A importância da prática do serviço social frente à política de saúde mental brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Brenda Stéfani de Andrade
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/37147
Resumo: No que tange a importância da prática do serviço social frente à política de saúde mental, observou-se através da Revisão Bibliográfica de característica qualitativa, metodologia na qual foi utilizada para a realização da pesquisa, que a saúde mental desde os tempos primórdios sempre foi vista de forma estigmatizada, onde os problemas psicológicos eram considerados como loucura diante da sociedade, pois a população era regida por crenças limitantes devido a não entenderem que o ser humano é um ser psicossocial. Portanto, a problemática deste estudo foi compreender qual a relevância do serviço social frente à política de saúde mental brasileira, devido aos preconceitos sobre a mesma terem se enraizado na cultura. Sendo assim, este fato levou as pessoas a adotarem o isolamento como uma proposta de evitar o que era desconhecido com profundidade, ou seja, o indivíduo que possuía alguma questão mental assim como depressão, vícios químicos, ou até mesmo problemas genéticos em relação ao seu psicológico, era recluso do convívio social, e não havia um tratamento digno para o mesmo. Devido a isso, o objetivo da vigente revisão bibliográfica buscou explanar a importância do serviço social como atuante na quebra dos estigmas sociais, pois em 1980 com a Reforma Psiquiátrica começam a surgir às equipes multidisciplinares na qual o assistente social se insere, podendo agora analisar o contexto social do usuário, compreender sua demanda, fortalecer seus vínculos familiares, trabalhar para o rompimento dos estigmas e inseri-lo novamente na vida comum, garantindo seus direitos através das políticas de saúde mental. Os principais resultados obtidos nessa pesquisa foram: os estigmas ainda perpetuam a sociedade, o assistente social ainda possui muitas demandas na saúde mental no que tange a romper com essas discriminações, e os usuários ainda precisam desse aparato psicossocial. Portanto, compreendeu-se que o serviço social se faz indispensável na saúde mental, sua importância não se dá apenas por ser uma profissão que trabalha as vulnerabilidades sociais, mas que é embasada em um diferencial ético-político que visa emancipar os usuários a serem autores de suas vidas, razão tão necessária para os indivíduos que acarretam questões mentais.
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