Prevenção e diagnóstico da tuberculose

• Autor(a) principal: FEITOSA, Jéssica Steffanie
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/34430
• topic: Tuberculose; Prevenção

A tuberculose é uma doença muito contagiosa e milenar, ela é conhecida também como “tísica pulmonar”. O órgão mais afetado é o pulmão, porém pode acometer outros órgãos como a pele, os rins, os gânglios e os ossos. O contágio ocorre por meio de partículas exaladas no ar pela pessoa doente, através da fala, espirro e tosse sendo a forma mais comum de transmissão, a pessoa infectada lança os bacilos no espaço. As pessoas têm o contato frequente e convive com proximidade com o doente que acaba aspirando esses bacilos e pode adoecer. O bacilo chega fica em média no ambiente por 8 horas, levando em consideração que ambientes não ventilado e arejado o risco é maior. O principal sintoma da tuberculose é a tosse, a pessoa pode chegar a tossir meses, sem perceber que está com tuberculose, outros sintomas incluem o emagrecimento, febre baixa, falta de apetite e suor noturno, por isso devemos dar atenção a tosse, principalmente quando ela dura mais de três semanas. Não é sempre que aparece todos os sintomas juntos, dificultando assim o diagnóstico e tratamento precoce. Primeiramente o paciente passa por um questionário que é embasado pela história de adoecimento e também pelo exame clínico, que deve ser confirmado por exames específicos, como o raio-X do tórax seguido da cultura e baciloscopia do escarro, o médico pode solicitar outros exames como por exemplo a biópsia se for em outra região. A primeira barreira de prevenção contra a forma mais agressiva é feita através da vacina BCG, que é feita a aplicação a partir do primeiro mês de vida da criança, diminuindo as chances de desenvolver meningite tuberculose, mas a eficácia não é a mesma contra a tuberculose pulmonar. A outra barreira é através da prevenção secundária com isoniazida, essa proteção é indicada para as indivíduos que convivem diretamente com a pessoa doente, seja no trabalho ou em casa. Essa proteção extra é recomendada após a avaliação da prova tuberculínica e do raio-X de tórax de todas as pessoas mais próximas.