Hipotireoidismo em cães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44966 |
Resumo: | O hipotireoidismo canino é uma das endocrinopatias mais comuns na rotina clínica e afeta, principalmente, cães de meia idade a idosos. O objetivo geral deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura abordando, de forma geral, a ocorrência do hipotireoidismo em cães. A origem é multifatorial, por esse motivo se divide o hipotireoidismo em primário, secundário e terciário, podendo haver, ainda o cretinismo, que acomete cães jovens influenciando no seu desenvolvimento. O hipotireoidismo primário ocorre quando há disfunção da tireoide, o secundário quando há disfunção na hipófise e o terciário quando há disfunção hipotalâmica, os três resultam em redução da síntese e secreção dos hormônios tireoidianos. Os sinais clínicos podem ser variados e podem ocorrer em quase todos os sistemas, devido a atuação desses hormônios em quase todo o organismo do animal. O diagnóstico é realizado através da avaliação em conjunto dos sinais clínicos, exames laboratoriais e dosagens hormonais, sendo que as dosagens hormonais é que irão, em associação, fechar o diagnóstico. As dosagens hormonais não são fidedignas se avaliadas isoladamente. O tratamento, basicamente, se resume em reposição hormonal de forma que mimetize a secreção natural pela glândula. O prognóstico vai variar de acordo com o tipo de hipotireoidismo, a idade do animal e se há doenças concomitantes. Este estudo permitiu a elucidação acerca do hipotireoidismo canino, por se tratar de uma endocrinopatia bastante frequente e que pode ter um difícil diagnóstico, principalmente pela existência da síndrome do eutireoideo doente. A partir das informações obtidas, é possível inferir que o hipotireoidismo é uma das principais causas do acúmulo de lipídeos, facilitando o aparecimento de doenças concomitantes, além disso, sinais clínicos não são patognomônicos, o que acaba por dificultar o diagnóstico precoce. |
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