Evolução da pobreza extrema e da desigualdade de renda na Bahia: 1995 a 2009

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Osorio, Rafael Guerreiro
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Souza, Pedro Herculano Guimarães Ferreira de
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)
Texto Completo: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1012
Resumo: O objetivo deste trabalho é documentar a evolução da pobreza extrema e da desigualdade na Bahia. A pobreza extrema e a desigualdade de renda na Bahia tiveram duas quedas expressivas de 1995 a 2009, em períodos coincidentes, mas de extensão temporal diferente. A primeira queda ocorreu a partir de 1996. No caso da pobreza extrema, foi uma queda abrupta de 1996 a 1997, enquanto a desigualdade prosseguiu em queda até 1999. Depois de 1997 e 1999, respectivamente, ambas se estabilizaram até 2003, quando ocorreu a segunda queda. Desta feita, a desigualdade caiu abruptamente de 2003 a 2004, e a pobreza extrema esteve em queda até 2006. Após a segunda queda, ficaram no novo patamar até 2009. A desigualdade medida pelo coeficiente de Gini estacionou em torno de 0,55, e a taxa de pobreza extrema, em torno de 10% da população estadual.
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A desigualdade medida pelo coeficiente de Gini estacionou em torno de 0,55, e a taxa de pobreza extrema, em torno de 10% da população estadual.Submitted by Jhonathan Santos (jhonathan.santos@ipea.gov.br) on 2013-05-27T13:42:10Z No. of bitstreams: 1 td_1696.pdf: 831325 bytes, checksum: f105b6ccaa2389ca3fb6549d4d06ebc9 (MD5)Made available in DSpace on 2013-05-27T13:42:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 td_1696.pdf: 831325 bytes, checksum: f105b6ccaa2389ca3fb6549d4d06ebc9 (MD5) Previous issue date: 2012-0144 p.: il.Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Evolução da pobreza extrema e da desigualdade de renda na Bahia: 1995 a 2009Evolution of extreme poverty and income inequality in Bahia: 1995-2009Texto para Discussão (TD) 1696: Evolução da pobreza extrema e da desigualdade de renda na Bahia: 1995 a 2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookInstituto de Pesquisa Econômica AplicadaÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidasinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttp://www.ipea.gov.brreponame:Repositório Institucional da IPEA (RCIpea)instname:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)instacron:IPEABRPobreza extremaDesigualdade de rendaRedução da pobrezaporDescrever a evolução da pobreza extrema e da desigualdade de renda na Bahia no período 1995-2009.A alternativa mais direta para calcular os intervalos das estimativas de pobreza e desigualdade, considerando-se a complexidade da amostra, seria incorporar o desenho amostral no cálculo da variância usando procedimentos disponíveis nas últimas gerações dos programas mais usados na produção de estatísticas sociais. Embora só a partir de 2001 o IBGE tenha passado a incluir variáveis que marcam os estratos e os conglomerados nos arquivos de microdados, permitindo uma incorporação aproximada do desenho amostral da pesquisa, o IBGE forneceu ao Ipea estas variáveis para o período 1992 - 1999. Todavia, nem todos os indicadores aqui empregados podem ter seus intervalos calculados com comandos-padrão mediante a especificação do desenho amostral usando estas variáveis – ao menos, não com o programa usado. Para contornar esse obstáculo, foi usada a técnica de bootstrap, que, por meio de substituição e repetição de observações, cria novas amostras a partir da amostra original e recalcula as estatísticas, obtendo uma aproximação empírica das suas distribuições, a partir das quais são calculadas as estimativas de intervalo. O bootstrap foi feito respeitando-se a complexidade do desenho amostral da PNAD, com os domicílios sendo substituídos por meio de retirada e replicações de conglomerados nos estratos. Para cada estatística, foram geradas 500 novas amostras. Contudo, a limpeza da base para a retirada dos casos de renda ignorada e das famílias com renda zero faz com que, em muitos estratos, reste apenas um conglomerado. E a posterior desagregação geográfica amplia o problema, pois em alguns municípios há apenas um conglomerado urbano e um rural. Nestes estratos, não é possível aplicar o bootstrap, o que gera perdas adicionais de população.Série monográfica: Texto para Discussão ; 1696Referências Bibliográficas: inclui referências bibliográficasAcesso AbertoLicença ComumHerein a characterization of the evolution of extreme poverty and income inequality in Bahia is presented. Extreme poverty and income inequality in Bahia fell twice from 1995 to 2009, in roughly the same periods, but at different pace. The first fall begins in 1996. For extreme poverty, it was a sudden fall ending in 1997, whilst inequality kept falling till 1999. After 1997 e 1999, extreme poverty and income inequality were stagnant up to 2003, when the second fall starts. This time, the income inequality fall was abrupt and ended in 2004, while extreme poverty diminished until 2006. The second fall took both to a lower level where they remained in 2009. Inequality measured by the Gini coefficient was stable about 0,55, and the extreme poverty rate was around 10% of the state population.Infraestrutura Econômica, Social e UrbanaDesenvolvimento RegionalORIGINALtd_1696.pdftd_1696.pdfapplication/pdf831325http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1012/1/td_1696.pdff105b6ccaa2389ca3fb6549d4d06ebc9MD51TEXTtd_1696.pdf.txttd_1696.pdf.txttext/plain77704http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1012/2/td_1696.pdf.txt7f2e433326515a7914c626e785ca96d1MD5211058/10122021-02-18 17:33:02.31Repositório InstitucionalPUB
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