Tratamento fisioterapêutico precoce, pós-cirúrgico, na lesão do manguito rotador: tendão do musculo supra espinhal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RIBEIRO, Leonardo da Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/55176
Resumo: O complexo articular do ombro é constituído por quatro ossos, úmero, escápula, clavícula e esterno, possuindo quatro articulações, glenoumeral, esternoclavicular, acrômioclavicular e escapulotorácica, tornando-o assim muito complexo e funcional. Por ter grande mobilidade, se faz necessário a presença de estabilizadores. Os principais estabilizadores ativos do ombro são os músculos do manguito rotador. O manguito é constituído pelos tendões de quatro músculos são eles, subescapular, supraespinhal, infraespinhal e redondo menor. Quando há uma lesão em algum desses tendões, proporciona um quadro de dor, incapacidade e instabilidade, por isso se faz necessário o tratamento, sendo ele conservador ou cirúrgico a depender do nível de lesão, podendo ser parcial ou completa. Quando há o rompimento completo se faz necessário o tratamento cirúrgico (a depender do caso) e uma reabilitação fisioterapêutica. O presente trabalho tem como objetivo compreender a importância do tratamento fisioterapêutico precoce na reabilitação de uma lesão do manguito rotador, em evidencia no musculo supraespinhal após a cirurgia de reparo do tendão. Foi realizado uma revisão bibliográfica de forma a compara a fisioterapia precoce e tardia na reabilitação na lesão de manguito rotador, onde foram utilizados como estratégia de busca livros, monografias, dissertações e artigos científicos indexados em bancos de dados, entre eles, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico, Semantic Scholar e PubMed, abrangendo o período de 1995 a 2021. De acordo com os estudos analisados, conclui-se que fisioterapia precoce tem um ganho de amplitude ativa maior nos primeiros três meses, em comparação com a fisioterapia tardia, no entanto, em um ano os resultados são os mesmos. Já em relação a cicatrização do tendão, a mobilização tardia, apresentou uma taxa de cicatrização um pouco mais rápida. Constatou-se que a fisioterapia é fundamental para o tratamento da lesão de manguito, sendo utilizada tanto no tratamento conservador quanto no cirúrgico, sendo importantíssima nos períodos pré e pós operatórios.
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