Perfil cl??nico e epidemiol??gico da Leishmaniose Tegumentar Americana no Hospital de Doen??as Tropicais da Universidade Federal do Tocantins

• Autor(a) principal: SILVEIRA, SILVESTRE J.S. da
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
• Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/31519
• topic: microorganisms; parasites; infectious diseases; animal tissues; skin; clinical trials; patients testing; radioimmunology; interferon; gamma radiation; epidemiology; therapy; diagnostic techniques; drugs; spatial distribution; time dependence; brazil

As les??es de pele e mucosas da Leishmaniose Tegumentar s??o indolores, o que retarda sua busca por tratamento, podendo sobrevir deformidades estigmatizantes. No Tocantins, flebotom??neas Lutzomyia sp transmitem principalmente a Leishmania braziliensis. Foram analisados os prontu??rios dos 331 pacientes notificados por LTA ao SINAN pelo HDT/UFT, no per??odo de 2010 a 2016, objetivando apresentar seu perfil cl??nico-epidemiol??gico. Encontrando 92,14% de residentes no Tocantins, os 83,99% de casos aut??ctones corroboraram a endemicidade na regi??o. Com 83,08% de moradores urbanos, a zona periurbana foi subestimada. As tr??s faixas et??rias mais prevalentes somaram dos 20 aos 49 anos, 51,65%, equivalente ?? idade predominante da popula????o economicamente ativa. O sexo masculino predominou com 76,43%; as ocupa????es com atividades agro-pecu??rias responderam pela metade dos casos; 13,90% como doen??as ocupacionais. A forma cut??nea ocorreu em 88,82%, a mucosa em 11,18%, e destas, 35,13% mostraram cicatrizes cut??neas. Coinfec????o LTA-HIV foi confirmada em 1,81% dos casos. O crit??rio cl??nico-laboratorial (94,26%) foi o mais utilizado para confirmar o diagn??stico: 75,83% dos pacientes realizaram o exame parasitol??gico direto por escarifica????o da les??o, com positividade de 83,66%. A terap??utica usada: 82,17% com meglumina e 13,60% com anfotericina B; falha terap??utica em 0,6% dos casos. Mas sucedeu-se evolu????o para cura em 95,47% dos casos notificados. O deslocamento populacional, por obras de impacto ambiental, como a usina hidrel??trica de Estreito-MA inaugurada em 2012, ou pelo pr??prio florescimento das cidades tocantinenses, avultando as zonas periurbanas, favoreceram a ocorr??ncia de antropozoonoses como a LTA.