Desenvolvimento de eletrodos de troca i??nica eletroqu??mica para o tratamento de rejeitos contendo ??ons cr??mio ou c??sio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MANOSSO, HELENA C.
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Tese
Título da fonte: Repositório Institucional do IPEN
DOI: 10.11606/T.85.2006.tde-08062007-145808
Texto Completo: http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/11439
Resumo: Atualmente s??o muito discutidos temas que abordam a preserva????o do meio ambiente, para o desenvolvimento de tecnologias de produ????o que n??o a agridam, gerando res??duos menos t??xicos e em menor quantidade. Res??duos poluentes contendo metais como o cr??mio, t??m sido lan??ados nos solos e rios, degradando a ??gua utilizada para o consumo humano. N??o diferentes s??o os problemas decorrentes de atividades nucleares, as quais geram rejeitos nas instala????es e laborat??rios de pesquisa. Embora estes rejeitos n??o sejam lan??ados no meio ambiente, muitas vezes encontram-se armazenados em laborat??rio inadequadamente, o que pode resultar em graves acidentes. Na inten????o de solucionar estes problemas, existem v??rias t??cnicas para o tratamento de rejeitos, entre elas a troca i??nica eletroqu??mica (EIX ?? electrochemical ion exchange). A EIX ?? um processo avan??ado que une as vantagens da troca i??nica convencional com o fato de usar como reagente o el??tron, reduzindo consideravelmente o volume da solu????o a ser tratada. Esta t??cnica consiste na elabora????o de um eletrodo, no qual o trocador i??nico ?? incorporado fisicamente em uma estrutura do eletrodo com um aglutinante. Optou-se neste trabalho pela resina cati??nica Amberlite CG-50 para o tratamento dos rejeitos contendo ??ons cr??mio e o trocador cati??nico inorg??nico fosfato de zirc??nio para os ??ons c??sio, pois apresentam boa estabilidade qu??mica em meio oxidante e perante radia????o ionizante. A quantidade de carv??o, de grafita e aglutinante para a formula????o do eletrodo mais eficiente tamb??m foi estudada. Ap??s a escolha dos melhores eletrodos, verificaram-se reten????es para o Cr e para o Cs da ordem de 99,3% e 99,8%, respectivamente. A elui????o completa tanto do ??on cr??mio quanto do ??on c??sio, sem nenhuma adi????o de reagentes, revelou-se uma das principais vantagens deste processo, o que torna poss??vel a reutiliza????o do eletrodo sem perda de sua capacidade. Com base nos resultados apresentou-se um processo cont??nuo de tratamento de rejeitos utilizando-se uma c??lula eletrol??tica de fluxo (CELFLUX) de alta capacidade de reten????o para o ??on Cr e Cs. A alta efici??ncia desta c??lula tanto na reten????o quanto na elui????o, levando a uma redu????o importante no volume do rejeito e, at?? mesmo, possibilitando a reutiliza????o dos ??ons separados, torna o processo altamente vi??vel para o emprego industrial.
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