Conservação pós-colheita de pêssegos com aplicação de revestimentos aditivados de extrato de erva-mate

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sapelli,Karla Siebert
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Faria,Cacilda Márcia Duarte Rios, Botelho,Renato Vasconcelos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Food Technology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232020000100433
Resumo: Resumo O objetivo do presente estudo foi verificar o potencial da aplicação de revestimentos à base de fécula de mandioca (F), aditivados de extrato (E) de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hill), na conservação pós-colheita de pêssegos. Foram utilizados frutos cv. Della Nona e os tratamentos aplicados foram: frutos sem revestimento (Testemunha), frutos com revestimentos à base de fécula de mandioca aditivados de extrato de erva-mate nas concentrações de 0 g L-1 (F+0%E), 5 g L-1 (F+5%E), 10 g L-1 (F+10%E) e 15 g L-1 (F+15%E). Os frutos foram armazenados por 10 dias a 1 °C, com 95% de umidade relativa (UR). Para avaliação da qualidade pós-colheita dos frutos, foram realizadas análises físico-químicas, incluindo sólidos solúveis, acidez titulável, perda de massa e firmeza. Para avaliação do efeito in vitro dos revestimentos no crescimento do fungo Monilinia fructicola, agente causal da podridão parda, avaliou-se a germinação de conídios e a área abaixo da curva de crescimento micelial. Para avaliação do controle da podridão parda in vivo, determinou-se incidência (%) e índice de infecção, e as enzimas peroxidase e polifenoloxidase. Observou-se que o uso de revestimentos reduziu a perda de massa dos frutos em 50%, aumentou o teor de sólidos solúveis e intensificou a coloração vermelha dos frutos, tornando-os mais atraentes ao consumidor. Além disso, houve aumento da atividade da enzima peroxidase em frutos revestidos e o tratamento com aditivo de 15% de extrato de erva-mate inibiu o desenvolvimento de podridão parda nos pêssegos.
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