2016-01-27T00:00Revista Ambiente & Água - Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas (IPABHI)false |
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